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Importância do estudo da história da educação e pedagogia

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Por:   •  1/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  6.549 Palavras (27 Páginas)  •  361 Visualizações

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INTRODUÇÃO.

Iniciaremos este trabalho falando sobre a importância do estudo a história da educação e da pedagogia; em seguida descrevemos a origem da educação escolar no Brasil e logo após apresentaremos um quadro cronológico das principais escolas fundadas no Brasil nos períodos colonial, imperial e republicano; e por fim relatamos a história de uma Escola. Colégio Berlaar Imaculada Conceição de Montes Claros, Minas Gerais. Realizamos uma visita no colégio com o objetivo de conhecer a história dessa instituição.

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO.

Somos feitos de tempo, somos seres históricos que fizemos nosso passado, e tudo o que vivemos hoje será no futuro o nosso passado. De acordo com a história, vai se formando de geração em geração a educação e o saber, se passa de pessoa para pessoa, de cultura para cultura, de sociedade para sociedade; daí cada sociedade tem fatores culturais que vão sendo transmitido ao longo do processo histórico, desenvolvidos através de seus artefatos místico s, éticos e religiosos influenciando sua forma de pensar e agir.

Assim o processo evolutivo de um povo se dá através do conhecimento de sua história e esse conhecimento é seletivo, pois cada historiador faz uma escolha dos acontecimentos mais importantes para sua história. Dessa forma, em cada época e local a memória é registrada de maneira diferente e é fundamental na formação da identidade cultural. A preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural é necessária, pois ele é o testemunho vivo da herança cultural de gerações passadas que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo as novas gerações referências de um tempo e de um espaço singulares, que jamais serão revividos, mas revisitados.

A história da educação não é muito difícil de ser compreendida. Ela nos permite ver que em outros lugares e épocas a educação de modo geral e a escola em particular tem mudado, mas parecem manter alguns elementos intocados.

A história dessa forma ajuda-nos a olhar nossa realidade com paciência, afinal as coisas demoram muito a mudar. Às vezes é preciso esperar duas ou três gerações para que uma inovação educacional se estabeleça.

Enfim estudar história da educação é compreender o presente e intervir no futuro através do estudo do passado não cometendo os mesmos erros de nossos antepassados.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL - A AÇÃO DOS JESUITAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRA REFORMA CATÓLICA.

A escola foi invenção da sociedade grega em que um número cada vez maior de privilegiados, vivendo também a invenção da democracia, reclamava para seus filhos a iniciação em técnicas e conhecimento até então rigorosamente guardados pelas famílias aristocratas, aquelas que tinham virtude e valor.

Ao longo dos tempos a escola, de acordo com a sociedade na qual se insere, muda sua feição. Depois da conquista e da derrota da Grécia, o império Romano leva os princípios de colaboração para a paz romana a todos os domínios conquistados e faz do latim (língua que era falada do Lácio, antiga região da Itália)língua oficial. Entre os Romanos, os estudos literários e científicos constituíram o cerne do “Plano de Estudos”, diferentemente dos gregos que tinham a filosofia um dos seus principais pilares.

Nascido no interior desse império, o cristianismo tendo como principal instituição a Igreja Católica, vai se ocupar da educação da instrução e cria suas próprias escolas, depois que os Bárbaros (assim chamados porque não viviam sob o domínio imperial e não falavam a língua oficial) derrotaram as forças guerreiras romanas.

Tanto a formação de cristão que tem seu ensinamento baseado na Bíblia (em detrimento das artes liberais de Antiguidade), quanto a formação do homem capaz de prover a vida e defender o cristianismo, estabelecem novas formas de relação, de ética e de estética inclusive pedagógica, e nossas escolas estarão presentes.

A educação admite que possa haver uma escala alegre e que os estudos literários científicos e filosóficos constituem partes igualmente importantes de um currículo, um artefato cultural, como tantos outros. Novos mundos são alcançados, as Américas anunciando uma nova era e novas raças culturais que obrigavam a pensar em um novo tipo de educação e um novo tipo de escola.

Os portugueses chegaram a uma nova terra a que dão o nome de Brasil e dela se apossaram. Tomamo-nos colônia e durante mais de três séculos apesar dos muitos movimentos de resistência e rebeldia, servimos de sustentáculo econômico da metrópole europeia que gradativamente entrava em decadência. A grande propriedade e a mão-de-obra escrava traficada da África baseavam economicamente essa nova sociedade formada pelos holandeses, franceses, etc.

A idade moderna abre inteiramente três janelas até então apenas entreabertas. Firma princípios e modos de conduta religiosos e a Igreja Católica é obrigada a admitir o protesto.

O século XVII não será apenas palco de grandes feitos políticos será religioso, implementando proposições teológicas advindas da Reforma e contrarreforma, com profundas consequências para a extensão de leitura e da escrita a um crescente número de pessoas e para a escola seus métodos seu corpo docente e discente e suas normas e regras de conduta e bem viver.

O Brasil parte do novo mundo conquistando por países católicos reformados vai ter na Companhia de Jesus seu principal agente educador. Apesar das revoluções cientificas a teologia a moral e uma disciplina militar dá o tom da educação jesuítica.

Curumins e filhos de colonos são os principais alvos da ação educativa dos padres que em um só movimento contribuíram para destruir a cultura dos nativos fazendo-os crer, por exemplo, na existência de um Deus Único e onipotente: protegê-los dos mercenários, educar uma elite nos colégios secundários e formar quadros para a própria ordem nos cursos superiores de teologia.

Destacamos os seguintes jesuítas que vieram ao Brasil no século XVI: Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Seus objetivos eram levar o catolicismo para regiões descobertas no Século XVI principalmente a América, catequizar os índios americanos,

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