Fichamento do livro - Contar Histórias: Uma Arte sem Idade

Fichamento do livro

Contar Histórias: Uma Arte sem Idade

Resumo

Na introdução, a autora nos mostra a importância da história para criança e como ela afeta no seu desenvolvimento.

No primeiro capítulo, intitulado como “Escolha da História”, a autora relata sobre a importância de planejar para se ter sucesso na narrativa. A elaboração de um roteiro garante segurança e naturalidade ao narrador e funde teoria a pratica. Ela fala que o narrador deve fazer uma seleção da história a ser contada considerando a qualidade literária, o interesse do ouvinte, a faixa etária, as condições socioeconômicas destes e o estilo e gosto pessoal do narrador. A linguagem deve ser correta e simples. A autora caracteriza os interesses literários por faixa etária, de forma didática; porém salienta que não há rigidez de classificação e não pretende fixar modelos, pois o contador de histórias deve escolher seu próprio material. A autora encerra este capítulo, enfatizando a importância de saber escolher a história tendo em vista o público e o ambiente onde irá contar, realçando inclusive as escolhas de histórias para crianças enfermas e deficientes.

Já no segundo capítulo - “Estudo da História Infantil” - a autora nos mostra que para estudar a história selecionada não se necessita decorá-la; e sim, divertir-se com ela, captar a mensagem que a história traz, identificando seus elementos essenciais que são: introdução, enredo, clímax e desfecho. Ela descreve os objetivos de cada elemento essencial exemplificando claramente cada um. Coelho também relata que o narrador que se propõe a estudar a história buscando as características dos elementos essenciais adquire confiança, vivencia emoções que serão retransmitidas e consegue fazer adaptações que lhe são pertinentes sem modificar o texto; tornando a narrativa mais harmônica. Ela encerra este capítulo com trechos de músicas que podem ser inventadas ou adaptadas e introduzidas no enredo ou final da história com o objetivo de complementar a narrativa e levar mais emoção aos ouvintes.

No terceiro capítulo –“Formas de Apresentação das Histórias”, a autora apresenta os recursos mais utilizados para a contação da história, que são: a simples narrativa, a narrativa com o auxílio do livro, o uso de gravuras, de flanelógrafo, de desenhos e a narrativa com interferências do narrador e dos ouvintes. Em seguida, ela caracteriza cada recurso utilizado e diferencia-os entre si. Ela encerra este capítulo dizendo que é preciso saber escolher o melhor recurso para chegar ao objetivo desejado, e cita outros recursos que também podem ser utilizados como fantoches, marionetes, sombras.

No quarto capítulo, com o título de “A Narração da História”, a autora inicia mostrando a necessidade de uma breve conversa antes da história entre narrador e ouvintes. Para ela, um contador de histórias necessita de naturalidade e segurança, e para isso ele precisa ser simples, criativo, possuir um equilíbrio emocional, conhecer a história, dominar a técnica e estar preparado para contá-la. Ela fala dos aspectos de clareza e intensidade da voz. Os cuidados necessários para contação da história são o de conhecer: o local, a clientela e o ambiente. O horário também é importante