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Por:   •  1/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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Introdução

Os grandes filósofos da antiguidade tiveram como principal objeto de estudo a busca do conhecimento, suas fontes e seus efeitos na sociedade. Sócrates, através de seus diálogos, procurava por meio de questionamentos extrair o máximo de cada um de seus interlocutores até que chagassem a verdade que procuravam. Enquanto que para Platão, a educação fornecida igualitariamente desde a infância, seria capaz de despertar o que cada indivíduo possuía de melhor para oferecer à comunidade da qual fazia parte. Neste sentido, podemos refletir o que cada uma dessas teorias poderia acrescentar no âmbito social ao campo da Biblioteconomia.

Sócrates

Discutindo a filosofia Socrática e Platônica podemos afirmar que ambos os pensamentos contribuíram para o crescimento e para a perspectiva da evolução do pensamento humano. Em Sócrates podemos aproveitar a arte de como extrair de cada ser humano, sua capacidade em parir um pensamento “crítico-libertario-evolutivo”. Embora essa forma seja um tanto arriscada, pois faz com que a sociedade possa vir a “executar” os seus melhores, conforme temia Platão.  Hoje em dia, podemos utilizar o raciocínio  socrático, sobretudo nas discussões políticas e educacionais.

Vivemos um momento em que as pessoas apenas replicam afirmações sem raciocinar sobre cada fato. A discussão socrática pode, enfim contribuir para nos tornarmos pensadores mais críticos e responsáveis.

Platão

O pensamento platônico, por sua vez, acredita que é preciso questionar os conhecimentos antigos para se chegar à verdade, e que conhecer verdadeiramente algo é estar em contato com ele no mundo inteligível. Para Platão, o verdadeiro conhecimento só pode ser adquirido através da razão, rejeitando a ideia de que ele possa ser alcançado através dos sentidos. Assim, podemos perceber que o filósofo buscava definições mais profundas das coisas, e que para ele, o conhecimento era algo que não poderia ser mudado. Contudo, como toda revolução filosófica também nos traz problemas para serem resolvidos, uma vez atingindo um estágio avançado no curso do livre pensamento e da compreensão intelectual, é preciso saber dialogar com aqueles que ainda se encontram no estágio inicial da busca pelo conhecimento.

A filosofia socrática e platônica na perspectiva da Biblioteconomia

Precisamos de um melhor aproveitamento de cada pensamento filosófico (socrático e platônico) para que, de forma equilibrada possamos utilizá-los nas mais diversas situações no campo da biblioteconomia. Como pensadores contemporâneos, os bibliotecários possuem todas as ferramentas para contribuírem para uma nova liberdade filosófica auxiliando, como Sócrates, para serem “parteiros de almas” e como Platão, para atingir novos degraus na escala do conhecimento.

O bibliotecário precisa ter uma postura ativa e pró-ativa para ir a campo e “recrutar” todos os cidadãos convidando-os para a reflexão da complexidade do pensamento. A educação e a busca pelo conhecimento são libertadores e devem estar livres de preconceitos e visões de mundo.

Conclusão

Citando o problema platônico podemos afirmar que como pensadores no campo da ciência do conhecimento, temos que saber perpassar por todas as suas fases evitando assim, a soberba e a humilhação em relação a aqueles que estão em estágios iniciais, sendo essa, a tarefa mais difícil.  

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