Minha vida, minha historia.
Por: letsgool • 11/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.768 Palavras (8 Páginas) • 498 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
GISELE MARIA SANTOS DE LIMA
MINHA VIDA, MINHA HISTORIA
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Palmares
2012
GISELE MARIA SANTOS DE LIMA
MINHA VIDA, MINHA HISTORIA
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Sociologia da Educação.
Tutora Eletrônica: Fabiana Cavassani F.de Souza.
Prof. Okçana Battini; josilaine B.Ricci Nascimento,Melina Klaus, Edilane
Palmares
2012
APRESENTAÇÃO
Buscando responder as perguntas básicas que nortearam a elaboração do presente trabalho, constato que as memórias têm influenciado na formação de novos educadores.
E com a construção do meu próprio memorial pude resgatar fatos passados que mim ajudaram a explicar o momento atual, a caminhada que me trouxe aqui, minhas buscas e escolhas, mostrando-me que está aqui é fruto de muitos momentos construídos no decorrer de uma boa caminhada.
Assim considero este memorial como um momento auto-avaliativo, acreditando que ele tornar-se-á um instrumento de constante aperfeiçoamento para o meu desenvolvimento profissional e pessoal.
HISTORIA DE VIDA
Nasci no dia 18 de outubro de 1986, ás 14:00hs, no Hospital Regional, no município de Palmares-Pernambuco. Filha de: Helenildo Joaquim de Lima e Ione Maria dos Santos. Sou a segunda de cinco filhos, descendo de uma família humilde e numerosa.
Minha trajetória começa quando fiz, um ano e cinco meses de idade, quando meus pais decidiram vender a casa em que morávamos em Palmares e fomos mora na cidade de Jardim Peri em São Paulo. Devido à situação que estava muito difícil. Chegando lá meu pai comprou um barraco e começou trabalhar como pedreiro, para sustentar a família.
Começamos uma nova vida em São Paulo, e com alguns anos, nasceram meus outros três irmãos (Edvaldo, Edna e Cesar), minha mãe sempre foi evangélica,e foi desta religião que no ano de 1991, decidimos voltar a Palmares, devido a uma Promessa de DEUS.Tivemos que vender tudo e foi muito difícil, eu e meus irmão nos defasemos dos nossos brinquedos e amigos.
Voltando a palmares começamos novamente do zero, tudo que tínhamos era uma casa bem humilde (barro), que meus pais haviam comprado com o dinheiro dos objetos vendidos em são Paulo. Daí então decidiram colocar eu e minha irmã Elaine (mais velha) na escola, pois eles sempre ressaltaram a importância dos estudos para o ser humano,cobrando muito desempenho dos filhos na escola, pois nunca chegaram a terminar os estudos parando na 4ª serie, e não queriam ver o mesmo com seus filhos. Meu pai começou trabalhar como vendedor (autônomo) e minha mãe domestica cuidando dos meus outros três irmãos que na época eram muito pequenos.
Quando estava tudo em seu devido lugar, chegando a nos equilibrar novamente, nossa casa chegou a cair, quase matando os meus irmãos mais novos. Que dormiam juntos em uma cama de casal. Deixando todos desamparados, pois era à noite e dormimos o resto da noite na garagem de um vizinho, no outro dia outro vizinho solidário, ofereceu um quartinho que tinha colado em sua casa, moramos uns meses, até meus pais pelo menos levantar e cobrir a casa, trabalhando de dia como autônomo e a noite como pedreiro levantando a casa e aos sábados e domingos os vizinhos todos se reunião para ajudar. Foi muita batalha que meus pais passaram, para querer o melhor para nós filhos, hoje percebo que nada na vida vem fácil, é preciso muito esforço para conquistar o que desejamos.
Hoje, moramos no mesmo lugar, em uma casa perfeita e linda, meus pais continuam trabalhando como vendedor autônomo, e para honra e gloria do senhor Jesus que fez uma promessa a minha família, somos todos evangélicos e estamos todos realizados de ter conquistado algo que foi tão difícil de adquirir. As batalhas vivida valem como experiência para se refletir criticamente sobre o significado delas em nossa trajetória.
“cada um de nós constrói a sua própria historia e cada ser carrega em si o dom de ser capaz, de ser feliz! ”
(Almir Sater / Renato Teixeira )
HISTORIA ACADÊMICA E PROFISSIONAL
Meu período de 1ª a 4ª série foi realizado na EMAAG- Escola Monsenhor Abílio Américo Galvão. Minha experiência inicial começou quando eu tinha 06 anos de idade, minha primeira professora chamava-se Nena,”que tinha um semblante assustador”. Lembro-me que meio assustada, com vontade de chorar,pois tudo aquilo para mim era novo.
Foi quando a professora me perguntou: você sabe lê? Então respondi: sim, devido ao medo que sentia. Ela pegou um livro e pediu para que eu lesse junto com ela um texto, Como se fosse um teste de desempenho. Lembro que fiquei tão nervosa, não saia uma palavra de minha boca que comecei a chorar, pedindo para ir para outra sala, onde minha irmã estudava. Com o tempo fui mim acostumando e percebendo a ótima professora que tinha. Continuei com ela até a 2ª serie.
Na 3ª serie minha professora chamava-se Emilia, uma educadora muito meiga e carinhosa, porem escrevia demais, que eu ficava com os dedos amassados.
Na 4ª série lembro como hoje, que eu tinha a maior dificuldade na disciplina de matemática, onde não aprendia de maneira alguma a operação divisão. Minha professora chamava-se Carmem, e foi essa professora que marcou na minha vida. Devido a minha dificuldade em matemática ela resolveu me reprovar e isso fez com que eu ficasse muito triste e com raiva dela.
No próximo ano de repetência, minha professora foi novamente, Carmem, Fiquei muito preocupada, por que sabia que com ela não teria chance alguma de passar novamente. Só que eu não sabia que ela tinha inovado sua maneira de ensinar, com jogos, dinâmicas, aula de campo, entre outras. Deixando um pouco de lado o modelo de ensino onde tudo se resumia a disciplina, quadro, giz, lápis e caderno. Fazendo com que as aulas fossem mais interessantes e divertidas, assim como diversificada.
Carmem minha professora resolveu fazer uma carta para mim, motivando-me a dedica-se mais aos estudos, visando melhorar minha aprendizagem em matemática, deixando também uma linda mensagem que mim toca profundamente até hoje, (segue em anexo). Tudo isso fez com que, eu colocasse para fora, a capacidade que eu tinha em aprender. E hoje percebo, que valeu apena ter reprovado, só assim, pude me libertar e aprender a divisão, como também ensinar aos meus colegas de sala. Passando a ser a mais inteligente da sala.
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