JBI - Observação
Por: Camila Cantuares • 15/11/2018 • Resenha • 459 Palavras (2 Páginas) • 128 Visualizações
INTRODUÇÃO
Diante a disciplina de jogos e brincadeiras na infância, este trabalho irá abordar
a importância da brincadeira de faz de conta, para o desenvolvimento cognitivo,
afetivo, e social da criança. Constata-se que o brincar de faz de conta
caracteriza-se por recriar a realidade usando os sistemas simbólicos da
criança, além de sua imaginação e fantasia. Dessa forma, este trabalho
envolve uma atividade de análise de uma brincadeira de faz de conta, cujo
objetivo é enfatizar a sua necessidade, apoiando-se em teorias de estudiosos
como Piaget e Kishimoto.
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DESENVOLVIMENTO
A criança brincando de faz de conta preenche seus desejos de grandeza, imaginando
ser o homem-aranha ou o Batman, estão procurando a satisfação indireta através de
devaneios irreais e ao mesmo tempo procuram livrar-se do controle de adultos.
Segundo Kishimoto (2003 p.57) o brincar de faz-de-conta permite à criança a
construção do mundo real, pois brincando ela trabalha com situações que vivem no
Social, podendo assim, compreendê-las melhor. Ainda segundo Kishimoto( 2003 p. 68)
o brinquedo aparece como um pedaço de Cultura colocado ao alcance da Criança e
seu parceiro na brincadeira. A manipulação do brinquedo leva a criança a ação e a
representação, a agir e a imaginar.
Ao observarmos a criança, percebemos que ela estava sozinha representando uma
bailarina, e que suas bonecas eram o público. Maria (nome fictício) estava
caracterizada de bailarina com seu colã e sua saia rosa. Ela rodopia pela sala
imaginando estar em uma apresentação de balé, ela não emite sons pois a música
estava em sua mente. Essa paixão surgiu devido aos desenhos que sua mãe a
colocava para assistir e agora aos 5 anos de idade ela quer ser uma Bailarina.
Para Piaget ( 2003 p. 28-29) é fácil dar-se conta de que esses jogos simbólicos
constituem uma atividade real do pensamento, embora essencialmente egocêntrica,
ou melhor, duplamente ecocêntrica, sua função consiste em satisfazer o EU por meio
de uma transformação do real em função dos desejos: a criança que brinca de boneca
refaz a sua própria vida, corrigindo-a a sua maneira e revive todos os prazeres ou
conflitos resolvendo-os, compensando-os, ou seja, completando a realidade através da
ficção.
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