História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento
Por: Andreza Teixeira • 7/4/2017 • Trabalho acadêmico • 3.477 Palavras (14 Páginas) • 297 Visualizações
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CENTRO EDUCACIONAL A DISTANCIA ANHANGUERA
CURSO DE PEDAGOGIA
DESAFIO DE APRENDIZAGEM:
História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do letramento
Nome: Andreza Teixeira Garcia
RA: 9905108233
Série: 3ª
Ananindeua-PA
2015
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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA ANHANGUERA
CURSO PEDAGOGIA
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
História da educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do letramento
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia com intuito de obtenção de notas nas disciplinas de História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento, sobre orientação da tutora presencial Viviane Bravos.
ANANINDEUA-PA
2015
INTRODUÇÃO
Através deste trabalho buscaremos destacar a história do magistério no Brasil destacando seus principais momentos.
Sabe-se que a formação profissional de professores na educação infantil no Brasil deu-se por diversos aspectos entre eles está relacionado o que ocorreu no ano de 1549 quando houve as chegadas dos jesuítas pode-se dizer que eles foram os “primeiros educadores” daquela época.
Buscando as mudanças que houve no campo do magistério a entrada da mulher na área da educação, as leis que foram criadas para obtenção de melhorias tanto no campo profissional como no estudantil.
Por meio de entrevistas pode-se entender um pouco da transformação da forma de ensinar, os métodos adotados pelos docentes do passado para atualidade, algumas leis que regem as diretrizes de base na educação á postura profissional para chegar a um resultado satisfatório para ambas as partes.
A HISTÓRIA DA PROFISSIONALIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO NO BRASIL
O processo histórico de profissionalização da professora no,passado pode servir de base á compreensão dos problemas atuais da profissão dos docente presentes.Cumpre resaltar que o presente trabalho procurará apresentar uma síntese no normal,o docente da educação infantil e series iniciais do ensino fundamental frente a LDB.portanto buscaremos o processo pelo qual se construiu a profissionalização do professor na dinâmica de nossa sociedade,entrecruzando com acontecimentos atuais .considerando a impossibilidade de tentar compreender o sistema educacional a formação e assuntos correlacionados sem remeter-nos a matriz da nossa sociedade.
A partir de agora iremos discorrer a respeito da nossa raiz, queremos dizer que a educação desde o inicio do nosso descobrimento, pois boa parte de nossas questões não somente educacionais nascem no período colonial. Em 1549, chegam ao Brasil os padres jesuítas,como eles tem-se o inicio da história da educação em nosso Pais;durante dois séculos XVI e XVII eles foram praticamente os nossos únicos educadores.
Transmitiram segundo Azevedo (1963 p.63) quase na sua integridade, o patrimônio de uma cultura homogênea a mesma língua, a mesma religião,a mesma concepção de vida e os mesmos ideais de homens cultos.Através da obra da educação popular,nos pátios de colégios ou em aldeias,eles formaram e organizaram os fundamentos do nosso sistema de ensino no.o acesso a educação era muito restrito na época do ímpério,apenas famílias ricas tinham condições de contratar professores para educar seus filhos,esses profissionais atuavam em escolas privadas ou vendiam seus conhecimentos de forma independente,então com as dificuldades para educar,os profissionais que atuavam na área com rendimentos muito baixo,criou-se a necessidade de novos atuantes para suprir as necessidades que lhes eram impostos pois ouve uma grande desvalorização do magistério. Durante todo o período colonial a mulher esteve afastada da escola e suas atividades tidas como naturais para o seu sexo era:costurar,bordar,cuidar da casa dos filhos e do marido.no entanto em 15 de outubro de 1827,criava-se as primeiras escolas primárias;como naquela época no Brasil assim como na Europa as aula eram dadas separadas por sexo,para isso foi preciso que admitissem mulheres para lecionar turmas femininas ,sendo criada as primeiras vagas para o magistério feminino.
Algumas correntes de pensamentos propunham que havia diferenças “naturais” entre homens e mulheres.a elas cabia socializar as crianças como parte das funções maternais ,o ensino primário era estendido como uma extensão da formação moral e intelectual recebida em casa.Quando chegará a industrialização na metade do século XIX a força do trabalho feminino não se fazia tão necessário aos donos do capital,tornou-se necessário encontrar outros mecanismos sociais que reestabelecessem os velhos valores de ideologia cristã e patriarcal,e o ideal cristão de feminilidade foi construído.o trabalho filantrópico tornava-se uma forma legitima de atividade feminina ,caracterizado como trabalho não pagode caráter moral e religioso. Em 1871 foi promulgada a Lei de Criação de Escolas normais, que previa a frequência de homens e mulheres em lições alternadas ,mas contudo as escolas atraiam um numero maior de moças do que de rapazes para o exercício da função. Pois para as mesmas era a única oportunidade de dar continuidade em seus estudos ,segundo autoridades de época ,ensinar crianças menores de 10 (dez) anos de idade era atributo feminino ,um trabalho virtuoso cujas as suas ações deveriam se pautar no amor e não nas recompensas materiais,alguns militantes e oficiais afirmavam que o magistério era voltada para pessoas vocacionadas,enquanto os homens buscavam novas oportunidades de trabalho mais bem remuneradas as mulheres assumiam as suas funções em nome de suas qualidades morais e superiores para ocupar o campo abandonado por homens.com isso foi criado um círculo que permitiu a profissionalização do magistério no Brasil.
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