Interação : PROFESSOR/ALUNO
Por: turma2016 • 28/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.679 Palavras (7 Páginas) • 823 Visualizações
A INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
- A interação professor-aluno segundo Vygotsky
Segundo Vygotsky, a relação professor-aluno não dever ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve interagir com o professor e ser ativo, para seu processo de construção e conhecimento. Mas sem deixar de ser o professor elemento fundamental dessa aprendizagem, buscando saber o que seus alunos já sabem e, o que à necessidade de aprender ou aprimorar em seus conhecimentos.
O professor e os colegas de trabalho formam um conjunto de especialistas em relação à cultura que se é passada para os alunos. Dessa maneira, não cabe analisar somente a relação professor-aluno, mas também a relação aluno-aluno. Para Vygotsky, a construção do aluno é coletiva.
Vygotsky conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial. O real é aquele que já está formado, que a criança já é capaz de fazer . O potencial é quando a criança ainda não aprendeu totalmente , mas está próxima à aprender, e isso se dará principalmente com a ajuda de outras pessoas.
Assim, Vygotsky define as zonas de desenvolvimento proximal como:
“A distância entre o nível de desenvolvimento que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinando através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou de companheiros mais capazes.”
O papel do professor é fundamental na aprendizagem, assim deixa bem claro Vygotsky, porque para o aluno construir novos conhecimentos eles precisam de alguém que o ajude nessa busca, o professor é a escada para a aprendizagem.
Dessa maneira, a educação não fica à espera do desenvolvimento intelectual da criança. Ao contrário, a função do professor é levar o aluno adiante, pois quanto mais ele aprende, mais se desenvolve mentalmente. Segundo Vygotsky, essa procura por desenvolvimento é característica das crianças. Se elas próprias fazem da brincadeira um exercício de ser o que ainda não são, o professor que se contenta com o que elas já sabem é dispensável.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno
- A interação professor-aluno segundo Piaget
Para Piaget a aprendizagem dos estudantes só será significante quando eles forem um sujeito ativo. Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas atividades e agir sobre elas. Geralmente os professores não aprofundam totalmente os assuntos, usam somente os símbolos falados e escritos para os alunos, alegando a falta de tempo. Segundo Piaget esse tempo utilizado apenas para a verbalização do professor é um tempo perdido, e se esse tempo for gasto deixando o aluno tentar responder e errar para aprender com o próprio erro, o tempo maior, porém bem gasto.
Piaget não concorda com a ideia do professor apenas definir, isso está certo ou isto está errado, o professor precisa fazer um papel de incentivador e encorajador, para que os alunos tenham a própria iniciativa.
Segundo Piaget, o professor precisa de mais paciência para ensinar e aguardar o retorno. Por isso Piaget fixa tanto essa ideia da espontaneidade do aluno; porém, essa espontaneidade muitas vezes é distorcida em sua interpretação. Se um professor deixar a criança sem planejar sua atividade, achando que essa aprenderá sozinha estará totalmente errado sobre o pensamento de Piaget. Os erros dos alunos precisam serem vistos como um processo de aprendizagem, assim cada erro o professor pode aprimorar sua aula referente no que seus alunos encontram mais dificuldades.
Piaget ainda reforça que o aprender não se reduz à memorização, mas sim ao raciocínio lógico, compreensão e reflexão. Diferentemente de Vygotsky, Piaget coloca que o aprendizado é individual. Voltando a relação professor-aluno, Piaget lembra que precisa da colaboração das duas partes. Assim, será através do debate e discussão entre iguais que o processo do desenvolvimento se dará, o professor assumido seu papel de educador, questionar, assim a produção das crianças passam a fazerem partes de um processo de ensino e com o retorno de aprendizagem, buscando compreender o significado e não só a memorização do que foi ensinado.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_professor-aluno
- A interação professor-aluno segundo Gadotti
Segundo Gadotti, o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das atividades.
O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno. Para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto-realização.
De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do conhecimento humano marcado social e culturalmente. O papel do professor consiste em agir com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação.
O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos é expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura.
FONTE: Revista Espaço Acadêmico – N۫ 52 - Setembro/2005
Exemplos de relações professor-aluno
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FONTE: https://www.google.com.br
Percebemos que se não houver uma boa relação entre professor-aluno, também não haverá aprendizagem, comparando a ideia dos três autores com as imagens, vemos o quanto é importante essa interação.
O professor não pode ter aquele velho papel se sentar na sua mesa, fazer a chamada, passar a matéria, dar uma simples explicação, sem deixar que os alunos tomem gosto pelo que está sendo ensinado, e depois pedirem uma tarefa para a próxima aula. Isso faz com que a turma se canse sem necessidade e, com que o professor se torne chato diante deles, e nada do que se foi passado torne-se de bom aproveito.
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