Gestão e Orientação Pedagógica
Por: Renata Soares Ribeiro • 31/8/2021 • Artigo • 1.431 Palavras (6 Páginas) • 91 Visualizações
IGEP: INSTITUTO GÊNESIS
PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENÇÃO
GESTÃO E ORIENTAÇÃO
EDUCACIONAL
RENATA SANTOS SOARES
Paraíso do Tocantins
Maio/2012
IGEP: INSTITUTO GÊNESIS
PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENÇÃO
Tópicos Especiais em Educação
RENATA SANTOS SOARES
Trabalho apresentado como requisito parcial à reposição da disciplina Tópicos Especiais em Educação, apresentado ao Instituto Gênesis de Pós-graduação, Pesquisa e extensão, do curso de pós-graduação em Gestão e Orientação Educacional orientados pela professora Meigna aparecida de Paula.
Paraíso do Tocantins
Maio/2012
Sumário
Introdução …..........................................................................4
Objetivo...................................................................................5
Desenvolvimento....................................................................6
Conclusão...............................................................................9
Referência …..........................................................................10
Introdução
Nas últimas décadas surgiram muitos estudos e investigações analisando o trabalho docente numa perspectiva sociológica, este trabalho apresenta um pouco da trajetória do trabalho através dos anos e do trabalho docente.
Como se sabe, temos vivido momentos decisivos de reformulação do sistema educacional combinados com processos de reestruturação da própria sociedade, ambos ocorrendo em um ambiente de globalização e de imposição do mercado. Esses processos de reformas educativas e curriculares e a implantação de novas políticas para a organização do sistema educacional trazem modificações para o trabalho docente em termos de maior ou
menor controle sobre o trabalho pedagógico, maior ou menor autonomia do professorado sobre o seu fazer e pensar e em termos de aumento do grau de intensificação do trabalho realizado. Isso faz com que os efeitos sobre o trabalho docente tenham repercussão direta sobre as práticas curriculares, o que torna inseparável a ação docente e o currículo.
Objetivo
O presente trabalho tem como objetivo: mostrar um pouco da trajetória do trabalho através dos tempos, destacar algumas transformações do trabalho no Brasil, observar a relação do trabalho com a instituição escolar, entender as modificações no processo de trabalho, desde uma análise da organização do trabalho na escola e na sociedade, para um melhor entendimento da condição social das atividades dos professores nos tempos atuais.
Desenvolvimento
A Questão do Trabalho através dos Tempos
O processo de trabalho e sua divisão hierárquica através dos tempos se deu primeiramente com a fragmentação das tarefas das tarefas no interior da unidade produtiva, tal divisão iniciou-se quando a produção de artigos ainda era artesanal até o surgimento da maquinofatura, onde o trabalho é dividido em manual e intelectual, esse processo de relações sociais é histórico e caracteriza-se pelas relações sociais desiguais que surgiram quando o trabalho se transformou em mercadoria.
O processo de exploração do trabalho não aconteceu passivamente, houve sempre resistência. A luta por melhores condições de vida e de salários se intensificou no século XX, com a formação de associações de trabalhadores e depois sindicatos.
O Brasil é marcado pelo trabalho escravo negro, que serviu para obtenção de lucros, esta ação durou até 1850 com o fim do tráfico de escravos, surgindo a mão-de-obra assalariada estrangeira, que inicialmente se deu em fazendas e depois para vários outros tipos de atividades, foi através dos imigrantes que uma nova relação de trabalho surgiu no Brasil.
Na década de 30, com o governo de Getúlio Vargas, o trabalho assalariado passa a ter uma legislação e nos anos 40 é definido o salário mínimo brasileiro.
Em 64, as questões trabalhistas no Brasil foi alterada com o golpe militar, além da perseguição e da repressão ao movimento sindical, o governo adotou uma política econômica que abolia a estabilidade do emprego.
Só nos anos 70, que o movimento sindical inicia sua reorganização e começam a lutar por novas conquistas na área trabalhista e pela democratização da sociedade brasileira.
No Brasil, a situação dos trabalhadores em pleno século XXI, ainda é grave, seu salário mínimo é um dos menores do mundo e possui milhões de trabalhadores que não ganham a baixo da categoria estabelecida por lei, os professores frequentemente ganham abaixo do piso estabelecido e ainda hoje pode-se encontrar trabalho escravo em terras brasileira.
Educação e Trabalho
Com o mercantilismo, institui-se a ideia de que o trabalho educa, para Antônio Gramsci (1891-1937), pensador italiano, o trabalho é um princípio educativo e reagiu a proposta de dar a classe trabalhadora uma escola de má qualidade que não amplie o universo cultural das pessoas, para ele, era fundamental unificar o mundo do trabalho com o da cultura, questionava também a educação unilateral.
No Brasil de 1856, a visão dominante para a educação era predominantemente literária e retórica, não se preocupava com as questões práticas e utilitárias da vida pelo simples fato de ser uma educação elitista e aristocrática.
Com o golpe militar de 1964, procurou-se institucionalizar o ensino profissionalizante no 2º grau e o ensino superior ficava reservado a uma minoria de jovens que conseguiam chegar a esse nível, pois a escola pública não possuía condições físicas, humanas e financeiras para ministrar o colegial propedêutico que propiciava o acesso ao nível superior.
Em 1982 houve uma alteração na legislação, permitindo que o 2º grau público se desvencilhasse da profissionalização obrigatória, mas não sendo propedêutico e tendo um nível de qualidade rebaixado.
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