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Historia da educação

Por:   •  18/11/2015  •  Resenha  •  359 Palavras (2 Páginas)  •  549 Visualizações

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Resenha do Texto

Os Pioneiros da Escola Nova e os católicos

Neste texto, a autora Maria Lúcia Spedo Hilsdorf mostra a posição de três autores sobre a escola nova e a ABE (Associação Brasileira de Educação) e a atuação da igreja católica nas décadas de 20 e 30.

Fernando de Azevedo, quando escreveu “A Cultura Brasileira”, no final da década de 30, diz que a Escola Nova marcou a educação brasileira como um divisor de águas, pois separou a mentalidade tradicional velha de uma nova e progressista. Para ele, esta “nova” mentalidade era liderada apenas pelos fundadores da ABE, participantes do “Inquérito Sobre o Ensino” promovido pelo Jornal Estado de São Paulo, assinantes do manifesto de 32 ou quem havia promovido alguma reforma em sistema estadual de ensino.

Jorge  Nagle diferencia das idéias de Fernando de Azevedo dizendo que estes pioneiros não eram apenas políticos ou educadores, e sim especialistas. Ele chama este movimento de “Otimismo Pedagógico” porque dizia que a Escola Nova permitiria uma reforma na escola para que ela pudesse cumprir seu papel social de renovação da sociedade brasileira.

Divergindo das posições de Azevedo e Nagli, Marta Carvalho analisou as atividades da ABE como campanha política e identificou seus integrantes não como educadores ou políticos, e sim, médicos, engenheiros, sanitaristas e em sua maioria católicos. Diz que o que predominou foram os católicos que estavam preocupados em formar o povo de acordo com suas tradições. Diz ainda que o “otimismo” de Nagle não era pedagógico, e sim político.

Hilsdorf diz no texto que assim como no caso os trabalhadores, a presença dos católicos na cultura brasileira foi silenciada, mas sempre existiu e foi influente, sendo que se tornou a maior mantenedora dos colégios secundários no país.

Constata a importante participação dos católicos na ABE confirmando esta estratégia que eram políticos e não representantes de uma nova educação e sim, sobre o velho. Este “velho” dito no texto quer dizer que o escolanovismo vem dos nacionalistas da década de 10, com escolas com instrução cívica do povo nas obediências das leis e respeito com as tradições nacionais.

Então tanto os católicos quanto os liberais tinham interesse nessa mentalidade nacionalista, política e não educacional.

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