Historia da educacao e da pedagogia

FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ

CURSO: PEDAGOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

ANA BEATRIZ DA S. GOMES – RA: 8062801773

BARBARA CAMPOS – RA:

MAIARA VIANA – RA:

PROFESSOR:

JUNDIAÍ ___, DE ABRIL DE 2015.

História da Educação e sua importância para a pedagogia.

Educação, nada mais é que o ato de transmitir ou modificar, as heranças culturais que sempre estão em frequentes mudanças e sempre ligadas a ideologia. Com isso a educação nunca foi a mesma, desde os primórdios da raça humana pode se dizer que de certo modo ela existiu.

Desde as sociedades tribais as crianças aprendiam, imitando os adultos da época nos gestos do dia- dia, modo esse em que as crianças ainda não tinham um educador voltado a ensinar e educar.

Já na Antiguidade Oriental, surgia o dualismo escolar, que destinava uma educação diferente para cada tipo de classe, onde a classe mais pobre, não tinha livre acesso ao saber surgindo assim a discriminação social.

         Foi na Antiguidade Grega que surgiram os primeiros indícios de educadores, se é que podiam ser assim chamados, onde os escravos acompanhavam as crianças até as escolas, e as famílias também ministravam educação aos seus filhos.

A Antiguidade Romana era baseada em famílias, do tipo patriarcal onde o pai era o educador, e a mãe com papel muito importante ensinava aos filhos o respeito aos próximos. Aos 7 anos os meninos acompanhavam, seus pais nos serviços civis, e as meninas ficavam em casa auxiliando as mães nos serviços domésticos, dado momento em que a sociedade não se adaptava mais aos novos meios educacionais. Com isso as famílias mais ricas hospedavam em suas casas, pedagogos, professores, e autores de obras literárias da época, enquanto isso as classes mais pobres foram favorecidas com escolas privadas onde o estado não se interferia. Desse modo é possível notar a forte influência da pedagogia, mesmo que totalmente diferente dos dias de hoje, já era de suma relevância sobre a educação, e que com passar dos anos ia se aperfeiçoando e desabrochando a favor do ensino.

No Renascimento, junto ao humanismo e a reforma, momento esse em que a educação se torna exigência e moda, a meta das escolas era uma formação moral e não apenas uma transmissão de conhecimentos, assim a massa popular começou a ser excluída dos propósitos educacionais, com exceção da reforma protestante, que na época agiam por interesse religioso.

Já no Brasil a Educação começou a se organizar a partir da instalação do governo geral, em 1549, quando os Jesuítas eram responsáveis por desempenhas missões catequéticas e educacionais, que com passar dos anos começou a se expandir. Com a modernização pombalina, a educação no Brasil sofreu mudanças com uma reforma pedagógica que abolia totalmente as escolas dos jesuítas, em 1759, reforma essa que resistiu por quase 13 anos, com isso a educação sem os jesuítas voltava praticamente à estaca 0.

Em 1807 chega a família real, deixava Portugal e se mudava para o Brasil, com a chegada da corte começava os investimentos em ensino técnico e escolas de ensino superior, deixando assim os estudos primários e médios esquecidos, fazendo desse período um momento de poucos avanços.

Foi só na independência, em 1822, que surgiram os primeiros sinais de ensino como instituição, um artigo na primeira constituição brasileira, de 1824, dizia sobre a gratuidade a instituição primaria a todos os cidadãos. Em 1834 um ar institucional transferia aos Estados o dever de se responsabilizar pelos ensinos primários e secundários, com isso o analfabetismo crescia alarmantemente.