Gestão Democrítica!
Por: louvadeira • 5/10/2015 • Artigo • 1.588 Palavras (7 Páginas) • 256 Visualizações
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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH)
V Semestre de Pedagogia Noturno
Docente: Profa. Sandra Márcia Campos Pereira
Matéria: Gestão Educacional I
PEDRO RODRIGUES DE SANTANA JUNIOR
WALDIR SOARES LINO
Vitória da Conquista - BA
2014.
PEDRO RODRIGUES DE SANTANA JUNIOR
WALDIR SOARES LINO
GESTÃO DEMOCRÁTICA: A ELEIÇÃO COMO PROVIMENTO DE DIRETORES
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VITÓRIA DA CONQUISTA,
2014
Gestão Democrática e Formas de Provimento para Diretores
Pedro Rodrigues de Santana Junior[1]
Waldir Soares Lino[2]
Tema: Direção escolar participativa, indo de encontro a democracia!
Objetivo: Esse artigo tem como base apontar a luta, da comunidade escolar por um ambiente participativo e democrático, deixando para traz um sistema clientelista, que se baseava na ideia de um diretor soberano indicado por interesses e padrinhos políticos. Discussão essa feita com base nos ideais de Vitor Henrique Paro, discutida no livro Critica da Estrutura da Escola e Dr. Heloisa Luck e o livro Gestão Educacional uma questão paradigmática.
Objetivo: El presente artículo se basa en el punto de la pelea, la comunidad escolar para un entorno participativo y democrático, dejando atrás un sistema de patrocinio, que se basaba en la idea de un director soberana nominado por intereses políticos y patrocinadores. La discusión de este hecho sobre la base de las ideas Vitor Henrique Paro, dicutida en la Crítica de libros de la estructura escolar y el Dr. Heloisa Luck y el libro la Gestión Educativa reservar una pregunta paradigmática.
Palavras Chaves: Gestão educacional democracia.
Hoje em dia no âmbito educacional, fala-se muito de um novo modelo de gestão. E a palavra chave neste contexto e a da gestão democrática, a esta a incumbência de promover mudanças efetivas no contexto escolar, com intuito de melhorar a qualidade de ensino no Brasil, potencializando o desenvolvimento e a construção da autonomia de todos os envolvidos. Vitor H. Paro em seu livro Gestão democrática da escola pública afirma que, “a escola a qual conhecemos como pública não é verdadeiramente pública, mas sim uma instituição estatal mantida por um Estado neoliberal dominador, autoritária e conservador. (PARO 2005).
Este artigo tem por intuito fazer uma análise dos benefícios que a democracia traz para a educação, uma vez que, ao longo dos anos a gestão democrática em nosso país vem sendo vivenciado por toda a sociedade, a escola não poderia estar ausente como instituição de ensino. A democracia é vista pelos educadores como um avanço dos métodos pedagógico, pois ajuda na permanência do educando na escola, por meios de oportunidades educacionais. Para que alcance uma gestão democrática é necessário que os professores, alunos, pais de alunos, diretor, enfim, todos trabalhem em conjunto, opinando nas decisões, dando suas opiniões e sugestões para a melhoria da instituição, valendo a decisão de todos e não somente a do diretor. Uma participação que não seja centralizada no diretor, mas que implique a participação de todos os sujeitos envolvidos, implicando na formação do aluno e nas melhorias para a instituição, deixando de ser uma gestão centralizadora e passando a ser vista como solidaria e integradora.
Um dos maiores desafios do sistema de ensino no âmbito escolar é a construção da democracia participativa, uma vez que não depende apenas de uma regulamentação legal, mas também de um reconhecimento por parte de todos vinculados a direção. “Não basta, entretanto a necessidade de participação da população na escola. É preciso verificar que condições essa participação pode tornar-se realidade” (PARO 2005).As participações devem começar através da escolha do diretor que deveria ser feita por meio de eleição, onde todos votassem alunos, funcionários, professores, pais de alunos... No entanto, o que se observa nas escolas é um monopólio, o diretor na maior parte é escolhido pelo poder executivo, por nomeação podendo ser trocado a qualquer momento, dependendo da precisão política do momento, ocorrendo dessa forma o clientelismo.
Para impedir a pratica do clientelismo a escolha do diretor deve ser feita através de concurso, sendo uma prova escrita e outra de títulos, no entanto o diretor escolhido não possui voz na comunidade que o integra, não correspondendo dessa forma os fins políticos e pedagógicos da escola.
O gestor assume seu cargo naturalmente através da carreira traçada e das especializações feitas na área administrativa e gestão. Essa forma de provimento do cargo caracteriza o diretor apenas por suas capacidades técnicas, sem levar em consideração o conhecimento político que é de suma importância para um dirigente-educador.
As eleições podem ser realizadas pelo voto direto, uni nominal, representativo ou por escolhas, por meio de listas tríplices ou pluri nominais. A escolha da forma de provimento é de grande valia para o sucesso da escola, uma vez que favorece o diálogo e o equilíbrio entre as competências técnicas acadêmicas. “A eleição de diretores não pode, todavia ser tomada como uma panaceia que resolvera todos os problemas da escola e muito menos, em particular os de natureza política.” (PARO 1996, 28).
É preciso que ocorra várias mudanças na gestão escolar para que ela se torne verdadeiramente um espaço democrático. O que se observa nas escolas é uma democracia disfarçada, que só existe no momento da escolha do diretor que em seguida passa a fazer prevalecer suas decisões, é preciso esclarecer para a população os seus direitos e deveres, e que eles aprendam a fazer valer esses direitos, lutando por uma gestão onde todos participam, e faça valer a decisão da maioria rompendo assim a verticalização dos processos e com as relações de dominação existentes nas administrações públicas.
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