Inclusão escolar
Por: ysama30 • 9/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.673 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
MAYSA DE SOUZA PASTOREK
trabalho interdisciplinar
São José dos Campos
2015
mAYSA DE SOUZA pastorek
trabalho interdisciplinar
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de; educação de jovens e adultos; Processos escolares de inclusão; Língua brasileira de sinais – Libras; Seminário VIII; Projeto de ensino em educação.
Profs. Vilze Vidotte Costa; Marlizete Cristina Bonafini Steinle; Sandra Cristina Malzinoti Vedoato; Sandra Regina dos Reis Rampazzo; Andreia de Freitas Zômpero; Cyntia Simioni França; Fábio Luiz da Silva; Lilian Gavioli de Jesus; Okçana Battini.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2015
INTRODUÇÃO
A inclusão escolar da pessoa com necessidades educacionais especiais é um tema de grande relevância e vem ganhando cada vez mais espaço em debates e discussões que explicitam a necessidade de a escola atender às diferenças intrínsecas à condição humana. A inclusão escolar do deficiente múltiplo ( pessoas com duas ou mais deficiências de base associada) que na maioria das vezes, é percebido como educando com necessidades educacionais “ mais acentuadas”, é fato bastante recente na educação brasileira.
Este trabalho tem como objetivo mostrar que a função da escola é formar cidadãos, orientar os alunos para a vida e passar os ensinamentos de que eles necessitam para viver e trabalhar neste mundo em evolução. A escola deve mostrar a importância de cada individuo e seu papel na sociedade, seus direitos e seus deveres, mas também precisa compreender que é seu papel dar ao aluno as condições necessárias para se inserir no meio social.
O professor no exercício de sua função, deve considerar o aluno como sujeito de múltiplas relações, que por estar em processo de formação, deve ser considerado em sua totalidade. O professor deve se preocupar com a arte de ensinar, não basta ser um bom transmissor de informações é necessário também saber passar conhecimentos e formar opiniões. O professor deixou de ser o “sabedor” de tudo e passou a ser mediador da aprendizagem do aluno, a interação se faz necessária para que o professor ensine e aprenda ao mesmo tempo.
DESENVOLVIMENTO
A comunidade escolar é um dos locais onde o cenário da diversidade se desdobra, entretanto o desafio que se coloca a escola face a esta diversidade, consiste sobretudo em adotar estratégias e medidas no sentido de respeitar, valorizar e aceitar a diferença de cada um. O maior desafio para os docentes é encontrar estratégias de ensino diversificados que ultrapasse programas e conteúdos, e que crie mecanismos que atendem a diversidade cultural dos seus alunos.
O desafio de propor um ensino que respeite a diversidade cultural de todos os alunos, significa constatar cada realidade social e cultural dos alunos, com a preocupação de traçar um projeto pedagógico para atender a todos sem excepção, principalmente os alunos com necessidades especiais.
Universalizar a escolarização. Expandir os sistemas escolares. Garantir o acesso de todas as crianças e jovens. Ampliar os anos da escolarização obrigatória. Estas têm sido metas continuamente revisitadas, reconfiguradas e atualizadas. Ainda não plenamente conquistadas, apesar dos grandes avanços realizados. No entanto, todo este processo de afirmação do direito à educação escolar se dá em uma sociedade como a nossa marcada estruturalmente por desigualdades, discriminações e processos de negação do “outro”, os diferentes e marginalizados.
O movimento da chamada educação inclusiva, que emerge apoiado pela declaração de Salamanca (1994), defende o compromisso de que a escola deve assumir de educar cada estudante, contemplando a pedagogia da diversidade, pois todos os alunos deverão estar dentro da escola regular, independente da sua origem social, étnica ou linguística.
A inclusão escolar é vista como um processo dinâmico e gradual, que pode tomar diversas formas e depender das necessidades dos alunos, já que seu maior pressuposto é que integração e inclusão possibilitem a construção de processos linguísticos adequados de aprendizado e conteúdos acadêmicos e de uso social da leitura e da escrita, sendo o professor como mediador e grande incentivador da construção do conhecimento através da interação com ele e com os colegas, mas para que esse discurso acerca da inclusão se feche é preciso que existam respostas sobre os questionamentos propostos sobre ele.
As propostas de inclusão ainda são frágeis e residem no fato de que frequentemente o discurso se contradiz e a realidade educacional brasileira e caracterizada principalmente pelo fato de que as classes geralmente são superlotadas e não suportam instalações físicas adaptadas para alunos com necessidades especiais. Essas condições põem em questão a ideia de inclusão como politica que, simplesmente, propões a inserção dos alunos nos contextos escolares presentes. O discurso mais corrente da inclusão a abrange no âmbito da educação formal, ignorando as relações destas com as outras instituições sociais, apagando tensões e contradições nas quais se insere a politica inclusiva.
A inclusão escolar da pessoa com necessidades educacionais especiais é um tema de grande relevância e vem ganhando cada vez mais espaço em debates e discussões que explicitam a necessidade de a escola atender às diferenças intrínsecas à condição humana. A inclusão escolar do deficiente múltiplo ( pessoas com duas ou mais deficiências de base associada) que na maioria das vezes, é percebido como educando com necessidades educacionais “ mais acentuadas”, é fato bastante recente na educação brasileira. Também se revestem de grande importância
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