HISTORIA E GEOGRAFIA
Por: mozinha13 • 22/3/2016 • Artigo • 2.568 Palavras (11 Páginas) • 303 Visualizações
UNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA
ATPS PEDAGOGIA
Matutino
METODOLOGIA DO ENSINO
DE LÍNGUA PORTUGUESA
2015
NOME DO ALUNO RA: Carmen de Melo Assis - 6655376237
NOME DO ALUNO RA: Edini Ferreira da Silva - 6816448014
NOME DO ALUNO RA: Leila Santana Viana - 6660485156
NOME DO ALUNO RA: Roseli Menicali Sabino - 6271221495
NOME DO ALUNO RA: Valéria Nazaré Loureiro - 6659412980
2015/5
Introdução
Desde o princípio dos tempos, a comunicação é de suma importância, sendo uma
ferramenta de integração, instrução e de desenvolvimento social.
Nesse trabalho vamos apresentar primeiramente diferenças entre a fala e a escrita.
Em seguida serão apresentadas palavras cuja grafia é alterada no momento da fala, onde poderemos verificar exemplos de palavras que fazem parte do nosso dia a dia, e que por mais que escrevemos de uma maneira, quando falamos, pronunciamos de outra forma.
O processo de comunicação consiste na transmissão de informações entre um emissor e um receptor que interpreta uma determinada mensagem e a linguagem é o meio mais utilizado que permite a comunicação entre as pessoas. É utilizada em situações orais e escritas. Trata-se de um recurso bastante eficaz porque é a partir desta comunicação que se realiza todas as ações do nosso cotidiano.
Dominar a linguagem oral e escrita é imprescindível para o exercício da cidadania. E através do domínio da língua que o individuo constrói conhecimentos, adquiri condições efetivas de se expressar.
Assim como é o dever da escola aceitar o aluno em sua singularidade, respeitando sua cultura, sua forma de se expressar, é o dever da escola ensinar os alunos a saberem utilizar a linguagem oral e escrita de forma correta.
As Diferenças entre Fala e Escrita
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Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:
Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua.
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta.
Vamos, então, diferenciar fala de escrita, a fim de que possamos ficar mais sensíveis na utilização de cada uma:
Fala: Utilização do vocabulário para falar, mas ele também pode se respaldar em outros códigos linguísticos, como: entonação de voz, gestos, interação com o meio, reações diversas, especialmente com a face. Além disso, a tendência ao falar é de repetir as idéias, no intuito de reforçar seu ponto de vista para o ouvinte. Não há também a preocupação exacerbada em se colocar todos os acentos e vírgulas nos devidos lugares, mesmo porque a entonação é quem faz o papel de transmitir o significado almejado.
Escrita: O emissor baseia-se no vocabulário que irá estabelecer a comunicação entre ele e o destinatário. Além disso, e diferentemente da fala, a escrita exige uma preocupação maior, pois a informação passada não se apagará com o tempo, mas poderá fixar-se por tempo indeterminado. Um exemplo disto é a carta de Pero Vaz de Caminha sobre o descobrimento do Brasil, considerado documento histórico ou a Bíblia que relata o início e o fim dos tempos.
Por isso, há a necessidade de se fazer a distinção entre as duas partes da linguagem: oral e escrita! Uma não deve se fundir à outra, a não ser que seja característica da personagem de uma narrativa.
Textos I e II
Texto I (falado)
"Ela tava ali, lindinha e nos conformes, cara... Fiquei olhando, imaginando um jeito de dize!; bem, você sabe, né? De dizer aqueles negócios que fico pensando sem ela. Era hora, agora, vou lá, dou uma chavecada nela, buzino umas no ouvidinho dela, tá na minha... Bom, tava faltando coragem, puxa, foi me dando um frio, uma coisa, um estado... Virei as costas, meu irmão, e me mandei... "
Texto II (escrito)
"Digo a você que ela estava lá, diante dos meus olhos. Perfeita. Olhei-a imaginando um jeito de dizer o quanto era importante para mim, dizer o que pensava dela quando estava a sós comigo mesmo. Pensei ser a hora certa, conversa1: Mas me faltou coragem. Fugi."
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