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Incorporando A Criança Com Autismo Na Educação Infantil

Por:   •  15/10/2024  •  Trabalho acadêmico  •  2.679 Palavras (11 Páginas)  •  16 Visualizações

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FACULDADE FAVENI

AEE E SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

JULIANA APARECIDA FUG PEREIRA

        

INCORPORANDO A CRIANÇA COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

                                       

BLUMENAU

2021

RESUMO

O presente artigo tem como tema: A inclusão da criança autista na educação infantil; pois é necessário reconhecer a inclusão da criança com TEA no ambiente escolar e assim valorizar a sua participação. O objetivo do trabalho é reconhecer a necessidade de integrar crianças com TEA na educação infantil e compreender que o professor tem um papel fundamental nesse processo. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, que destacou os seguintes autores: Peeters e Prieto. A partir dos estudos percebe-se a necessidade de compreender que a criança autista precisa que ocorra o diálogo entre família, escola e professores para criar um ambiente acolhedor, estimulante, sociável e significante para a aprendizagem. A criança autista tem o direito de viver em sociedade e trocar experiências com os diversos pares, pois seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo necessita de novas experiências.

Palavras-Chave: Autismo. Inclusão. Educação Infantil. Professor

INTRODUÇÃO

Com o tema “Incorporando Crianças com Autismo na Educação Infantil”, este artigo visa reconhecer a necessidade de incluir crianças com autismo na educação infantil. O método utilizado será uma revisão da literatura, que terá como foco os seguintes autores Peeters e Prieto. A educação brasileira vive um período de reorganização e inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais. As escolas públicas exploram alternativas para encontrar soluções e opções que ajudam o desenvolvimento emocional, cognitivo e social e promovem a aprendizagem de crianças com autismo. Porém, a estrutura escolar exige profissionais bem treinados para acolher crianças com TEA, pois a inclusão ocorre apenas quando a criança tem probabilidade de entrar e participar do processo, incluindo necessidades e especificidades pessoais.Necessidades escolares adaptação e tolerância, a partir da reorganização do ambiente da creche,C.E.I, participa da preparação e formação dos profissionais. A criança autista requer que os profissionais entendam a realidade da síndrome e promovam o progresso na interação, jogos e processos de ensino-aprendizagem. Profissionais da educação infantil, principalmente os professores, precisam receber treinamento especial para entender e superar os obstáculos encontrados por crianças com autismo que podem ser agressivo, isolamento e as circunstâncias que ocorrem em suas vidas diárias. O professor deve reconhecer algumas características das crianças com autismo: Contato visual, expressões faciais, relacionamento com colegas, busca de regularidade,interagir com os padrões usuais etc. de uma maneira estranha.

Muitas vezes a ausência de respostas das crianças deve-se a falta de compreensão do que está sendo exigido e não de uma atitude de isolamento e recusa proposital. A continua falta de compreensão do que se passa ao redor, aliada à escassa oportunidade de interagir com crianças “normais” é que conduzira ao isolamento, criando, assim, um círculo vicioso. (BAPTISTA E BOSA, 2002, p.32).

A partir do momento que o professor consegue identificar o isolamento da criança autista, tem condições de oportunizar situações que a criança com TEA volte a interagir ou vença o círculo vicioso do isolamento.

2 INCLUSÃO

As crianças que nasciam com necessidades especiais durante muitos foram rejeitadas e excluídas da sociedade, a partir do século XX a sociedade tornou-se mais flexível e reconheceu que a criança que nascia com necessidades especiais tem o direito de ser respeitada e resguardada. A Conferência Mundial sobre a Educação para Todos, que ocorreu em 1990 na Tailândia, contribuiu para a aprovação da Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

Que no início da década de 1990 países pobres apontavam que mais de 100 milhões de crianças e jovens não tinham acesso à escolarização básica; e que apenas 2% de uma população com deficiência, estimada em 600 milhões de pessoas, recebia qualquer modalidade de educação. Tais evidências estimularam o consenso sobre a necessidade de concentrar esforços para atender as necessidades educacionais de inúmeros alunos até então privados de acesso, ingresso, permanência e sucesso na escola básica. (Declaração Mundial sobre Educação para Todos, 1990).

A inclusão é fortalecida com a Declaração de Salamanca, em 1994, realizada na Espanha pela Unesco, na Conferência Mundial sobre as Necessidades Especiais, rege que o ensino deve ser para todos desde as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, em ensino regular. Conforme Sánchez (2005, p.09), essa declaração proclama:

– Todas as crianças têm o direito à educação e deve-se dar a elas a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos;

- Cada criança tem características, interesses, capacidade e necessidade de aprendizagem que lhe são próprias;

- As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns;

- As escolas comuns devem representar um meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, criar comunidade acolhedoras, construir uma sociedade integradora e alcançar a educação para todos.

A educação inclusiva está presente no dia-a-dia, devido a isso pressupõe-se que toda criança tem direito à uma educação de qualidade; por isso a necessidade das escolas, creches e C.E.I, de incluir as crianças com necessidades especiais, adequando sua estrutura física e metodológica, proporcionar um ambiente acolhedor e instigar as interações, brincadeiras que favoreçam a aprendizagem. A educação inclusiva refere-se a uma educação de qualidade para todos, tendo o ponto de vista a possibilidade da criança apropriar se do conhecimento, da integração social e o uso de seus direitos adquiridos.

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