Historia da educação
Por: Valdinara Gaudêncio • 25/9/2016 • Resenha • 335 Palavras (2 Páginas) • 222 Visualizações
História da Educação
Atividade Pratica nº 03:
Aluna: Ariane
Desde os primórdios, a educação no Brasil sempre esteve vinculada a algum tipo de interesse, seja ele de cunho religioso ou econômico. Privilegiando sempre uma minoria que detinha poder e deixando aquém uma maioria.
A história da educação no Brasil teve inicio com a chegada dos padres jesuítas, que introduziram uma educação europocêntrica e extremamente rígida. Que já se inicia com um processo que prioriza a cultura europeia sobre a primitiva. Desconsiderando o sistema de educação primitivo desenvolvidos pelos índios.
A influência da igreja na educação no Brasil perdurou por mais de 210 anos, até que os jesuítas são expulsos pela coroa portuguesa, pois a educação jesuítica não convinha aos interesses da mesma. A partir de então a educação passou a servir aos interesses do Estado e não mais da fé.
Quando o Estado assume a responsabilidade pela educação, observa-se a prevalência de interesses econômicos, pois quem tem acesso a educação formal são as classes dominantes, visto que não havia interesse em investir na educação primaria.
Essa situação perdura até o período Imperial. Após a chegada da família real investiu-se na educação superior tendo acesso somente aqueles provindos de famílias tradicionais. Ficam excluídos, portanto, as classes menos favorecidas e escravos.
Em 1830 foram criadas escolas normais, pois até então não havia uma preocupação, por parte do Estado, com a qualificação profissional dos professores. Isso se refletia no alto índice de analfabetismo nesse período. Esse fato foi um dos grandes desafios após a Proclamação da República, pois era necessário tornar pública a educação num país onde apenas 12% da população eram alfabetizadas.
Portanto, ao analisarmos o processo de educação no Brasil, podemos perceber que este processo teve sempre atrelado aos interesses das classes dominantes, em detrimento das classes menos favorecidas. Pois nunca foi de interesse do poder dominante que a população menos privilegiada tivesse acesso à educação formal, uma fez que quanto menos instruídos fossem, estariam mais vulneráveis à manipulação. Não insurgindo contra o poder vigente.
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