Importância da História da Educação
Por: Ana Luiza Dantas • 18/4/2015 • Relatório de pesquisa • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 281 Visualizações
Importância da História da Educação
O homem é feito de história, conhecer o homem é uma forma de situá-lo no tempo (presente, passado, futuro).
A educação faz parte desse processo, está presente em nossa vida, de forma intelectualizada e sistematizada, dentro das mais diversas culturas. Exemplo: Nas sociedades tribais as crianças aprendiam, ou melhor educadas através de exemplos dos mais velhos, dentro dos costumes: caça, pesca, etc. Desse modo, podemos compreender que existem vários tipos de educação e que ela está presente a todo o tempo, porém não podemos deixar de mencionar que a educação também é um ato político, porque é intencional.
A Grécia está dividida em quatro períodos: Tempos Homéricos, Arcaíco, Clássico e Helenístico.
Num primeiro momento a educação grega está voltada para a formação do ser belo e para o guerreiro.No período arcaico temos o surgimento da filosofia em busca de respostas para os questionamentos, os principais filósofos foram: Sócrates, Platão e Aristóteles. Para Sócrates a sabedoria começa com o reconhecimento da própria ignorância, esse pensamento deu origem a sua famosa frase “Só sei que nada sei”. Com a aparição dos filósofos a educação passa a ter outro contexto, a formação do cidadão e a história passa a ser vista como mestra da vida, levando o homem a compreensão do seu próprio destino.
Podemos considerar a Grécia como o berço da pedagogia, afinal a palavra Paidagogos, tem origem grega- Pai – (criança); dagogos (conduzir), referia-se ao escravo que conduzia a criança a escola. Porém com a morte de Alexandre o grande em 323 a.C. Roma se apropria do território e da cultura grega.
Em Roma a educação sempre foi privilégio da elite dominante. Podemos dividir Roma em três períodos: Realeza, República e Império.
Com a decadência do Império, a igreja inicia um processo de dominação espiritual e político. A base da educação é a religião, a formação do bom cristão do homem de fé.
Com o período chamado Renascimento/Humanismo a religião perde suas bases, principalmente com a Reforma Protestante, a igreja para tentar acabar com o protestantismo inicia a Contra-Reforma através da Companhia de Jesus. A educação estará presente tanto na Reforma quanto na Contra-Reforma, porém de acordo com os interesses de cada movimento,.
No período que chamamos de Renascimento/Humanismos a educação procura bases não religiosas, o homem buscará na ciência explicações que não encontrou na religião.
Como vimos na Unidade I a educação passa por diversos contextos, sempre relacionados as políticas de cada período.
Diante disso, podemos compreender a real importância do estudo da disciplina história da educação e da pedagogia para a formação do pedagogo, uma das características da disciplina é chamar sua atenção através de uma reflexão crítica sobre as formas ideológicas que utilizam a educação como instrumento de poder. Pense nisso e reflita A educação pode ser utilizada como um instrumento de desigualdade social.
Influências Educacionais
No iluminismo chamado também de século da Luzes o homem volta o seu olhar para a terra de modo a reorganizar-se, podemos dizer que esse período é caracterizado pela riqueza das reflexões pedagógicas, iniciadas através do pensamento realista de Comênio, para ele a educação deveria ser atraente e eficaz, para que isso acontecesse o aluno deveria aprender fazendo, ou seja, aprender na prática. Em seguida vem John Locke trazendo a pedagogia para reflexões políticas, acreditava que todos os seres humanos deveriam ser iguais, livres e independentes.
Temos dentro desse período toda a docilidade de Rousseau com o seu pensamento naturalista acreditando que todo homem nasce bom mas a sociedade é que o corrompe.
O pensamento pragmatista traz a condição o útil e do adequado para a educação, sua principal figura foi John Dewey que visualizava que a educação não poder uma preparação para a vida, mas é a própria vida.
Dentro da abordagem do pensamento positivista trazido por August Comte, podemos compreender que nada que não seja comprovado cientificamente através de fatos reais não será aceito, dessa forma o que chamamos de senso comum, não faz parte desse pensamento.
Dentro do pensamento socialista temos duas figuras que merecem destaque são eles: Pestalozzi, o seu método de ensino era partindo do mais fácil e simples para o mais difícil de complexo, seu interesse sempre foi pelas crianças menos favorecidas, órfãos, mendigos, etc ele concebia a educação dentro de um âmbito compreendido pela sua função social.
Outra figura importante é Froebel o nosso criador do jardim da infância, acreditava que os primeiros anos de vida são básicos de devem ser trabalhos para que possamos formar o homem.
Enfatiza que o brinquedo e as atividades lúdicas são de extrema importância para o processo de ensino-aprendizagem.
Diante do pensamento construtivista nos deparamos com um homem que é produto do seu meio social, extremamente inserido nesse meio através de sua história e cultura que geralmente se constrói dentro do seu primeiro ambiente socializador que é a família.
As principais contribuições para o pensamento contrutivista foram construídas através de Jean Piaget, trazendo a identificação dos estágios adequados para que possamos como educadores respeitar as reais possibilidades de desenvolvimento intelectual e afetivo da criança.
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