Memorial
Por: kivelly • 26/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.857 Palavras (8 Páginas) • 249 Visualizações
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1. AS MEMÓRIAS DE MINHA INFÂNCIA E EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA
Iniciei minha vida escolar em 1998, na Escola de Educação Básica e Profissional Ministro Jarbas Gonçalves Passarinho, com 6 nos de idade, em Conceição do Araguaia-PA. Sempre tive vontade de interagir com outras crianças, lembro-me que todos os dias eu brincava com as crianças que moram no bairro, a turma era bem grande meninos e meninas para todo lado, Bete, Salve-bandeirinha, Pega-pega, esconde- esconde, queimada, cobra-cega e muitas outras e era assim que a gente se divertia, eu muitas vezes saia chateada por pensar que as coisas não estavam justas, que estava errado.
Assim que ingressei na escola fiquei muito feliz por que sabia que ia começar a aprender coisas diferentes, com pessoas que iriam me ajudar de alguma forma naquele momento de minha vida.
Quando passei para 1ª série, sabia que mais um ano iria se iniciar que novas amizades formariam naquela sala, poderia aprender muito, mas teria que me esforçar: colorir, desenhar, conversar, foi o ponto de partida que tive para interagir com as pessoas no decorrer das séries. Assim que comecei a fazer descobertas e tentar entender os assuntos, eu e minhas amigas que moram na rua de casa, brincávamos de escolinha e todas as vezes eu queria ser professora, pegávamos canetas, cadernos, livros, até quadro à giz para podermos brincar.
Na 2º série, eu tive uma professora que marcou muito a minha vida, Professora Venuzia, ela era divertida, fazia questão de ensinar sempre chamando nossa atenção com novas atividades, sentava ao nosso lado para nos ajudar.
Na 3º a 4ª série, os professores davam total liberdade de expressão, podíamos viajar na nossa imaginação e éramos incentivados a expô-la. O recreio ficou mais interessante, os bibliotecários da escola colocavam no pátio revistas para o incentivo a leitura, havia mesa de pingue-pongue, dama, xadrez e o espaço que a escola nos oferecia, ajudava a construir novos conhecimentos e diversificar os assuntos para a obtenção de debates, palestras e apresentações.
A escola também contava com a ajuda de um Odontologista para cuidar da nossa saúde bucal, que funcionava mais ou menos assim: Todos os dias eram selecionado 5 alunos para que o profissional cuidasse dos nossos dentinhos, cada dia uma turma ia para o escovódramo para o Drº Cláudio nos ensinar a escovar, usar o flúor e ministrava palestras sobre os cuidados com os dentes, fazia dramatização para podermos entender a maneira correta da limpeza dos mesmos.
No ensino fundamental começou apresentações frequentes, eu era um pouco tímida e sou até hoje, não tenho habilidades na comunicação em meio tantas pessoas, eu não apresentava e muitas das vezes eu perdia nota por isso, mas nos dias de prova eu sempre me saia bem nunca reprovei, confesso que muitas vezes pensei que tinha sido um desastre em determinadas disciplinas e quando minha mãe ia assinar o boletim eu ficava com medo, lembro-me que uma vez até chorei pensando que eu fosse reprovar minha mãe ainda me passou um medo, nunca esqueci isso, depois ela me falou a verdade que eu havia passado para a série seguinte.
Da 5º a 8º série, lembro-me de ter sido voluntária do Professor de Educação física – Rodrigo – com as crianças da manhã, nas datas comemorativas a gente sempre organizava algumas apresentações, trabalho para a turma, eu era muito envolvida com dança, depois fui ser voluntária na biblioteca com Alicéia, ajudava a guardar os livros que as pessoas entregavam, os que chegavam a gente ia organizando tudo.
Passei a me envolver nas feiras de ciências, feiras de profissões, voluntariado e outros projetos, o que sempre me apaixonei na escola era como eles ajudavam, não só os alunos, mas também a comunidade com cursos profissionalizantes, o EJA dando oportunidade para quem não teve oportunidade para terminar os estudos e outros
O professor que me marcou muito pelo grande domínio nos assuntos aplicados na sala, foi o Wander professor de História, era O PROFESSOR, chegava na sala, passava o assunto sem nenhum livro na mão, explicava muito bem ele fazia a gente entender com a atualidade o que era antigo, seus exemplos era o nosso dia a dia, fazia brincadeiras e nos dava a total liberdade de procurá-lo depois se ainda tivéssemos duvidas, marcava aulão para explicar o assunto que estivéssemos estudando para não ter dúvidas durante as provas, trabalhos e gincanas.
Na escola éramos disciplinados e fazíamos fila para o lanche, para saída da sala para trabalhos, para ver apresentações e tinha os dias que cantávamos o Hino.
Nesta passagem pelo ensino fundamental foi onde aprendi o básico, aprofundar os conhecimentos adquiridos no ciclo anterior e iniciar os estudos das disciplinas, seria a base para a continuidade para o ensino médio.
2 As expectativas quanto à passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia.
No ensino médio, a diversidade de conteúdos, de interesses fez com que a turma tivesse mais integração, até porque a educação está em primeiro lugar na nossa vida, e poder ter essa essência de conhecimentos nos tornam adultos e maduros o suficiente para saber o que queremos. E no ensino médio foi assim, as brincadeiras envolvendo as disciplinas, as conversas, a união entre alunos e professores era tão grande que até mesmo fora da escola nos mantínhamos contatos, organizávamos festa, luau, almoço, comemorávamos até aniversários tanto de professores quanto dos amigos, mas com limitações, com responsabilidades.
A escola nos oferecia uma competição de pinturas, onde eram dados os temas, os melhores desenhos era escolhido para competir com todas a Fundação Bradesco do Brasil, os desenhos eram mandados para a matriz em São Paulo, em meio aos desenhos eram escolhidos os melhores para ser capa dos cadernos que a gente ganhava da escola e o ganhador ainda adquiria um kit com lápis de cor, caderno de desenho, R$ 1.000,00 e podia ganhar até uma viagem.
Assim que terminei o ensino médio, fui para Floresta do Araguaia minha mãe consegui um emprego e poucos dias que tínhamos chegamos eu também arrumei um emprego, no supermercado trabalhei uns 10 meses, depois voltamos para Conceição do Araguaia. Quando voltamos minha mãe e minha tia, foram na Unopar e me inscreveram, fiz e passei e foi então, que ingressei na faculdade cursando Licenciatura em Pedagogia, com o incentivo da minha tia Jociley, que também está estudando, estou gostando do curso e pretendo me formar, colocar o que era imaginário para o real, quando criança eu brincava de escolinha e eu era a professora e agora estou estudando para realmente ser professora e compartilhar meus conhecimentos com as outras pessoas.
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