INCLUSÂO ESCOLAR: E A DIVERSIDADE LINGUISTICA E CULTURAL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

INCLUSÂO ESCOLAR: E A DIVERSIDADE LINGUISTICA E CULTURAL

CURITIBA/PR

2016

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

EDINEIA PEREIRA DE SOUZA LEITE

INCLUSÃO ESCOLAR: E A DIVERSIDADE LINGUISTICA E CULTURAL

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação Especial Inclusiva com Ênfase na Deficiência Intelectual conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.

Orientador (A):

CURITIBA/PR

2016

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RESUMO

O presente estudo tem como objetivo discutir o ambiente educacional, a diversidade linguística e cultural para alunos com necessidades especiais, este ambiente vem passando por grandes alterações ao espaço físico, esse processo exige um maior engajamento da escola para o atendimento aos alunos especiais, e a importância da formação dos professores e gestores para o atendimento aos alunos com necessidades especiais. A inclusão escolar sobre a obrigatoriedade esta assegurada por leis e decretos, fatores políticos e pedagógicos articulam para oferecer uma educação de qualidade, buscar e fazer atender as diferenças, das necessidades especiais, o olhar da escola não só na adaptação do aluno, mas da adaptação do contexto escolar, todo esse processo tem como objetivo tornar múltiplo, rico de experiência e possibilidades rompendo barreiras e criando novos sentidos para a aprendizagem. O estudo também visa á língua de sinais e saberes referenciais as raízes históricas, cultural e educacional dos surdos. A apropriação do conhecimento dessas raízes possibilitara a compreensão e a aprendizagem da produção linguística dos usuários de LIBRAS. A meta principal e minimizar as dificuldades que impedem sua participação na sociedade.

Palavras-chave: Espaço Escolar. Educação Inclusiva. Diversidade. Cultura.

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1. INTRODUÇÃO

O presente estudo foi elaborado para discutir o ambiente educacional, a diversidade linguística e cultural para alunos com necessidades especiais, que nos dias atuais é importante que não só a família, mas também a sociedade entenda que a inclusão social dos cidadãos com deficiência depende de todo o seu contexto de vida que envolve: condições sociais, econômicas e culturais da família, após na escola, com todos os seus segmentos: funcionários, educadores, orientação, direção e também os órgãos governamentais, que estão inseridos neste contexto. Todo o aluno com deficiência não deve ser punido como aquele que não aprende e que não tem nada a ensinar. Toda a sociedade que se diz democrática em pleno século XXI deveria ao invés de excluir, defender uma educação de qualidade.

O objetivo que todos conheçam as condições reais de nossa educação escolar, principalmente a pública, pois somente a partir daí poderemos identificar e dimensionar os principais pontos da mudança necessária para o alcance da qualidade que se espera da educação escolar. Pensar uma escola inclusiva é pensar uma escola justa e democrática, que inclua a todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, deficiência.  As famílias que tem uma criança com deficiência têm uma maneira particular de tratá-la, pois quando chegam à escola, mostram-se receosos, preocupados e ansiosos.

Por isso entendesse e compreende de que o processo da inclusão escolar dos alunos com deficiência acompanha o processo histórico de constituição da própria sociedade, de maneira em passos lentos a sociedade, em sentido mais geral e a escola, especificamente, vêm se modificando para incluir a todos os alunos em seus espaços.  É notório hoje observar uma quantidade significativa de instituições escolares preocupadas em adequar e repensar tanto sua estrutura física com a construção de salas, rampas, banheiros adaptados, como também seus regimentos internos e as formas de organização do trabalho pedagógico, isso ocorre na escola, à preocupação com esses alunos.

1. Inclusão Escolar

O ambiente educacional de hoje na medida do possível, vem passando por grandes alterações no que diz respeito ao espaço físico, quanto em relação à compreensão e aceitação dessas pessoas, e todo esse processo exige um maior engajamento da escola, que começa a perceber a importância da formação dos professores e gestores, tendo em vista o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais em decorrência de deficiências e de outras condições. 

Convivemos e vivenciamos em um tempo que muito se fala na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino e nas redes públicas, ainda mais que a legislação é explícita quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças. Vale frisar também que não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que o aluno com necessidades educacionais especiais tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades, não podendo a família jogar toda a responsabilidade pra cima da escola e dos educadores nela presentes.

É de conhecimento de nós educadores sobre a obrigatoriedade da inclusão escolar, que é e está assegurada por meio de leis e decretos elaborados em busca de uma sociedade que supere os processos de exclusão e segregação existentes em diferentes segmentos, começando pela educação. Diante da proposta educacional, sabemos que as escolas podem se organizar de formas diferentes.

A inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais vem sendo discutida com ênfase no âmbito escolar com a proposta de acesso e permanência dos alunos especiais na escola, contribuindo para a melhoria do atendimento especializado, da capacitação dos docentes e da estrutura organizacional.

Faz-se também buscar e fazer atender às diferenças, atender às necessidades especiais, resinificar, mudar o olhar da escola, pensando não a adaptação do aluno, mas a adaptação do contexto escolar aos alunos. Todo este processo tem por objetivo torná-lo múltiplo, rico de experiências e possibilidades, pronto para viver, conviver com o diferente, rompendo barreiras humanas e arquitetônicas, criando novos conceitos, dando novos sentidos, resinificando a aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento humano desta criança/aluno.