FICHAMENTO METODOLOGIA PARA QUEM QUER APRENDER, PEDRO DEMO CAPÍTULO: ESTUDAR

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FICHAMENTO
METODOLOGIA PARA QUEM QUER APRENDER, PEDRO DEMO
CAPÍTULO: ESTUDAR

 

 

 

 

 

 ANA LÍCIA FIGUEUREDO ALENCAR

 

 

 

 

 

 

 

 

AGOSTO/2015

FORTALEZA, CE

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ANA LÍCIA FIGUEIREDO ALENCAR

 

 

 

 

 

 

 

 

FICHAMENTO
METODOLOGIA PARA QUEM QUER APRENDER, PEDRO DEMO
CAPÍTULO: ESTUDAR

 

 

 

 

 

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina de Produção do Trabalho Científico referente a nota parcial 1, à Professora Aline Maria Matos Rocha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGOSTO/2015
FORTALEZA, CE

Capítulo 13 – Estudar

A motivação é um elemento muito importante quando nos referimos ao ato de estudar. Alguém estudioso provavelmente tem alguma motivação para tal. Não é sempre prazeroso, dificilmente o que é importante dá prazer ao estudar, mas quando se tem motivação, estudar passa a ter sentido quando colocamos um objetivo a ser alcançado, sendo esse objetivo a motivação. Um bom profissional estuda bastante até chegar a certo objetivo. Devemos tomar o estudo como um trabalho, se dedicando, se esforçando, e renunciando a certos prazeres da vida se for o caso.

A maneira como a maioria das pessoas estuda é contestável, pois é feito sem um planejamento e sem as devidas aplicações. Quando se estuda de maneira correta o aproveitamento é melhor e incide na originalidade nos resultados dos trabalhos realizados.

Professores não estudam, por acharem que isto é atividade de alunos, mesmo com horas aulas de estudo para realizar, assim não fazem. Acreditam que estudar está em tudo que fazemos.

1. Não se aprende sem estudar

Para a maioria das pessoas, aprender está ligado ao ato de assistir aulas. Para professores e pais de alunos o nível de aprendizagem está ligado ao número de aulas, com isso confirmamos que confundem aula com aprendizado em todos os níveis de escolaridade. Alegam que quanto mais aulas assistirem, mais aprenderão aprender.

Estudar não é o grande foco nas escolas e universidades, mas sim a quantidade de aulas que o aluno terá enquanto estiver na instituição de ensino, quanto mais o aluno fica na escola mais se aprende. Porém dados do Inep apontam o quanto contraditória pode ser esta visão de aprendizagem, que nos mostra que o aprendizado vem caindo a cada ano, fortalecendo a ideia de que quantidade de horas aulas não implica em maior aprendizagem. Temos que nos conscientizar que ter aula não é a mesma coisa que estudar. Aprender está ligado a vários fatores externos, principalmente fora do circulo escolar, mas isso não justifica um aluno chegar na 4ª série sem saber ler direito, esse mesmo aluno teve a mesma quantidade de aula dos demais e mesmo assim não conseguiu acompanhar o processo de aprendizagem temporal, algo aconteceu ou deixou de acontecer para que isso acontecesse.

Para Demo (2008, p. 18), “Aula é procedimento auxiliar da aprendizagem. Não leva necessariamente à aprendizagem. Crucial é aumentar o estudo. Não as aulas.”

O fato é que aulas não geram aprendizagem e os educadores não estão convencidos disso, por acharem que a essência do aluno está em assistir aulas. Mas nada prova que isso seja verdade, não há estudos que comprovem esta teoria.

Aprender é condição do sujeito que pratica o ato de estudar, ou seja, assistir aulas não condiciona o aluno em aprender. “Temos como exemplo, Sócrates, considerado o educador dos educadores, nunca ensinou, nem deu aula e muito menos passou prova para seus aprendizes.”

Não é descartar as aulas da rotina dos estudantes, mas é visualizar que estas são um auxílio para a aprendizagem. Se houver bom aprendizado durante as aulas, então as aulas farão sentido, mas é o que não ocorre na maioria das vezes.

2. Aprender é estudar

O homem produz por si próprio, ao adquirir algum conhecimento, este foi interpretado e reconstruído, e não copiado sistematicamente. O conhecimento adquirido pertence ao sujeito, e este conteúdo é aprimorado, recriado. Na mente, manipulamos o conhecimento, melhoramos ou armazenamos conteúdos, e para isso cada ser faz de uma maneira diferente, cada pessoa dá um sentido diferente para um aprendizado adquirido.