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Formação pela Escola

Por:   •  2/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  188 Visualizações

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CURSO FORMAÇÃO PELA ESCOLA

COMPETÊNCIAS BÁSICAS

COMPETÊNCIAS BÁSICAS

O IMPROVISO NA SALA DE AULA- A FALTA DE PROFESSOR HABILITADO

CURSISTAS:

_________________- 18/06/2014

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO......................................................................................................01
  2. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................02
  3. COCLUSÃO..........................................................................................................05
  4. REFERÊNCIAS.....................................................................................................06

INTRODUÇÃO

      O setor da Educação no Brasil recebe bilhões de reais de investimentos todos os anos. São recursos públicos, privados e internacionais destinados para um setor que é tratado como prioridade número um, conforme determina a legislação vigente. O artigo 69 da Lei Federal 9394/96, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estipula percentuais mínimos para investimentos neste setor. A União, entendida como Governo Federal, deve direcionar, pelo menos, 18% do orçamento total para a Educação, enquanto que Estados e Municípios tem este percentual elevado para um mínimo de 25%. Estes percentuais são anuais. Gestores que deixarem de investir o mínimo destes índices incorrem em sérios riscos com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em vigor desde o ano de 2000.  

    O que isso quer dizer? Quer dizer que a Educação tem a maior fatia do orçamento de todas as esferas públicas. Na prática o que isso quer dizer? Quer dizer que tem muito dinheiro e que algo deve ser feito para modificar a realidade brasileira quanto a escolarização, educação e ao estímulo ao conhecimento. Segundo destaca o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério de Educação (MEC):

“A cobertura dos investimentos públicos em educação compreende a formulação de política, manutenção e desenvolvimento do ensino, a expansão e melhoria das escolas de diversos níveis e modalidades de ensino, dos estabelecimentos de educação, dos programas de assistência ao estudante, entre outros. Os recursos públicos aplicados em educação correspondem aos dispêndios realizados pela administração direta, por autarquias e fundações, financiados com recursos de impostos e de contribuições e com receitas próprias.”  

    Este trabalho foi feito com base em entrevistas com profissionais que atuam no dia a dia da Educação da Rede Municipal de Ensino. A intenção é saber qual o motivo desta discrepância entre formação e a atuação. Qual o motivo que leva uma professora com determinada formação ministrar aulas de uma área diversa de sua habilitação e qual o prognóstico de esta situação atingir outras áreas, outras disciplinas, ou ainda pior, deixar de ser uma exceção.

DESENVOLVIMENTO

 A realidade da Educação no Município de Videira não é o apresentado neste trabalho. Apenas foi feito um trabalho para descobrir se era ou não uma exceção, ou se tratava de uma tendência, ou ainda, uma realidade. Foi um caso isolado confirmado pela Secretaria Municipal de Educação. Havia, à época da coleta destas informações, contudo, situação semelhante em outra escola, mas que já estava sendo solucionada e a docente preferiu não se manifestar sobre o tema. Da mesma forma foi a posição da pasta sobre este segundo caso.

A ideia de buscar informações sobre casos de docentes ministrando aulas em outras disciplinas não é algo incomum, pois é um fato que ocorre em várias instituições de educação. Algumas com mais ou menos frequência, mas são casos em que ocorrem. Não é por este fato verificado na Rede Municipal de Ensino de Videira que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é baixo. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o IDEB foi criado em 2007 para:

“(...)formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. (...) funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o IDEB é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo INEP. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente”.

Ainda segundo dados do MEC, o IDEB atual de Videira, relativo ao ano de 2011 e para alunos de 4ª e 5ª séries, é de 5,8, enquanto a expectativa era para um número não superior a 5,0. Já para a faixa de 8ª e 9ª séries o índice é de 5,0, quando o esperado era de 4,8. Estes números representam o empenho do Poder Público na obtenção de resultados positivos no ensino dos estudantes locais. Aliada aos números oficiais entra em questão a capacitação e dedicação dos docentes na obtenção destes resultados positivos. E esta dedicação é parte integrante da formação dos estudantes, tanto intelectual quando educacional. Este empenho individual ajuda os indivíduos a se desenvolverem e buscarem a dedicação nas aulas, sabendo que os docentes se esforçam em buscar soluções para que eles, os estudantes, possam ter aulas de determinadas disciplinas, mesmo com falta de docentes. O presente trabalho foi efetuado na Rede Pública Municipal de Videira, Estado de Santa Catarina, e não reflete, necessariamente, a realidade do sistema educacional como um todo. Apenas quer apresentar uma situação real verificada em uma escola. Uma professora com formação bastante específica ministra aula em disciplina bastante distinta. Apesar de ser uma atitude-iniciativa isolada, o que se repete em outra instituição da Rede, pretende minimizar o impacto da falta de aula de determinada disciplina aos estudantes.

Outro ponto que merece reflexão é a de que motivo leva a Educação, em algunsmomentos, ser tratada com improviso – e este é o ponto da analogia metafórica efetuada no título do presente trabalho. Há milhões para serem gastos, todos os anos, com a Educação, mas ainda carece algo que é a “alma” do setor: o professor. A pergunta pode ser respondida com outras várias perguntas, mas que não é a pretensão desta pesquisa de campo. Apenas detectar motivos que possam levar um improviso deixar de ser exceção e ser tratado como regra. A carência de professores pode acarretar na perda da qualidade do aprendizado, bem como a minimização do interesse por parte dos estudantes.

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