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Formando Cidadãos Leitores

Por:   •  15/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  265 Visualizações

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Formando cidadãos leitores

A literatura Infanto Juvenil tem por finalidade incentivar as crianças e os adolescentes a se interessar pela leitura já na sua infância. Cabe aos pais esse incentivo, pois é através desse apoio que eles terão ânimo e dedicação a leitura. As crianças, muitas vezes, não trazem esta cultura de suas casas, então a tarefa de formação do leitor é compromisso da escola, do professor. Mas o professor, não pode ser qualquer professor. Ele precisa ser um leitor apaixonado.

Sabendo que a leitura é ingrediente imprescindível na formação de um sujeito crítico, então cabe também a escola esse apoio, pois muitas instituições não oferecem na grade curricular a leitura como parte importante no ensino e aprendizagem das crianças e adolescente.

O objetivo maior da Literatura, da formação de sujeitos leitores em casa e na escola, além de manter em exercício, antes de tudo, a língua como patrimônio coletivo (ECO, 2003, p. 10), é possibilitar ao homem comum o poder da palavra e da criticidade, é tornar um indivíduo cidadão, capaz de atuar positivamente na sociedade.

Segundo o que diz o escritor e ilustrador Ricardo Azevedo:

Mas o que é exatamente um leitor? De um certo ponto de vista, é possível dizer que leitores são simplesmente pessoas que sabem usufruir dos diferentes tipos de livros, das diferentes “literaturas” _ científicas, artísticas, didático-informativas, religiosas, técnicas, entre outras _ existentes por aí. Conseguem, portanto, diferenciar uma obra literária e artística de um texto científico; ou uma obra filosófica de uma informativa. Leitores podem ser descritos como pessoas aptas a utilizar textos em benefício próprio, seja por motivação estética, seja para receber informações, seja como instrumento para ampliar sua visão de mundo, seja por motivos religiosos, seja por puro e simples entretenimento. (AZEVEDO, 2004, p. 114)

Precisamos criar esse tipo de leitor, que está disposto a ler tudo, de uma simples tirinha até um jornal ou artigo, temos que ser incentivadores, pois somos espelho para as crianças. E para refletir uma imagem sadia, precisamos também ser apaixonados pela leitura, como vamos incentivar a pratica da leitura, se não temos esse hábito, não temos esse gosto pela leitura.

O momento da leitura tanto na escola quanto tem casa, tem que ser prazeroso , pois só assim as crianças aprenderam realmente a ler e em sequencia serão cidadãos capacitados a se expor em meio ao mundo em que vive.

A maioria de nossas crianças é filha de pais analfabetos ou semianalfabetos, ou seja, voltando para casa elas não têm com quem discutir suas lições. E nem mesmo espaço, uma vez que suas casas, muitas vezes um único cômodo, não costumam possibilitar o isolamento mínimo que a leitura requer. Por outro lado, boa parte de nossas crianças, refiro-me àquelas que têm chance de ir à escola, não têm dinheiro para comprar livros e só têm acesso a livros e textos didáticos e informativos fornecidos gratuitamente pelas escolas públicas. (AZEVEDO, 2000)

Vemos que o contexto social da criança ajuda muito na hora da leitura, pois dependendo da situação que ela vive em seu cotidiano, ela não tem a oportunidade de ler se quer uma história em quadrinhos, pois seus pais não têm condições financeiras

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