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Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática

Por:   •  14/10/2019  •  Dissertação  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  2.215 Visualizações

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PEDAGOGIA

Disciplina: Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática

Aluno(a): Marlene Mendes da Silva Turma:

Sabemos que a alfabetização assume um papel muito importante na vida social de qualquer ser humano. Durante muitos anos perpetuou-se nas salas de aula uma maneira de educar massacrante. Onde o professor falava e a criança repetia, tempos que o diálogo e o questionamento era banido em salas de aulas.

Na obra “Psicogênese da Língua e da Escrita”, percebe-se que o livro é destinada a educadores que querem compreender a fundo o processo complicado que acontece quando a criança começa aprender a ler e escrever. Logo, a obra apresenta um novo olhar de como professor deve ser em sala de aula no desempenho de sua profissão como educador. Ele deverá aproveitar o que a criança já sabe no seu mundo infantil, pois segundo Ferreiro e Teberoskky, a criança antes de chegar na escola ela já tem ideia de como é a escrita, e é num processo evolutivo que ela vai construindo o conhecimento da escrita em seu mundo cheio de criatividades imaginarias.

Com isso, Ferreiro e Teberoskky, deixam claro que antigamente a “teoria piagetiana tinha pesquisa insuficiente para dar conta da linguagem”, pois a língua escrita era considerada como codificação da linguagem, onde precisava de um único professor capaz de codificar e decodificar a língua escrita. As autoras defendem que a língua escrita deve ser entendida como um sistema de representação da linguagem. Elas afirmam que nenhuma criança chega à escola sem saber totalmente a língua escrita, pois ela vão desenvolvendo de acordo com que o seu meio de convive lhe oferece, daí justifica aquele idéia que a criança não aprende por tem um lápis ou papel na mão. O meio faz com que ela adquiria conhecimentos suficientes para o desenvolvimento de escrita.

Depois dessa teoria de Ferreiro e Teberoskky, fica uma contribuição de reflexão para os educadores, onde eles passaram a compreender que no processo de alfabetização não tem nada de mecânico do ponto de vista da criança, a qual aprende como nos antigos tempos onde o professor falava e escrevia e a criança repetia e copia.

De acordo com Ferreiro e Teberoskky a alfabetização é algo muito profundo, importante e essencial, pois é considerado em função da relação entre o método e o estado de maturidade ou de prontidão da criança. Isso significa que todo processo ensino aprendizado toda ênfase é dado o método utilizado pelo professor e a maturidade da criança é o pré requisito para o aprendizado. Nessa forma de pensar a alfabetização tem dois polos: quem ensina e quem aprende, assim é caracterizado, mas é evidente que só dois elementos não são suficientes para definir todo processo da alfabetização. Falta o terceiro elemento fundamental nessa relação, que é a natureza, pode se dizer que é o objeto do conhecimento da natureza da escrita.

Na obra as autoras mostram as diferentes formas que as crianças vão construindo níveis, hipóteses e lógicas curiosas sobre a escrita em seu mundo antes da alfabetização. Elas progridem de ideias bastantes primitivas pautadas no desconhecimento da relação entre a fala e a escrita para ideias surpreendentes sobre como seria essa relação. Vejamos os níveis que elas passam.

Primeiro nível é o pré-silábica, período o qual parece que a criança não sabe nada de escrita, mas engana quem pensa assim, pois ela conhece bastante desse mundo. Esse nível é conhecido por algumas características bem específicas, a criança pensa que pode escrever com rabisco, letras ou outros sinais gráficos. Ela começa a ter uma diferenciação e noção da escrita quando aprende a escrever o nome, pois percebe que a letra é diferente do desenho. Nesse caso ela imagina que qualquer palavra pode ser escrita da maneira que ela imagina.

No segundo nível chamado de silábico, é o momento que a criança passa ter noção do quantitativo pela quantidade, ela percebe a quantidade de letras que palavra tem e começa a escreve outras palavras com as letras de seu nome de forma diferente, trocando de lugar as letras, e começa a fazer ligação entre o cenário sonoro da linguagem e o cenário gráfico. Ela aprende que a palavra falada representa à escrita.

E No e nível alfabética silábico, a criança escreve uma letra para apresentar cada silaba da palavra, então passa a compreender que cada característica da escrita corresponde sistematicamente uma análise da forma sonora da palavra. Ela acredita que já venceu praticamente todos os obstáculos conceituais para a compreensão do sistema alfabético de escrita, mas se engana, pois ainda tem muito

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