Fases da Educação no Brasil
Pesquisas Acadêmicas: Fases da Educação no Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: aleclaudia • 30/5/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 4.177 Palavras (17 Páginas) • 341 Visualizações
Desafio de Aprendizagem de História da Educação:
História da Educação Brasileira
Edina Mª B. L. e Silva – RA: 2034989726
Eliana de Assis – RA: 2034988896
Márcia Ferreira Nogueira – RA: 2034988822
Rosinei Ap. S. Rafael – RA: 2061103089
Sueli Aparecida Salustiano – RA: 2034988717
Fases da Educação no Brasil
Nos artigos lidos pudemos observar, relatadas, diferentes fases e ideologias contidas durante o desenvolvimento da educação brasileira. Desde o período em que somente a população indígena habitava nosso solo, sabe-se que existe uma forma de educação. Nas comunidades indígenas, ainda que não formal, ela existia e, até onde se sabe, funcionava adequadamente para aquele contexto.
Nos tempos que se seguiram, com a chegada dos portugueses, vimos a educação “evoluir” como forma de atender a muitos e diferentes interesses sociais, políticos e religiosos e ficar a mercê de tais interesses.
Em nossos estudos e discussões apreciamos as idéias contidas nos textos e buscamos em nossas memórias conhecimentos prévios sobre o assunto a fim de relacioná-los, formar a opinião pessoal, socializá-la e expressá-la seguindo uma linha de raciocínio pertinente.
Conforme mencionamos acima, muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, nosso território já comportava uma população que vivia a seu modo, de acordo com sua cultura, costumes e crenças. Assim como uma sociedade civilizada, a população indígena que aqui se encontrava tinha sua organização, sua forma de viver, sobreviver e conviver em grupo. Possuíam meios para alimentarem-se, vestirem-se, comunicarem-se e para que tudo isso fosse transmitido para as próximas gerações, também possuíam seus meios de fazer educação.
Em 1549, chegaram aqui os Jesuítas, que baseados em costumes, valores e modelos pedagógicos europeus vinham com a intenção principal de converter os índios à fé católica. Para facilitar esse processo, perceberam que seria necessário lhes ensinar a ler e a escrever. Instituíram escolas em instalações simples e mesmo com muitas dificuldades ofereciam cursos que levavam à formação para o trabalho agrícola ou o sacerdócio.
Notamos, com isso, a entrada da religião católica e de modelos comportamentais europeus no país, o que parece ser, na verdade, uma tentativa de “civilizar” a população indígena, apresentando a ela parâmetros “aceitáveis” de comportamento e fazendo-a sujeitar-se e participar de interesses comuns aos de seus “mentores”.
No entanto, quando Marquês de Pombal, Primeiro Ministro de Portugal, vê seus interesses políticos colidirem com os interesses religiosos dos Jesuítas, expulsa o grupo das colônias portuguesas e rompe, novamente, com um modelo educacional já firmado e funcional. Pombal intencionava usar a educação a favor do Estado falido e assim colocar Portugal no nível das demais potências européias.
Nessa fase a educação brasileira caminhava a passos muito lentos. O sistema educacional que Pombal tentara estabelecer não funcionava, os chamados “professores” não tinham formação e nem gratificações adequadas para seu trabalho e as aulas ficavam cada vez mais restritas à elite local.
Mais uma vez, a educação brasileira não pôde caminhar segundo suas reais necessidades e ficou sujeita aos interesses políticos de Portugal.
Em 1808 a Família Real portuguesa, fugindo de alguns problemas na Pátria Mãe, preparou terreno para instalar-se no Brasil. Construiu, entre outros, Escolas de Medicina e Direito, Bibliotecas e a Imprensa Régia. A educação permanecia em segundo plano, porém, com a imprensa, a sociedade letrada teve melhor acesso a informação e já podiam discutir as idéias que permeavam o país e tomar conhecimento de melhores formas de organizarem-se.
O acesso à informação dos fatos que circulavam pelo país certamente teve contribuição marcante para o desenvolvimento de certa autonomia na sociedade da época. Conhecer o contexto em que viviam era fundamental para saber agir e até, talvez, transformar sua realidade.
Em 1822, D. Pedro I proclama a Independência do Brasil. Agora “livre” dos interesses de Portugal, o país passa a se organizar e começa a caminhar com suas próprias pernas. Obviamente, para concretizar essa liberdade, foram necessárias, mais que palavras e novos ideais, era preciso, também, força de vontade e muita luta. Observamos, nos anos que se seguiram, que muitas idéias de melhoria e crescimento para a educação foram se desenvolvendo, no entanto, nenhuma delas atingiu um objetivo satisfatório afim de que se implantasse um modelo educacional efetivo e realmente funcional no país.
O ensino primário passou a ser gratuito para todos e o acesso a ele foi facilitado, aos poucos, com a criação de instituições nas cidades. Escolas Normais foram construídas a fim de formar professores e os exames de seleção passaram a ser o método utilizado para avaliar se o cidadão estava apto ou não para o exercício da profissão. O Colégio Pedro II foi criado, no Rio de Janeiro, para ser um colégio modelo do curso secundário, mas assim como todas as idéias acima citadas, perdeu-se na dimensão e na proporção que deveria atingir para contemplar e satisfazer todo o território nacional.
Em 1889, cai o Império e com a Proclamação da República, o sistema presidencialista é adotado (influência do sistema político americano). No Governo do país, vemos então, dividindo o espaço, membros da maçonaria que, conseqüentemente, levaram suas influências aos novos moldes educacionais. Defendiam a democratização e a laicidade da educação antes prevista na Constituição.
Os 50 anos seguintes compreenderam um período de muitas mudanças no que diz respeito à política e como conseqüência à educação. Diversos movimentos foram acontecendo e assim dando início a outras vertentes e objetivos políticos. Reformas educacionais diversas foram tentadas, mas muitas eram as divergências de pensamentos. Enquanto em um momento pregava-se o ensino como um preparador para os cursos superiores, em outro momento, brigava-se para defender o ensino como um formador de cidadãos, sem a intenção de promoção para outros níveis. Enquanto um grupo defendia as matérias científicas, outro lutava para preservar as
...