Literatura infanto juvenil - Os contos de fadas na formação das crianças – Importância da leitura dos contos na educação.
Por: lupatellirodrigo • 23/3/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 2.228 Palavras (9 Páginas) • 1.082 Visualizações
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ANA PAULA DONATO PINHEIRO – R.A.: 7532602193
ANGÉLICA CASTRO FONSECA – R.A.: 8486201125
JANE CELIA DE SOUZA NOGUEIRA – R.A.: 8095899911
MARGARETE SÉRGIO DE OLIVEIRA – R.A.: 8203946618
RODRIGO LUPATELLI – R.A.: 8412985163
LITERATURA INFANTOJUVENIL – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADA ETAPAS 1 E 2
Sorocaba/ SP
2015
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ANA PAULA DONATO PINHEIRO – R.A.: 7532602193
ANGÉLICA CASTRO FONSECA – R.A.: 8486201125
JANE CELIA DE SOUZA NOGUEIRA – R.A.: 8095899911
MARGARETE SÉRGIO DE OLIVEIRA – R.A.: 8203946618
RODRIGO LUPATELLI – R.A.: 8412985163
LITERATURA INFANTOJUVENIL – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADA ETAPAS 1 E 2
Trabalho apresentado à Faculdade Anhanguera de Sorocaba, como exigência parcial da disciplina “LITERTURA INFANTOJUVENIL”, do 4º Semestre do Curso de PEDAGOGIA, sob a orientação da Professora Mestra: ALINE SAMPAIO.
Sorocaba/SP
2015
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA – ETAPAS 1 E 2 –
LITERATURA INFANTOJUVENIL – PROF.ª ALINE SAMPAIO.
Os contos de fadas na formação das crianças – Importância da leitura dos contos na educação.
Ler é o ato mais importante, através das leituras adquirimos conhecimento e formamos nossa personalidade com seres sociais. A escolha de um bom livro é capaz de nos transferir a outros mundos, repletos de ensinamentos que nos torna aprendizes e mestres. Contar uma história, é o início da aprendizagem para ser um bom leitor. Os anos iniciais de nossas vidas, escutamos muitos contos de fadas, que permite com que a criança viagem num mundo individual imaginário, leva a criança/ouvinte a curiosidade dos fatos que é respondida ao decorrer da história. Conhece o mundo dos infinitos problemas e resoluções, conflitos e dramas, ações e aventuras que vão sendo vividos pelos personagens que podem resolver ou não as questões desafiadoras, ou que pode ter ou não um final feliz.
Todo conto de fadas, ou qualquer outro conto, tem um certo ensinamento moral ou social, e a leitura destes contos para as crianças nos anos iniciais, auxilia no desenvolvimento e formação com pessoa, como informar sobre a vida e o ambiente em que crescem. De acordo com a autora Nelly Coelho, há tempos atrás, os livros de contos de fadas eram utilizados como maneira didática de passar lição, ou seja, usar os livros para cópias, analisar ortografia, métodos típicos do tradicionalismo. Atualmente, essa visão foi abolida, segundo Maria Helena Martins; leitura seria a ponte para o processo educacional eficiente, proporcionando a formação integral do indivíduo. Podemos concluir, que a escola deve ensinar a ler, ensinar a gostar de ler, há que se desenvolver o gosto pela leitura, afim de que possamos formar um leitor para toda vida” (Villardi. 1999.).
Cabe a escola criar a relação aluno-livro-leitor. Na educação infantil a apresentação da leitura tem por obrigação ser lida de modo entusiástico pelo professor, e este, deve atuar como mediador para que a leitura se desenvolva com todo vigor entre os pequenos. “Para formar leitores devemos ter paixão pela leitura”. (KLEIMAN, 2007.)
Os contos de fadas podem ser lidos pelo professor e este, ter como objetivo ensinar as crianças valores como não mentir (Pinóquio), a não desobedecer à mãe (Chapeuzinho vermelho), entre outros. É através da leitura diária dos contos de fadas que o professor da Educação Infantil conseguirá fazer com que os pequenos absorvam a perspectiva formativa dos contos e recebam os valores morais e cristãos da vida em sociedade.
(Sonia Salmão Khéde, 1986.)
A autora Khéde ressalta mais uma vez o quão importante a leitura dos contos maravilhosos para os alunos em seus anos iniciais, através de uma contação lúdica, os alunos absorvem os ensinamos que “regem” a sociedade que está de certo modo oculto por trás das ações das personagens.
“Só partindo para o mundo é que o herói dos contos de fada (a criança) pode se encontrar; e fazendo-o, encontrará também o outro com quem será capaz de viver feliz para sempre; isto é, sem nunca mais ter de experimentar a ansiedade de separação. O conto de fadas é orientado para o futuro e guia a criança – em termos que ela pode entender tanto na sua mente inconsciente quanto consciente – a ao abandonar seus desejos de dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente independente”. (Bettelheim, em seu livro A psicanálise dos contos de fadas (2004, p.19)).
Mais uma vez, Bettelheim, um dos grandes nomes da Literatura Infanto-juvenil, enfatiza a seriedade da utilização dos contos na educação, pois a fantasia facilita a compreensão das crianças, pois se aproxima mais da maneira como veem o mundo, já que ainda são incapazes de compreender respostas realistas. Não esqueçamos que as crianças dão vida a tudo. Para elas, o sol é vivo, a lua é viva, assim como todos os outros elementos do mundo, da natureza e da vida. Acreditam em monstros, fadas, duendes e em todos os seres que os adultos inventam para elas. Se contarmos a ela que a empregada entrou voando pela janela, montada em um cavalo branco, as crianças acreditarão e serão capazes de fazer o mesmo.
Podemos observar o conto dos Três Porquinhos, um conto do século XVIII contado por Joseph Jacobs em meados de 1853. A História relata, três irmãos porcos, que um dia decidiram sair da casa de sua mãe, durante a aventura de conhecer o mundo, os porquinhos se cansaram e resolveram construir cada qual sua casa para descansar. O primeiro porquinho, preguiçoso, resolveu construir sua casa de palhas e lama. O segundo, construiu de madeiras que havia encontrado em seu caminho, porém não usou pregos para a fixação de suas madeiras. E o Ultimo, escolheu tijolos, ferro, vidro e cimento. Determinado dia, O lobo que adorava carne de porco, e que habitava as redondezas onde os porquinhos se instalaram, bateu na casa do primeiro porquinho, a casa de palha, o porquinho recusou abrir e com um sopro, derrubou a casinha de palha a, o porquinho correu para a casinha de madeira, a casa do segundo porquinho, depois de um tempo, o lobo também apareceu por lá, pediu para entrar, e eles se recusaram, o lobo tornou assoprar e as madeiras voaram, destruindo a casinha de madeira que não estava corretamente fixada. Os dois, desesperados fugiram para a casa do terceiro porquinho, a de tijolos, que novamente o lobo foi bater e sua porta. Os três disseram que ele, o lobo, não iria entrar, e o lobo nervoso, soprou, soprou, e com toda sua força soprou, mas a casinha não desmanchou, pois era bem reforçada e segura...
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