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Fichamento do Livro O ponto de Mutação

Por:   •  31/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  315 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ-UNIOESTE

CENTRO DE EDUCAÇÃO COMUNIÇÃO E ARTES – CECA

COLEGIADO DO CURSO DE PEDAGOGIA – CAMPUS CASCAVEL

Acadêmico (a): Bianca Aparecida Bez

Ano: Primeiro/matutino

Data: 03/09/2018

Disciplina: Metodologia da Pesquisa e Teoria das Organizações e Gestão Escolar

Docente: Andréa Cristina Martelli e Simone Sandri

Fichamento do livro: O Ponto de Mutação

CAPRA, Fritjof. Crise e transformação: a inversão da situação. In: CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 20. ed. São Paulo: Cultrix Ltda, 1997. Cap. 1. p. 19-46.

As últimas duas décadas de nosso século vêm registrando um estado de profunda crise mundial. É uma crise complexa, multidimensional, cujas facetas afetam todos os aspectos de nossa visa — a saúde e o modo de vida, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, tecnologia e política (CAPRA, 1997, p. 19).

Segundo Capra (1997), a crise, atinge todas as áreas da vida humana, como: a saúde, o modo de viver, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, tecnologia e política. (1997, p.19)

“Enquanto isso, mais de 15 milhões de pessoas — em sua maioria crianças — morrem anualmente de fome; outros 500 milhões de seres humanos estão gravemente subnutridos” (CAPRA, 1997, p.19).

Segundo Capra (1997) podemos observar a indiferença do ser humano com seus semelhantes, agem com indiferença, sem ao menos se importar com o sofrimento alheio, cerca de 40 por cento da população mundial não tem acesso aos serviços de saúde, muitos morrem nas filas de espera dos órgãos do governo. (1997, p. 19)

Quando ao aspecto psicológico, a depressão grave, a esquizofrenia e outros distúrbios de comportamento parecem brotar de uma deterioração paralela de nosso meio ambiente social. [...] O aumento de crimes violentos e de suicídios de pessoas jovens é tão elevado que foi classificado como epidemia (CAPRA, 1997, p. 22).

A humanidade vive em um momento complicado, o que tem acarretado doenças psicologias e um grande número de suicídios e crimes violentos. (1997, p. 22)

“[...] mas parece que todas as civilizações passam por processos cíclicos semelhantes de gênese, crescimento, colapso e desintegração” (CAPRA, 1997, p. 24).

Esse processo nada mais é que o ciclo do capitalismo, cresce, tem crises e por fim desintegra. (1997, p. 24)

A civilização continua a crescer quando sua resposta bem-sucedida ao desafio inicial gera um ímpeto cultural que leva a sociedade para além de um estado de equilíbrio, que então se rompe e se apresenta como um novo desafio. Desse modo, o padrão inicial de desafio-e-resposta é repetido em sucessivas fases de crescimento, pois cada resposta bem-sucedida produz um desequilíbrio que requer novos ajustes criativos (CAPRA, 1997, p. 25).

A cada resposta bem-sucedida a um novo recomeço, um novo desafio que é repetido sucessivamente em fases de crescimento, pois a cada resposta bem-sucedida produz um desequilíbrio que precisa de novos ajustes. (1997, p. 25)

Segundo os antigos filósofos chineses, todas as manifestações da realidade são geradas pela interação dinâmica entre dois pólos de força: o yin e o yang. Heráclito, na Grécia antiga, comparou a ordem do mundo a “um fogo eternamente vivo que se acende e apaga conforme a medida”. Empédocles atribuiu as mudanças no universo ao fluxo e refluxo de duas forças comple-mentares, a que chamou “amor” e “ódio” (CAPRA, 1997, p. 25).

Toda manifestação da realidade é gerada pela interação entre o yin e o yang. As mudanças no universo podem ser chamadas de amor e ódio, ora bom e outra ruim, (1997, p. 25)

A transformação que estamos vivenciando agora poderá muito bem ser mais dramática do que qualquer das precedentes, porque o ritmo de mudança em nosso tempo é mais célere do que no passado, porque as mudanças são mais amplas, envolvendo o globo inteiro, e porque várias transições importantes estão coincidindo (CAPRA. 1997, p. 30).

A transformação pela qual passamos diariamente é mais ampla, envolve o globo inteiro, acaba se tornando mais ampla em relação ao passado pois acontece de forma mais rápida, e por coincidência várias transições importantes estão ocorrendo juntas. (1997, p. 30)

“Uma das coisas mais difíceis de serem entendidas pelas pessoas em nossa cultura é o fato de que se fazemos algo que é bom, continuar a fazê-lo não será necessariamente melhor” (CAPRA, 1997, p. 38).

Quando fazemos algo pela primeira vez e ele se torna bom, a segunda, terceira ou quarta vez ele poderá continuar igual e pode não melhorar. (1997, p. 38)

CAPRA, Fritjof. A influência do pensamento cartesiano-newtoniano: a concepção mecanicista da vida. In: CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 20. ed. São Paulo: Cultrix Ltda, 1997. Cap. 3. p. 95-115

“Os estudantes não são encorajados a desenvolver conceitos integrativos, e as instituições de pesquisa dirigem suas verbas quase exclusivamente para a solução de problemas formulados no âmbito dos conceitos cartesianos” (CAPRA, 1997, p. 96).

Os estudantes não são estimulados a estudar pois as perguntas já vem com as respostas. (1997, p. 96)

“Dois notáveis médicos gregos, Hipócrates e Galeno, contribuíram decisivamente para o conhecimento biológico na antiguidade, e sua autoridade no campo da medicina e da biologia estendeu-se por toda Idade Média” (CAPRA, 1997, p. 98).

Ocorreu uma contribuição de biologia e medicina, com isso vários avanços consideráveis nas ciências humanas foram realizados por cientistas formados em medicina. (1997, p. 98)

De acordo com La Mettrie, (1997) será preciso mais (...) para provar que o Homem nada mais é do que um Animal, ou uma montagem de molas que se engatam umas nas outras de tal modo que não é possível dizer em que ponto do círculo humano a Natureza começou? ... Na verdade, não estou equivocado; o corpo humano é um relógio, mas imenso e construído com tanto engenho e habilidade que, se a roda denteada, cuja função é marcar os segundos, pára, a dos minutos continua girando em seu curso” (CAPRA, 1997, p. 101).

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