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JBI - Observação

Por:   •  15/11/2018  •  Resenha  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  109 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Diante a disciplina de jogos e brincadeiras na infância, este trabalho irá abordar

a importância da brincadeira de faz de conta, para o desenvolvimento cognitivo,

afetivo, e social da criança. Constata-se que o brincar de faz de conta

caracteriza-se por recriar a realidade usando os sistemas simbólicos da

criança, além de sua imaginação e fantasia. Dessa forma, este trabalho

envolve uma atividade de análise de uma brincadeira de faz de conta, cujo

objetivo é enfatizar a sua necessidade, apoiando-se em teorias de estudiosos

como Piaget e Kishimoto.

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DESENVOLVIMENTO

A criança brincando de faz de conta preenche seus desejos de grandeza, imaginando

ser o homem-aranha ou o Batman, estão procurando a satisfação indireta através de

devaneios irreais e ao mesmo tempo procuram livrar-se do controle de adultos.

Segundo Kishimoto (2003 p.57) o brincar de faz-de-conta permite à criança a

construção do mundo real, pois brincando ela trabalha com situações que vivem no

Social, podendo assim, compreendê-las melhor. Ainda segundo Kishimoto( 2003 p. 68)

o brinquedo aparece como um pedaço de Cultura colocado ao alcance da Criança e

seu parceiro na brincadeira. A manipulação do brinquedo leva a criança a ação e a

representação, a agir e a imaginar.

Ao observarmos a criança, percebemos que ela estava sozinha representando uma

bailarina, e que suas bonecas eram o público. Maria (nome fictício) estava

caracterizada de bailarina com seu colã e sua saia rosa. Ela rodopia pela sala

imaginando estar em uma apresentação de balé, ela não emite sons pois a música

estava em sua mente. Essa paixão surgiu devido aos desenhos que sua mãe a

colocava para assistir e agora aos 5 anos de idade ela quer ser uma Bailarina.

Para Piaget ( 2003 p. 28-29) é fácil dar-se conta de que esses jogos simbólicos

constituem uma atividade real do pensamento, embora essencialmente egocêntrica,

ou melhor, duplamente ecocêntrica, sua função consiste em satisfazer o EU por meio

de uma transformação do real em função dos desejos: a criança que brinca de boneca

refaz a sua própria vida, corrigindo-a a sua maneira e revive todos os prazeres ou

conflitos resolvendo-os, compensando-os, ou seja, completando a realidade através da

ficção.

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