Historia da educação infantil
Por: Fabiana Freitas • 9/3/2016 • Projeto de pesquisa • 553 Palavras (3 Páginas) • 274 Visualizações
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Disciplina: Organização e Metodologia da Educação Infantil
Profª Ms. Célia de Oliveira Abrahão
Os primeiros passos da história da educação infantil no Brasil - Cap. V
Zilma de Moraes Ramos de Oliveira
- Até meados do século XIX, o atendimento de crianças pequenas quase não existia.
- As crianças órfãs ou abandonadas eram cuidadas por famílias de fazendeiros.
- Na segunda metade do século XIX, período da abolição da escravatura no país, e essa situação vai se modificando.
- Altos índices de mortalidade infantil.
- Abolição da escravatura – onde os filhos dos escravos ficariam?
- Busca de novas soluções: criação de creches, asilos e internatos.
- O projeto social de construção de uma nação moderna, ao final do século XIX, reunia condições para que fossem assimilados, pelas elites, os preceitos educacionais do Movimento das Escolas Novas.
- Houve na Europa transformações sociais e foi trazido para o Brasil pela influência americana e europeia.
- O “jardim da infância” um dos produtos estrangeiros, foi recebido com entusiasmo por alguns setores sociais.
- Essa ideia de “jardim da infância”, gerou muitos debates entre os políticos da época.
- DEFENDIAM
- Acreditavam que trariam vantagens para o desenvolvimento infantil, sob a influência da escolanovista.
- CRITICAVAM
- Identificavam com as salas de asilo francesas, entendidas como locais de mera guarda das crianças.
- Enquanto a questão era debatida, em 1875 no Rio de Janeiro e em 1877 em São Paulo, foram criados os primeiros jardins de infância sob os cuidados de entidades privadas.
- Alguns anos depois, os primeiros jardins de infância públicos surgem, apenas para crianças com poder aquisitivo alto.
- Programação pedagógica inspirada em Froebel.
- Neste período havia uma preocupação com as crianças de classe baixa.
- META – Planejar um ambiente promotor da educação.
- Em 1908, institui-se a primeira escola infantil de Belo Horizonte e, em 1909, o primeiro jardim da infância municipal do Rio de Janeiro.
- O grande investimento estava apenas para o ensino primário, que atendia apenas parte da população.
- A inserção das mulheres nas fábricas.
- As crianças passam a ficar com as “criadeiras”.
- Alto índice de mortalidade das crianças, devido à precariedade de condições higiênicas, materiais e psicológicos advindos da inadequada separação da criança pequena da família.
- Os sindicatos eram fortemente combatidos pelas associações patronais e alguns empresários começaram a conceder alguns benefícios sociais.
- Para atrair e reter a força do trabalho fundaram vilas operárias, clubes esportivos e também algumas creches e escolas maternais (Rio de Janeiro e São Paulo).
- Em 1922, acontece no Rio de Janeiro o Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, para falar sobre educação moral e higiênica.
- Em 1923, a primeira regulamentação sobre o trabalho da mulher previa a instalação de creches e salas de amamentação próximas ao ambiente de trabalho.
- Em 1924, fundaram a Associação Brasileira de Educação.
- Em 1932, surgiu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. (pág. 98)
- Em 1942, o Departamento Nacional da Criança, então parte do Ministério da Educação e Saúde, criou a “Casa da Criança”.
- Durante a segunda metade do século XX, as creches e parques infantis que atendiam crianças em período integral passaram a ser cada vez mais procurados não só por operárias e empregadas domésticas, mas também por trabalhadoras do comércio e funcionárias públicas.
- Uma mudança importante: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1961 (lei 4024/61) aprofundou desde a criação dos jardins de infância: sua inclusão no sistema de ensino.
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