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Memórias Escolares

Por:   •  20/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  469 Visualizações

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Memórias Escolares

Tinha cinco anos de idade quando minha mãe foi na escola de educação infantil que fica aqui perto de casa me matricular. A escola era bem aconchegante, tinha um pátio bem grande para brincar. As aulas começaram e de início ocorreu tudo bem, porém de acordo que o tempo passava, meus colegas começaram a sentir ciúmes da minha relação com a professora, porque ela elogiava meus trabalhos, e devido a isso, começaram a me maltratar quando a mesma saia, já que ela tinha que cuidar da secretaria ao mesmo tempo em que dava aula. Eu chorava muito, não queria mais ir à escola.

Minha mãe preocupada, perguntava o que se passava, mas eu com medo, nunca contava. Até que ela foi na escola, e lá ficou sabendo o que acontecia comigo, então rapidamente me tirou de lá e me dava aulas em casa de vez em quando. Foi ela quem me ensinou a ler e a escrever, durante dois anos.

Ao completar sete anos, fui para a escola Dom Pedro II, situada em um bairro que na época era de classe baixa. A escola não era muito grande, o pátio até tinha um buraco na cerca, o que facilitava aqueles que queriam fugir da escola na hora do intervalo, mas não pra mim, claro. Tinha também um enorme pé de amora, uma vez teve uma guerra de amoras e sobrou até para quem não participou, voltei pra casa com manchas roxas na camisa.

Como já sabia ler e escrever, não tinha dificuldade em fazer as tarefas, até ajudava meus colegas que tinham dificuldade. A professora, “tia Dalva” como gostava de ser chamada, também sempre pedia minha ajuda quando era preciso que desenhasse no quadro.

Eu sempre fui muito tímido, tinha um pouco de dificuldades para fazer amizades. Mas naquela escola foi muito fácil de se enturmar, as crianças gostavam muito de brincar, em específico de “polícia e ladrão” ou “gelo e água”.

A escola sempre fazia um passeio pelo bairro, falando para os alunos sobre as curiosidades dali, lembro que demos as mãos em volta de uma árvore muito antiga, vimos casas de colegas, fomos até a lagoa que ficava ali por perto e achei ótimo ter esse contato, se sentir mais próximo de quem vivia lá. Durante o tempo que estudei lá não participamos de nenhum desfile escolar ou algo parecido.

No final do ano aconteceu uma apresentação sobre o presépio de natal, fizeram um teatro e eu queria muito ser um dos reis magos, mas acabei sendo um dos pescadores. A professora tinha pedido também que cantássemos a música Jesus Cristo, do Roberto Carlos, só que na hora, todos ficaram com vergonha, mas acabei indo lá e cantei sozinho, até errei a letra.

Indo para a segunda série, estava com muito medo, pois a professora que ia ficar com a gente, era conhecida na escola como a “sargentão”, por ser muito rígida e séria. Mas era só primeira impressão, era uma excelente professora, ela até me deu um livro do pequeno príncipe de presente no meu aniversário.

Naquele ano aconteceu um evento das olimpíadas, tinham várias modalidades e os alunos podiam se inscrever para participar, a premiação seriam medalhas confeccionadas pela escola. Foi então que eu percebi que não era bom em esportes, não consegui me sair bem nem em arremesso de disco, que aconteceu na rua, em frente a própria escola. Não ganhei nada, mas foi muito divertido.

Na terceira série, fiquei com a professora Bete, e a sala de aula era muito pequena, nós tínhamos que ficar apertados as vezes por não ter lugar. Tia Bete era muito divertida, sempre fazia piadas, e como era quieto e ria baixinho, fui apelidado de Mutley por ela, aquele cachorro do Dick Vigarista, porque não fazia barulho quando ria.

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