Musica como instrumento psicopedagógico para processo de alfabetização
Por: Tatiana Lobo • 30/12/2021 • Trabalho acadêmico • 821 Palavras (4 Páginas) • 97 Visualizações
Música como instrumento psicopedagógico para o processo de alfabetização
Equipe PPD 1 Comentário Alfabetização, educação musical, Música
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A música para a alfabetização é muito importante, pois favorece uma interação significativa para a interação sociocultural. Alguns estudos têm demonstrado que os elementos da música (ritmo e melodia) atuam na área cognitiva da criança desenvolvendo a sua criatividade, facilitando assim a sua aprendizagem na leitura e na produção escrita. A música pode estimular o desenvolvimento cognitivo, afetivo, sensitivo, estético e musical específico (VIEIRA E LEÃO, 2003, SEKEFF, 2002, CAMPOS E FIGUEIREDO, 2001, AVELLAR, 1995).
A música é uma expressão viva da cultura de um país e que deveria conter nos Parâmetros Curriculares Nacionais, na medida em que são instrumentos que possibilitam a transmissão dos legados culturais de forma mais sistematizada. Percebemos que hoje em dia a prática de ensino que não condiz com a realidade e necessidade de inclusão do conhecimento musical popular nos currículos escolares. Não está sendo repassada a nossa cultura musical popular brasileira, nosso repertório, nossa maneira tão personalizada e bem criativa de representação do cotidiano, por meio de sons para os nossos alunos. Com isso, muitas histórias vão se perdendo ao longo do tempo. (TEIXEIRA E ROMÃO, 2007).
Segundo Sekeff, (2007, p.45):
A música rítmica dá ao educando o sentido e a emoção do movimento, ampliando sua concepção de mundo. Essa sensação provavelmente precede a possibilidade de realização, tendo em conta que, do ponto de vista embriológico, o sistema motor é o primeiro a se desenvolver antes de qualquer sistema sensorial.
Portanto, a música em si, através da sua representação gráfica, pode ser considerada uma ferramenta muito importante para se trabalhar em sala da aula na alfabetização das crianças (PRADO, 2005).
De acordo com Teixeira e Romão, (2007), a cultura musical popular brasileira foi discriminada durante anos. Muitos músicos não são conhecidos por muitos jovens, porque com o tempo ela foi se dissociando da sociedade até desaparecer no espaço. O repertório que os músicos da época tocavam e ainda tocam através de regravações de terceiros, era na época considerada de “baixa qualidade”. As músicas folclóricas cantadas por negros, índios, caboclos e nordestinos não tinham nem seu valor artístico quanto mais a sua identidade musical. Somente quatro séculos após, veio o reconhecimento da nossa produção artística no Brasil, como uma expressão nacional.
Além disso, a música hoje em dia tem sido reconhecida como parte fundamental da história da civilização e também, depois de tanto tempo, como ferramenta para o desenvolvimento de inúmeras capacidades humanas, entre elas, o autoconhecimento e a auto-expressão. No entanto, ainda sim existem pais e professores que desconhecem as várias facetas da música para o desenvolvimento pessoal e físico das crianças. Para que exista a valorização da educação musical é necessário que haja um esforço para que a música e outras artes sejam inseridas nos currículos nacionais, o que já está sendo feito, não apenas pelo seu valor intrínseco, mas também por serem elementos fundamentais na formação de um indivíduo educado e consciente (JOLY, 2003).
A principal vantagem de se usar a música associada com outra disciplina é para nos auxiliar no ensino de uma
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