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MINHA VIDA, CONSTRUÇÃO DE UM NOVO SABER

Por:   •  15/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

PRÁTICA PEDAGÓGICA I

CARIACICA-ES

2017

PRÁTICA PEDAGÓGICA I

Memorial descritivo apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade de Uberaba como requisito para aprovação na disciplina 980228 – Prática Pedagógica I.

CARIACICA-ES

2017

MINHA VIDA, CONSTRUÇÃO DE UM NOVO SABER

Meu nome é-----------------, tenho 38 anos, nasci em Vitória capital do Espirito Santo, no dia-------------. Atualmente moro em Cariacica-ES, com meu esposo, minha filha e meus enteados e vou contar um pouco da minha história de vida e de construção profissional em relação à educação. Vou começar o memorial falando da origem do meu nome e sobrenome.

Meus pais não sabem do porque da escolha do meu nome. Fiz buscas na internet e não encontrei a origem dele, mas diz que é derivada do nome Cláudia que é a versão feminina de Cláudio, nome originado a partir do latim Claudius através do vocabulário claudus, que significa “coxo”, “manco”. Já o sobrenome, sabe que é italiano, que traduzindo para português significa “repete”. Vieira teria se originado a partir do latim venaria, que seria uma referência ao concreto, algo de grande resistência que é feito as cascas das conchas. Souza é uma variação do nome Sousa que tem origem do latim saza ou saxa e que significa seixo ou pedra.

Posso dizer que minha infância foi ótima, era muito tímida, mas isso não me impediu de brincar e aprontar. Aproveitei muito minha infância: brincava com meus primos e minhas irmãs, de pique esconde, de bolinha de gude, jogava bola, subia em árvore para comer frutas, tomava banho de chuva, passava trote no orelhão, apertava campainha e corria e brigava muito também, pois isso é muito normal na vida da criança. Certa vez, brincamos de mendigo, colocamos roupas rasgadas e saímos para rua pedir dinheiro, algumas pessoas acreditaram e nos deram dinheiro.

Tenho uma vaga lembrança da educação infantil, que são as músicas cantadas no começo da aula, no recreio e no término da aula. Estudei a 1ª e 2ª série do fundamental (antigo1ºgrau) numa escola pública. Quando passei para 3ºsérie, fui estudar numa escola particular onde meu pai trabalhava. Na escola todas as quintas feiras cantava o hino nacional, não sei ao certo o motivo, acho que era uma tradição da escola. Lembro-me que os alunos disputavam quem iria erguer a bandeira.

Como relatei anteriormente, era tímida isso me atrapalhou muito na escola, tinha vergonha de perguntar quando tinha dúvidas, lembro-me que estava fazendo um exercício do qual errei, mas não tinha borracha para desmanchar e para não pedir a borracha emprestada, desmanchei com o dedo molhado de saliva. A professora presenciou aquilo e chamou meu pai na sala de aula para comunica-lo do ocorrido. Pelo fato de estudar na mesma escola onde meu pai trabalhava tudo que acontecia comigo era passado para ele imediatamente, confesso que isso me incomodava.

Não gostava de fazer educação física, naquela época era obrigatório. Muitas vezes dizia que estava passando mal para não fazer. O professor de educação física era estressado, quando fazíamos alguma coisa que ele não gostava, nos obrigava a dar várias voltas ao redor da quadra de esporte.

Lembro-me que naquela época alguns alunos da minha sala, principalmente os meninos, implicavam com as meninas que eles consideravam “feias”. Eu era umas delas, e me sentia muito chateada com essa situação. Ficava na expectativa da chegada do fim do ano e com ele o fim das aulas, na esperança que no próximo ano fosse diferente. Nem sempre era diferente, pelo fato de que estudei com os mesmos alunos da 3º a 8º, mas com passar dos anos as implicância foram diminuindo. Mas trago algumas boas lembranças, o professor de português (era bem engraçado e deixava a aula interessante), o professor de história, a professora de ensino religioso e algumas amizades que fazem até hoje parte da minha história.

Ao terminar o ensino fundamental, fui novamente para escola pública onde fiz o ensino médio (antigo 2º grau). Não tinha muito interesse pelos estudos, a turma entrava num consenso e íamos embora antes do término das aulas. Na sexta feira o combinado era ninguém ir para escola.

Assim foi até a conclusão do ensino médio, que ocorreu em 1996, aos 17 anos de idade. Nessa mesma época arrumei o primeiro emprego, trabalhava ao dia e estudava a noite.

Como disse anteriormente, não tinha interesse em estudar, tinha uma estúpida visão que o ensino médio era suficiente e parei por ali, mesmo quando minha mãe dizia para continuar, que mesmo sem condições ela pagaria alguns cursos para me preparar profissionalmente.

Também aos 17 anos comecei a namorar e aos 18 anos engravidei. A gravidez caiu como uma bomba na minha vida, pois sempre falava que as últimas coisas da minha lista era o casamente e ser mãe.

Minha filha nasceu quando eu tinha 19 anos, foi difícil, pois era inexperiente e não conseguia aceitar o fato de ser mãe. Só a aceitei como minha filha quando completou um mês de vida, quando o amor de mãe começou a fazer parte de mim. Nesse período fui morar com o pai dela, no qual moramos juntos durante 13 anos, um relacionamento com altos e baixos. Eu estava desempregada, ele ganhava pouco, passamos por um período muito difícil financeiramente. O relacionamento conjugal também foi difícil, pois ele queria curtir a vida como se fosse solteiro.

Em 2003 arrumei empego de operadora de caixa num supermercado, onde fiquei um ano e dez meses. Como comecei a trabalhar, minha cunhada me chamou para fazer um curso á distância. Mas a ideia de estudar ainda não me interessava, só queria trabalhar.

Foi em 2010 que me dei conta que precisava me especializar, pois só o ensino médio não bastava. Nesse período o governo do estado disponibilizou bolsas de estudo para curso técnico, entre eles, técnico em eletrotécnica. Fiz a prova, fiquei como suplente. Alguns dias depois do início do curso recebi uma ligação da escola me dizendo que tinha surgido uma vaga para o curso de minha escolha, técnico em eletrotécnica. Trabalhava ao dia e estudava a noite, nesta época trabalhava pela prefeitura do município onde moro.

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