Historia da escola

Aspectos Históricos

A Escola Esperança – Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial, pertence ao Núcleo Regional de Educação de Paranavaí, é mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, que é filiada ao Movimento Apaeano Estadual e Federal e, está vinculada ao Conselho Regional de Paranavaí.

O surgimento da Escola se deu da seguinte forma:

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais- APAE de Nova Esperança foi fundada em 12 de julho de 1976, por iniciativa dos leões e domadoras do Lions Clube.

Aos 15 dias do mês de setembro de 1976 o prefeito em exercício o Sr José Ercílio Kreling doou as datas na Rua Visconde de Guarapuava para a construção da escola, sendo o mesmo o 1º presidente da Associação.

A Escola “Esperança” foi inaugurada no dia 14 de dezembro de 1978 sob a direção do Professor Cláudio Antonio de Brito, e somente foi reconhecida pelo Governo do Estado do Paraná com autorização de funcionamento pelo Decreto nº 1349 em 24 de outubro de 1979. A escolha do nome da escola foi em função do nome da cidade.

A Escola foi declarada de Utilidade Pública Municipal pelo decreto 1534/ 77, Utilidade Pública Estadual através da Lei nº 7.138/ 79 e de Utilidade Pública Federal sob Decreto nº 95244/ 87.

Em 1991 o professor João Joraci Zanchetti assumiu a direção da Escola Esperança, estando até o atual momento.

Em 1998 atendendo a Deliberação nº 003/ 98 do Conselho  Estadual de Educação artigo 2 item VIII que até então chamada Escola Especial Esperança passou  a denominar-se Escola de Educação Especial Esperança.

No ano de 2010, deu se inicio ao processo de alteração da nomenclatura da Escola por orientação contido no Parecer 108/2010 do Conselho Estadual de Educação.

Neste mesmo ano foi alterado o uso do termo adotado ao alunado das escolas na modalidade de Educação especial de Deficiência Mental para Deficiência  Intelectual  e   Múltipla.  A expressão Deficiência Intelectual foi empregada em substituição à Deficiência Mental nas discussões e no texto da Declaração de Montreal sobre a Deficiência Intelectual em 2004, por referir se ao funcionamento do intelecto especificamente e não ao funcionamento da mente como um todo.

Nosso trabalho se efetivou de forma sistemática voltada para o atendimento ao aluno com:  - Deficiente Intelectual;  - Múltiplas Deficiências (DF- DA – DV); e  Transtornos Globais do Desenvolvimento.

Através do Parecer nº 1339/2011 do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional e Secretaria do Estado do Paraná, cessou a Escola de Educação Especial Esperança, em atendimento ao parecer 108/2010 CEE.

Em agosto de 2011  a escola passou por um processo de mudança para ser “Escola de Educação Básica” com alteração de denominação, estrutura e funcionamento, foi assinada a Resolução nº 3600/11, onde todas as escolas especiais do Paraná passaram a integrar o Sistema de Educação Básica do Estado. Assim, passou a adotar a nomenclatura: Escola "Esperança" – Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial. A referida Escola é a única instituição no município que oferece atendimento exclusivo para pessoas deficiência, atende alunos com deficiência intelectual, múltiplas deficiências e transtornos globais do desenvolvimento.

A Superintendente da Secretaria de Estado da Educação através da Resolução nº 5178/11 - Art. 1, Credencia a instituição, para a oferta da Educação Básica, a Escola Esperança - Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial, e, Autorizar o funcionamento da Educação Infantil, Ensino Fundamental, (anos iniciais) e Educação de Jovens e Adultos – Fase I, para atendimento na área de Deficiência Intelectual e Múltiplas Deficiências.

Assim, a Escola Esperança- Educação Infantil e Ensino Fundamental na Modalidade de Educação Especial tem a finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento pelos estudantes, respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN n° 9.394/96, Lei nº 13.005/2014 – Plano Nacional de Educação, Resolução nº 02/01 (CNE/CEB) - Diretrizes Nacionais para oferta a Educação Especial na Educação Básica, Deliberação nº 02/03 (CEE/PR), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei nº. 8.069/1990, Parecer CEE/CEB nº 108/10 e  Parecer CEE/CEIF/CEMEP nº 07/14.  

Desde a sua fundação a Associação e a Escola enfrentam muitas dificuldades, mas também conseguiram muitos avanços e melhorias. Valores foram desenvolvidos, parcerias fundamentais foram realizadas e o apoio imensurável da comunidade foi conquistado.

Desta maneira, conseguimos evoluir, expandindo os atendimentos que no início eram basicamente relacionados a trabalhos manuais e de socialização, com os alunos recebendo apenas cuidados especiais. Aos poucos começou uma mudança de comportamento em relação ao atendimento dos estudantes que freqüentam a Escola, passando a dar maior ênfase a sistematização de conteúdos acadêmicos, pois, mesmo com todas as suas limitações , entendeu-se que pessoas com deficiências, tendo os apoios necessários, tem condições de serem alfabetizadas e/ou avançarem em seu desenvolvimento.

A nossa escola está inserida em um contexto social onde os pais têm que trabalhar muito para garantir condições básicas de sobrevivência e, a maioria não tem acesso aos benefícios sociais e econômicos produzidos pela sociedade. Alguns alunos recebem o Benefício de Prestação Continuada o que auxilia na complementação da renda familiar.

Ressalta-se que os educandos atendidos nesta escola, em razão de sua deficiência ou transtornos, já estão inseridos num grupo social vulnerável e, portanto, além de orientações e encaminhamentos constantes às famílias, os alunos necessitam de atenção individualizada, pois se apresentam em situações diferentes de aprendizagem, de rendimentos acadêmicos e defasagens entre idade e série. Eles necessitam, portanto, de maior tempo de permanência em cada etapa ou ciclo, comparado a outros educandos de sua idade, para aprender, principalmente as convenções de leitura, escrita e cálculos matemáticos. Neste momento percebemos o quanto à escola é importante no incentivo à luta e na viabilização de oportunidades de mudança.

A escola, oferece atendimento pedagógico, com professores especializados e funcionários comprometidos com a qualidade do atendimento. Conta ainda com a Equipe Multiprofissional (psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social e neurologista), atendendo dentro da instituição, fazendo assim uma integração no tripé educação, assistência e saúde, olhando o aluno num todo.

c) Etapas e modalidades ofertadas pela Instituição

Atualmente, a organização pedagógica das Escolas de Educação Básica, na modalidade de Educação Especial através do Parecer nº 7/14 do Conselho Estadual de Educação do Paraná - CEE  é a seguinte: