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Filosofia ad1 pedagogia

Por:   •  8/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  663 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Disciplina: Filosofia da Educação

Avaliação a distância – AD 1

NOME: VINÍCIUS RUDOLF ALMEIDA                                PÓLO: PARACAMBI        

MAT.: 11212080071

QUESTÃO 1 (5 pontos)

«Para o educador comprometido com o projeto de autonomia, esse conceito abstrato sobre o qual tantos filósofos, tantos políticos, tantos sociólogos tentaram teorizar – a liberdade humana – se apresenta como realidade quotidiana. Não é, pois, à idéia de Deus, ou à noção de um «direito natural» que ele recorre, como a teoria tantas vezes fez, para afirmar uma noção abstrata que a prática social não cessa de negar. A liberdade que conhece esse educador se apresenta a ele sob seu verdadeiro nome: criação humana. O humano cria, e sua primeira criação é a si próprio. Historicamente, essa evidência – de que «o modo de ser» próprio da espécie humana é a criação – foi e vem sendo sistematicamente ocultada. A isso Castoriadis chama de heteronomia: a alienação individual e coletiva.» (Texto 2)

        O excerto acima destaca dois dos principais conceitos discutidos nesta disciplina: os conceitos de “autonomia” e de “heteronomia”. Faça uma reflexão que mostre o impacto destes elementos na sociedade atual e como um educador (e o cidadão em geral) deveria se comportar diante dos mesmos no cotidiano.

RESPOSTA

        Se estudada com mais profundidade no campo da antropologia, da sociologia e da história, pode-se perceber que a heteronomia no Brasil começou a ser aplicada desde a época da educação jesuítica. Onde, aos colonizados, eram impostas pelos colonizadores todas as formas de pensar, viver e cultuar. E isso se instalou tão fortemente no consciente coletivo daquela sociedade que virou uma cultura e tem reflexo na atual sociedade. Pode-se perceber isso facilmente pela forma como grande parte da sociedade é paternalista, alienada, irracional, sendo inclusive, até mesmo, dependente emocional dos opressores. Estão em um nível de cegueira social e política que chega a ser letágico. A exemplo disso pode-se citar pessoas que são manipuladas por um botijão de gás ou uma dentadura. Não querem debater sobre como estão sendo usadas pelo poder porque em seu interior está ararigada a cultura cristalizada da conformidade.

        Entretanto cabe ao professor e também aos demais cidadãos continuarem a trazer luz à mente desses oprimidos.

        Por outro lado, aos que buscam a autonomia está a conquista da liberdade. Que abre as portas socio-político-educacionais do debate crítico, o livre pensamento, desfrutar do poder de escolha consciente, da valorização de sua cultura, não há o medo de debater sobre questões ética, morais ou sociais. A autonomia traz de fato liberdade ao indíduo porque o livras das correntes opressoras que o prende aos ideais dos opressores. É importante ressaltar que  mesmo que o indivíduo tenhas privações econômicas muito piores que os que estão submetidos ao jugo da heteronomia, mesmo assim ele ainda é um ser livre. Porque ele sabe que a sua liberdade não está atrelada ao poder econômico e, o mais importante, ele sabe que a liberdade que possui permite que vá a busca de novos horizontes econômicos. Ele não é dependente econômico do opressor.

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