Fichamento do Texto Carta de Uma Orientadora: O Primeiro Projeto de Pesquisa
Por: Stefany Chagas • 8/10/2018 • Projeto de pesquisa • 1.307 Palavras (6 Páginas) • 456 Visualizações
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico- Faculdade de Enfermagem
Subárea Fundamental IB – Pesquisa em Enfermagem I
Docentes: Prof. Dra. Alba Lucia Castelo Branco e
Prof. Dra. Maria Regina Araújo Pimentel
Monitoras: Hingrid Cordeiro Soares Maia e
Carolina Almeida Braga
Acadêmica: Stefany Chagas Lucas
DINIZ, Débora. O encontro com o texto. In__. Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa. Brasilia: Letras Livres, 2012. p. 51-61.
“Ler é escolher, muito mais do que deixar se dominar pelo que cruzar o seu caminho”. (P. 51).
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“Sim, você terá de diminuir o ritmo da revisão da literatura para escrever, mas jamais abandonará a leitura, nem mesmo quando estiver prestes a me entregar o texto final para a derradeira revisão.”(P.51).
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“Quanto mais leio, mais meus dedos fluem na escrita” (P.51).
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“Eu nunca acompanhei minhas orientandas lendo, mas pelo texto que me apresentaram fui capaz de imaginar que leitores seriam.” (P.52).
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“Desenhei quatros estilos de leitora: a burocrata, a atriz, a desnorteada e a criadora.” (P.52).
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“A leitura burocrata é aquela capaz de cumprir com as regras formais da pesquisa e, por isso, realiza uma bela revisão da literatura [...] uma costura de citações.” ( P.52).
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“O mérito da leitura burocrata é ser excessivamente responsável e alguém com acúmulo suficiente de conhecimento para algum dia romper o medo e vir a possuir uma voz [...] eu é que mantenho à espera de um surto criativo.” (P.53).
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“A leitura atriz é o contrário da burocrata. [...] A burocrata me inspira a provocá-la, ao passo que a atriz me afasta da escuta ativa.”(P.53).
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“Ao contrário da leitora burocrata, que é uma cumpridora de regras, a leitura atriz é a que mais rapidamente sucumbe ao planejamento, ao ritmo permanente e profundo da leituras, às exigências de criação com consistência.”(P.53 –P.54).
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“ A leitora desnorteada provoca compaixão em sua orientadora [...] ela não consegue diferenciar a tese central de um artigo, perde-se em detalhes periféricos de um argumento e sofre por essa perdição.[...] por isso é a que mais demanda atenção de sua orientadora.” (P.54).
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“Mas a leitora criativa é a que mais encanta [...] é capaz de combinar um senso aguçado para o novo com um respeito suspeito pelo antigo.[...] é cautelosa no que lê, é seletiva em suas autoras, e tem calma para avançar. Não se intimida com suas colegas que procuram impressionar pelo obscurantismo do texto ou pela arrogância de autoras e conceitos enquanto discursam.”(P.54 - P.55).
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“A leitura é hábito associal. Ela irá desafiá-la a ter prazer sozinha, em silêncio, afastada do convívio de outras pessoas. Você sentirá que essa é uma experiência impossível de ser compartilhada com outros humanos”.(P.56).
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“Ler não é um ato mecânico resultado de uma boa alfabetização. É um exercício solitário de prazer. Há autor as mais fáceis, outras mais difíceis. O estatuto de dificuldade de um texto não absoluto, mas um julgamento situado em um determinado momento de nossa trajetória acadêmica.”(P.57).
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“Jamais faço o resumo de um texto antes de ter dele uma avaliação global. Nem todas as leituras valem o fichamento.[...] já o faço em um programa de bibliografia para que seja um registro permanente.”(P.59).
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“O mapa das autoras é uma representação visual do universo das fontes com que você irá dialogar em seu texto. Não é fácil elaborá-lo, pois ele nos obriga a um duplo movimento: de precisão do tema e do problema de pesquisa, bem como de reconhecimento de quais fontes importam para a pesquisa.”(P.60).
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“Ao resumir suas buscas bibliográficas e escolhas de leituras no mapa visual, afugentaremos dois aspectos de leitoras – a atriz e a desorientada.” (P.61).
SEVERINO, Antonio Joaquim. Leitura e documentação. In:__. Metodologia do Trabalho Cientifico. 23. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2007. p. 84-95.
“Há muitas maneiras de ser estudar um texto, mas todas elas dependem sempre do propósito do estudo.[...]seu estudo visa também a memorização de suas falas.”(P.84)
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