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Modelos de Educação Espartano e Ateniense

Por:   •  17/5/2016  •  Dissertação  •  342 Palavras (2 Páginas)  •  491 Visualizações

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  • Faça uma análise comparatória entre os modelos de educação espartano e o ateniense.

Esparta e Atenas se destacaram entre as pólies gregas, gerando grandes influências políticas, sociais e culturais distintas entre si, mas que se tornaram referência original no desenvolvimento da cultura ocidental.

O ideal de educação espartano apresentava uma perspectiva militarista, com o objetivo de formar cidadãos guerreiros, homogêneos à ideologia de uma sociedade fechada e compacta. Findando-se o século VI a.C., o Estado espartano completou sua organização, transformando-se em verdadeiro acampamento militar, onde toda sociedade e educação estavam voltadas para a guerra. Nesse modelo de educação, delineado pelo mítico Licurgo, as crianças do sexo masculino, a partir dos sete anos, eram retiradas de suas famílias e entregues ao estado para que cuidasse da sua educação, oferecendo-lhes uma formação militar, para adquirir força e coragem. As mulheres tinham a responsabilidade de gerar filhos sadios, também robustecer o próprio corpo através da ginástica. Além disso, o estado espartano impunha rígida vigilância sobre a vida familiar dos cidadãos.

Já o ideal de educação ateniense, baseava-se na “concepção de paidéia”, de formação humana livre e nutrida de experiências diversas, valorizando o indivíduo e suas capacidades de construção do próprio mundo interior e social. Atenas entra numa fase de crise e de transformação em paralelo com a profunda mudança da sociedade em seu conjunto. A pólis, como organismo educativo entra em crise; a ela se contrapõe o indivíduo, o sujeito, que vive uma profunda desorientação e é levado a buscar uma nova identidade. Até as mulheres passam a participar da vida social. Nesse contexto, a educação assumia um papel-chave e complexo, superando os limites da pólis. Tinha como inspiração, o processo educativo onde os jovens frequentassem a escola, sendo ensinados através da escrita e outras diversas áreas do conhecimento. A educação era voltada para a formação de cidadãos aptos a vida pública, com senso crítico, empregando a palavra como instrumento de ação política, sabendo argumentar em público.

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