História da cultura brasileira afro indígena
Por: machado2016 • 8/9/2017 • Projeto de pesquisa • 3.571 Palavras (15 Páginas) • 336 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
ANDREIA CASTRO ARANTES MACHADO
ERONI FERREIRA FRANCO
MAGNA APARECIDA DOS ANJOS
NEUZA TEIXEIRA DE ANDRADE
SILVIA MARIA LOURENÇO
VALERIA MARCIA TOLEDO DA SILVA
TELMA BREDER
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
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MANHUAÇU-MG
2017
ANDREIA CASTRO ARANTES MACHADO
ERONI FERREIRA FRANCO
MAGNA APARECIDA DOS ANJOS
NEUZA TEIXEIRA DE ANDRADE
SILVIA MARIA LOURENÇO
VALERIA MARCIA TOLEDO DA SILVA
TELMA BREDER
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Trabalho apresentado ao Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Língua Portuguesa, Educação Fíca Escolar e Psicomotricidade, Seminário Interdisciplinar VII Tópicos Especiais I, Estágio Curricular Obrigatótio II: Anos Inciais do Ensino Fundamental.
Orientador: Lílian Gavioli de Jesus, Andressa Aparecida Lopes, Vile Vidotte Costa, Patricia Proscêncio, Eloise Werle de Almeida, Natalia Germano Gejão Diaz
MANHUAÇU-MG
2017
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO .......................................................................................04
- REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................05
- SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM........................................................08
- PERCURSO METÓDOLOGICO ......................................................10
- CONCLUSÃO ........................................................................................15
- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .............................................................16
- INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir parte em consonância com a lei n° 11645/08, que torna obrigatória o ensino da “História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena” na rede de ensino. Trabalharemos tais conteúdos dentro da turma do 4º ano, primeiro ciclo do fundamental, aprofundando e desmitificando aspectos envolvidos na forma de relatar a história do Brasil.
Para isso utilizamos de discussões mediante o referencial teórico proposto. Desenvolvendo o diálogo entre as questões históricas ligadas à educação, o preconceito, discriminação e racismo, bem como foi à aprovação da Lei nº 10.639/03 e 11645/08 e do Conselho Nacional de Educação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
O tema do trabalho foi elaborado como “Redescobrindo a história do Brasil”, sendo que através desse subtema que resolvemos estabelecer uma relação interdisciplinar entre as disciplinas de Arte e História. Objetivamos com isso que os alunos possam desenvolver um processo de aprendizagem crítica sobre a história da formação do Brasil e as práticas culturais dos povos que povoaram o país.
Pensamos em realizar estas atividades porque um dos tópicos comentados pelo antropólogo Grupioni (2009) era que muitas vezes a história é abordada sobre uma caracterização errônea, idealizando e estereotipando os grupos, logo queremos que através dessa forma de ensino os alunos não desenvolvam esta visão.
- REFERENCIAL TEÓRICO
Dados do IBGE (2014) informam que os negros e pardos representam aproximadamente 53,6% da população do Brasil. Apesar disso são frequentes os casos de intolerância, discriminação e racismo, que privilegiam o padrão estético e cultural branco europeu. Logo, não é de se surpreender que diversas culturas forma marginalizadas, tais como a do índio, a do africano e o asiático (BORGES, 2010).
Visando a correção dos inúmeros danos e a sanção da histórica dívida social originada do preconceito e da escravidão, introduziu-se a Lei 11.645 de 2008 que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
A lei 11.645 busca a inclusão obrigatória no currículo o debate da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Cabe destacar que existiam algumas leis anteriores que buscavam uma proposta parecida, todavia não incluía os indígenas.
O antropólogo Grupioni (2009, p.2), quando entrevistado por Rossi, afirma que a introdução da lei é de extrema importância, na medida em que os brasileiros conhecem muito mal sobre a história e os modos de vida desses povos. Em especial o índio, pois existe um amplo processo de desinformação ou a informação sobre uma perspectiva errônea, apesar dos avanços frente à visão caricatural, nota-se que ainda “estamos distante de um cenário em que os povos indígenas possam ser respeitados em sua integridade, reconhecidos como coletividades conscientes e capazes de dizerem o que querem de seu futuro.”.
Tendo destaque a relação que a educação estabelece, pois, o entrevistado ainda afirmar os livros didáticos de história tende a atribuir a esses povos um papel secundário, estabelecendo comparações entre a sua cultura e modo de vida e as do colonizador.
A história no livro didático costuma ser estanque, marcada por eventos significativos de uma historiografia basicamente européia, ignorando todo o processo histórico que teve curso no continente. Usualmente, os povos indígenas são apresentados pela negação de traços culturais significativos (falta de escrita, falta de governo; falta de tecnologia para lidar com metais, etc.) e por um baixo protagonismo histórico. Não raro, os livros didáticos operam com a noção de índio genérico, ignorando a diversidade que sempre existiu entre esses povos, generalizando traços culturais próprios de um povo para todos os povos indígenas. Por fim, alguns livros ainda trabalham com a dicotomia índios puros, vivendo na Amazônia versus índios já contaminados pela civilização, onde a aculturação é um caminho sem volta. Há, portanto, muito trabalho a ser feito para que a história e a cultura indígena tenham um tratamento melhor na escola brasileira. (GRUPIONI, 2009, p.2)
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