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Gestão Escolar, Democracia e Qualidade do Ensino

Por:   •  7/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  368 Visualizações

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a) Descrição do Projeto:

A Leitura do primeiro texto - O autor Prof. Dr. Vitor Henrique Paro, no livro “Gestão Escolar, Democracia e Qualidade do Ensino – capitulo 2.

Texto dissertativo.

O que é possível afirmar sobre a qualidade do ensino das escolas públicas da educação básica estudadas pelo autor Vitor Henrique Paro?

Resp.: Durante a leitura dos vários depoimentos é possível verificar que os professores possuem dificuldades em definir o que seria qualidade de ensino quanto são questionados, alguns formulam discursos prontos, outros transmitem a realidade a flor da pele, outros tentam mostrar preocupações em diversos aspectos, mas a grande maioria tem dúvidas e não sente segurança ao falar sobre o que seria o ensino ideal, abaixo algumas afirmações dos educadores:

* O que forma o cidadão, é o que dá uma formação integral;

* O bom ensino seria aquele pelo qual o aluno consegue “saber a matéria” e reproduzi-la em provas e exames;

* Preocupação com a necessidade de dar a boa “educação”, significando “boas maneiras, boa paz, convivência respeito com o próximo, etc.

* Desenvolver habilidades, conceitos e conhecimentos para que a criança possa sozinha se defender no futuro no trabalho, no mundo das relações e nas circunstâncias.

* Estar preparado pelo menos para o trabalho dele, pedir um emprego, preencher uma ficha numa empresa, numa firma qualquer;

Muitos educadores não tem a preocupação em suas falas sobre aproveitar-se da cultura para usufruto dos bens culturais herdados historicamente. O que parece é que somente a elite tem direito a usufruir aquilo que a humanidade criou com o esforço de trabalhadores ao longo da história, em muitos discursos o aluno parece ter “direito” somente a conseguir um emprego.

Comportamentos simples e essenciais necessários aos educandos estão sendo deixados de lado pelos mesmos como se fosse impróprio a escola prove-los aos seus alunos.

* Reclamam de ter que trabalhar a educação, postura, relação social e afetividade dos alunos. Muitos acham que deveriam aplicar somente as disciplinas escolares de ensino, ou seja, a parte social e afetiva do aluno não “faz parte” do conteúdo pedagógico de ensino.

Hoje a escola não deve se restringir a mera veiculação de informações a que ela se dedicava no passado, essa nova função da escola está diretamente ligada com a formação de um cidadão em sua integralidade.

A evolução e o processo de urbanização confinou a escola o papel de função de formação de sujeitos o que a transformou em espaço social privilegiado de convivência e ponto de referência fundamental para a constituição das identidades de seus alunos, no passado já era assim mas não com a mesma intensidade, portanto a escola se constitui hoje no principal local de convivência de crianças.

* Alguns professores que acreditam em resgatar os princípios básicos da família, aquilo que lhe propicia viver uma vida saudável e boa, e não somente preparar o aluno para o mercado de trabalho.

É notável a dificuldade dos educadores em definir o que seja qualidade de ensino. Muitos educadores se circunscrevem na atual configuração pedagógica da escola em apenas a simples passagem de informação de educador para educando. Diante da dificuldade de indicar o que seria um bom ensino muitos professores se apegam na utilização do espaço e tempo, das relações de toda ordem, exemplos:

* A escola é boa e o ensino é bom quando os alunos gostam da escola;

* Muitos educadores relacionam a boa educação como uma maior preparação

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