FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
Por: Júlia Cardoso • 16/5/2022 • Trabalho acadêmico • 798 Palavras (4 Páginas) • 177 Visualizações
[pic 1]
JULIA MARIA CARDOSO DE CAMPOS SANTOS
RA: 8162512
PORTFÓLIO:
1º e 2º Ciclos de Aprendizagem
Disciplina:
FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
Professor Responsável: Prof. Alessandra Correa Farago
2022
A psicogênese da língua escrita, pensada por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, é baseada em conceitos de Piaget, e focam no processo de aquisição da língua escrita. Esse processo, no estudo, será visto como a criança como ativa em tal processo de aprendizagem, sendo a protagonista na construção do conhecimento. Neste trabalho será apresentado os conceitos das escritas, bem como a análise de dez (10) escritas baseadas no conceito citado.
Segundo Ferreiro, no processo de aprendizagem, todo estudante em processo de alfabetização passa por etapas com avanços e pausas, até dominar os símbolos da escrita nativa. Porém, o período de tempo para o aluno passar por cada uma das etapas pode variar e depende de muitos fatores, como as estratégias de estimulação da linguagem. O estudo Psicogênese da Língua Escrita expõe quatro fases até sua alfabetização completa, sendo eles: pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e a alfabética.
Iniciando com os conceitos expostos nos ciclos de aprendizagem 1 e 2, juntamente com os vídeos apresentados, temos em questão as fases de desenvolvimento da escrita em que as crianças passam no processo de alfabetização. Antes de falar de cada uma, é importante ressaltar que cada criança possui seu processo particular que deve ser considerado e respeitado, utilizando das práticas e estratégias escolares para que o aluno em questão possa se desenvolver integralmente, prezando seu bem-estar.
As análises partem da Psicogênese da língua escrita, um estudo sobre o desenvolvimento dos processos psicológicos e mentais durante a aquisição da escrita. Em sua primeira fase de tal processo, temos as partes icônica/garatuja/pré-silábica. Na garatuja, a criança realiza seus primeiros processos e movimentos para tentar escrever, o que para nós acabam sendo vistos como apenas “rabiscos” ou “riscos”. Já na parte pré-silábica, a criança está um pouco mais avançada no processo, e demonstra reconhecer os símbolos da escrita, mas não os associam com os respectivos fonemas, os colocam de forma aleatória na escrita.
As crianças que estão no processo de estarem silábicos sem valor sonoro já possuem consciência de que as palavras precisam de um certo número de letras para serem escritas, e mesmo que não consigam associar aos fonemas específicos, possuem o conhecimento de que letras específicas são para sons que produzimos. Isso se dará de forma mais amadurecida na fase de estarem silábicos com valores sonoros, pois os alunos serão capazes de associar os símbolos com sons, mas não de forma completa, somente letras com sons mais acentuados na fala.
Nos processos de silábico alfabético e alfabético as crianças já conseguem fazer tais conexões de forma mais amadurecida e concreta, pois já associam de maneira mais completa a escrita de palavras. Na silábico alfabético, passam a escrever, geralmente, quase completando as palavras, nessa fase os símbolos são representados por fonemas completos, por exemplo, o uso da letra T sozinha quando, na verdade, deveria ter T + E. E, por fim, na fase alfabética, o estudante conseguirá escrever de forma completamente compreensível, fazendo trocas muito específicas, como o uso do K + A para palavras escritas com C + A. Esse processo será refinado com estratégias específicas, chegando a escrita ortográfica, a qual corresponde ao processo final de alfabetização.
...