FICHAMENTO: Metodologia do Trabalho Científico
Por: Elizeu Won Ancken • 5/4/2019 • Resenha • 1.584 Palavras (7 Páginas) • 314 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
FACULDADE DE DIREITO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
PROFESSORA: LAURA ARLENE SARÉ XIMENES PONTE
ALUNA: BEATRIZ DOS SANTOS PASTANA
Beatriz dos Santos Pastana
FICHAMENTO: Metodologia do Trabalho Científico.
Belém-Pará
2017
FICHAMENTO: Metodologia do Trabalho Científico.[1]
SEVERINO, Antônio Joaquim. O trabalho acadêmico: orientações gerais para o estudo na universidade. In: Metodologia do Trabalho Científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2016. (p.40-52).
Resumo
Antônio Joaquim Severino deixa explícito neste capítulo algumas referências às principais modalidades de estudo que considera fundamentais para a formação universitária. O autor trata de questões relacionadas a organização geral da vida de um estudante, perpassando pela leitura, escrita e debate de documentos como forma de mediação imprescindível ao bom aproveitamento dos cursos. Severino destaca algumas diretrizes para o bom aproveitamento da vida universitária, a saber:
2.1. A organização da vida universitária.
“Ao iniciar essa nova etapa de sua formação escolar, a etapa do ensino superior, o estudante dar-se-á conta de que se encontra diante de exigências específicas para a continuidade de sua vida de estudos. Novas posturas diante de novas tarefas ser-lhe-ão logo solicitadas”. (p.40)
2.1.1 Um investimento autônomo:
“Em primeiro lugar, é preciso que o estudante se conscientize de que devorante o resultado do processo depende fundamentalmente dele mesmo. [...] O aprofundamento da vida científica passa a exigir do estudante uma postura de autoatividade didática que precisa ser crítica e rigorosa”. (p.40)
“Em segundo lugar [...] deve o estudante empenhar-se num projeto altamente individualizado, apoiado no domínio e no manejo de uma série de instrumentos. [...] a assimilação de conteúdos já não pode mais ser feita de maneira passiva e mecânica, como costuma ocorrer, muitas vezes, nos ciclos anteriores”. (p.41)
2.1.2 Os instrumentos de trabalho
“A formação universitária acarreta quase sempre atividades práticas, de laboratório ou de campo, culminando no fornecimento de algumas habilidades profissionais de cada área”. (p.41)
2.a. Formando a biblioteca pessoal
“Ao dar início a vida universitária, o estudante precisa começar a formar sua biblioteca pessoal [...]. Essa biblioteca deve ser especializada e qualificada”. (p.42)
“O estudante precisa munir-se de textos básicos para o estudo de sua área específica [...]. Esses textos desempenham, pois, o papel de fontes de consulta das primeiras categorias a partir das quais se desenvolverão os vários discursos científicos”. (p.42/43)
2.b O papel das revistas
“[...] A assinatura de periódicos especializados é hábito elementar para qualquer estudante exigente. Tais revistas mantêm atualizada a informação sobre as pesquisas que se realizam nas várias áreas do saber, assim como a bibliografia referente a estas”. (p.44)
“A internet com todos os seus desdobramentos e possibilidades midiáticas [...] torna-se então uma impressionante ferramenta de trabalho para o estudante universitário. [...] Mas a utilização dos recursos informáticos também exige do estudante toda uma renovada estratégia de abordagem [...]”. (p.46)
2.1.3 O aproveitamento de aulas
“Uma vez documentada a matéria abordada em aula, devem ser igualmente documentados os elementos complementares a essa matéria e que são levantados mediante pesquisa”. (p.47)
3.a Tomando e retomando os apontamentos
“As informações colhidas nas aulas expositivas, nos debates em grupo, nos seminários e conferências são assinaladas, num primeiro momento, de maneira precária e provisória, nos cadernos de anotações. Ao retomar, em casa, as anotações, o estudante submetê-las-á a um processo de correção, de complementação e de triagem após o qual serão transcritas nas fichas de documentação”. (p.47)
3.b Realizando pesquisa complementar...
“Procura-se assim, recompor o texto, complementando-o com esclarecimentos pertinentes que vão ajudar a compreender melhor as informações prestadas”. (p.48)
2.1.4 A disciplina do estudo
“Pressupõe-se um mínimo de organização da vida de estudos [...]” (p.49)
“[...] exige-se [...] organização sistemática do tempo disponível para o estudo em casa, indispensável para um aproveitamento mais inteligente do seu curso de graduação, com um mínimo de capacitação qualitativa [...]”. (p.50)
4.a Administrando o tempo
“Feito o levantamento do tempo disponível, predetermina-se um horário para o estudo em casa. E uma vez estabelecido o horário, é necessário começar sem muitos rodeios e cumpri-lo rigorosamente, mantendo um ritmo de estudo”. (p.50)
4.b No caso do estudo em grupo
“Uma vez reunidos [...] os elementos do grupo devem desencadear o trabalho sem maiores rodeios, definindo-se tarefas, as várias etapas a serem vencidas[...]”. (p.51)
4.c Preparando e revendo a aula
“A revisão da aula situa-se como a primeira etapa de personalização da matéria estudada”. (P.52)
Resumo: Metodologia do Trabalho Científico – Antônio Joaquim Severino
3.1: O MÉTODO COMO CAMINHO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO A prática científica é feita por meio da utilização de instrumentos tecnológicos, mas todo esse arsenal tecnológico não é utilizado de maneira aleatória, segue um cuidadoso plano de utilização que se dá em função de um método. Há, na pesquisa científica, um procedimento metodológico adequado, em função do qual a utilização e aplicação das técnicas são dadas. Porém, não basta apenas seguir um método e aplicar as técnicas, é necessário, para pesquisa científica, que o procedimento metodológico esteja referido a um fundamento epistemológico, esse fundamento epistemológico que irá sustentar e explicar a metodologia aplicada. E esses fundamentos epistemológicos são as teorias com dados empíricos. Antes de falar dos paradigmas epistemológicos, o autor fala sobre a maneira como se dá a metodologia da investigação científica, quais são os procedimentos. A ciência tem um método próprio que irá diferenciar ela das outras ciências. Os procedimentos são: 1. Observação: observar fatos. Os mesmos fatos só que em situações variadas, mas os fatos não se explicam por si sós, é necessário saber a causa dos fenômenos e fatos observados; 2. Causa dos fenômenos: qual a relação causal constante entre eles; 3. Formulação de hipótese: propor uma hipótese para explicar a causa do fenômeno; 4. Verificação da hipótese: é a verificação experimental feita, já com a hipótese levantada. Se a hipótese for comprovada após testada, ela vira lei. Caso haja mais de uma lei para explicar a causa de um fenômeno, tem-se, então, uma teoria. E caso várias teorias se encontrem em um determinado fato, chama-se de sistema.
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