Estágio Estudo de Caso
Por: sabrinax • 6/8/2024 • Trabalho acadêmico • 2.146 Palavras (9 Páginas) • 68 Visualizações
PROFEI
Projeto de Pesquisa
Mestrado
LINHA DE PESQUISA: Práticas e Processos Formativos de Educadores para a Educação Inclusiva.
Educação: Desigualdade, Diferenças e Inclusão.
ALUNO:
JACUTINGA
2023
RESUMO
O objetivo desta pesquisa é buscar diferentes maneiras pedagógicas para auxiliar na aprendizagem dos alunos com deficiência, auxiliando nos seus aspectos sociais e intelectuais e contribuindo para o processo de aprendizagem. A deficiência é caracterizada pelo não funcionamento cognitivo que não corresponde a média esperada, apresentando características abaixo do normal, assim esta criança precisa de auxílio para executar diferentes atividades, até mesmo nos aspectos motor e psicológicos. Na escola crianças com deficiência passam por grandes processos para construção do conhecimento, no nível de alfabetização a criança pode ser auxiliada através de novas metodologias, afim de fazer com ela consiga apreender e se desenvolver dentro da sua capacidade intelectual, os professores por sua vez devem se preparar para receber uma criança com tais deficiências, utilizando conteúdos e metodologias adequadas na sala de aula, já que uma criança com deficiência, precisara mais do auxílio do professor, visando novas metodologia o professor poderá utilizar da tecnologia disponível na escola e de recursos pedagógicos de acordo com sua idade. Dentre os recursos pedagógicos podemos utilizar jogos, materiais lúdicos, histórias, imagens e a tecnologia para auxiliar nestes contextos, fazendo assim que a escola passe a ser um ambiente acolhedor e inclusivo, adaptando-se no processo de ensino-aprendizagem.
Palavra Chave: Alfabetização. Intelectual. Deficiência. Inclusivo.
INTRODUÇÃO.
A inclusão no processo educacional está cada dia sendo mais desafiador dentro das instituições, as diferenças sociais e o ambiente pedagógico não colaboram muito para o processo. A desigualdade esta presente nas escolas e nos ambientes escolares, vemos que ainda temos muito que conquistar em níveis educacionais e de inclusão. As diferenças das sociedades têm impactos até mesmo dentro das salas de aula, os vários níveis da sociedade trazem para sala alunos com pensamentos e ideais de vida diferenciada, observamos nos ambientes educacionais que os menos favorecidos da sociedade tem níveis de conhecimentos menores e sofrem com a exclusão até mesmo dentro da escola, onde passam a maior parte do tempo pois a família confia na escola não só os aspectos pedagógicos de aprendizagem, mas a educação e a alimentação adequada deste aluno.
A inclusão passa por um processo de significação dentro das escolas, esse processo ainda requer muitas melhorias, os alunos ainda sofrem preconceitos e não tem acessibilidade adequada para seu desenvolvimento psíquico e motor, a educação precisa ser reavaliada em nível de inclusão, hoje as pessoas inclusas não exercem seus direitos e são alienas a não poder exerce-los. Embora ainda as escolas contam com profissionais para acompanhar o aluno incluso, as melhorias nesse processo ainda são eminentes, há muito que investir na inclusão e na educação em si. A escolha desta linha de pesquisa que norteia este projeto foi por compreender as mudanças que o conceito sobre as mudanças que a educação inclusiva está sofrendo, se antes já era difícil incluir, hoje este desafio está mais difícil perante a sociedade que vivemos, a inclusão também requer participação da família no ambiente escolar, onde hoje na ausência da família dentro da escola está cada vez mais complicado para os alunos que necessitam de cuidados especiais. Sabe-se que os pais trabalham e que de um jeito ou de outro acabam deixando até suas obrigações para que a escola resolva. A escola está num momento complicado quando o assunto é família. Como já não é mais a família tradicional: pai, mãe e filho, muitas vezes, a escola não sabe ainda lidar com os novos responsáveis que aparecem, vez ou outra, na escola.
OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS.
Pretende-se alcançar desenvolvimento cognitivo dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, a análise sobre esses resultados é sempre feita a partir do aluno, observando suas potencialidades e seus limites.
Mas outro fator deste desenvolvimento também deve ser analisado, o professor; a metodologia que foi utilizada neste processo e a relação afetiva que há entre eles. O professor é a peça chave do processo de aprendizagem, é ele quem dá subsídios para que o aluno aprenda e se desenvolva cada vez mais dentro ou fora dos muros da escola (ROSSINI, 2007).
O vínculo afetivo entre professor e aluno também é relevante, pois segundo Rossini (2007), onde há afetividade, há aprendizagem. Quando o aluno apresenta dificuldades de aprendizagem é sinal que em determinada parte do processo alguma coisa não aconteceu, ou não aconteceu no nível que era esperado.
Fernandez (1990), fala em um processo de aprender, ou seja, a aprendizagem não é um insight, um momento, tem que acontecer ao longo do tempo, envolvendo vários fatores fundamentais: o organismo, a inteligência, a vontade, o ambiente, o professor e o aluno.
Como são fundamentais, se algum destes fatores for excluído ou pulado, o processo será alterado e a aprendizagem não será efetivada, nesse momento surgem as possíveis causas para esse insucesso. De acordo com Fernandez (1990):
Os fatores externos: que são os problemas de aprendizagem relativo, que podem estar associados as práticas do professor, suas metodologias, se o ambiente é prazeroso, atrativo, se existem vínculos emocionais com o professor e com os outros alunos, se existe participação e acompanhamento da família, e nutrição adequada. Os fatores internos: que são problemas de aprendizagem, que comumente estão associados a fatores genéticos, ou psicológicos. Neste caso é preciso conhecer o histórico familiar desta criança (FERNANDEZ, 1990, p.38)
De acordo com os estudos da autora pode-se afirmar que metade dos casos de dificuldades de aprendizagem está relacionada às metodologias adotadas pela escola, que muitas vezes, adota uma única metodologia voltada para a grande massa, e os professores por falta de capacitação, não adaptam essas metodologias para os alunos que tem mais dificuldades.
Portanto, a aprendizagem tem que ser vista como um processo total, no qual interfere em (e reciprocamente recebe interferências) todas as instâncias com as quais o aprendiz interage. É importante pontuar que ignorar isso é negar a própria natureza relacional e integradora do ser humano.
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