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Negrinha (Monteiro Lobato)

Por:   •  19/11/2018  •  Resenha  •  308 Palavras (2 Páginas)  •  436 Visualizações

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Negrinha (Monteiro Lobato)

O conto narra a história da Negrinha, uma garota negra de olhos assustados,

nascida na senzala, andava pela cozinha, nos cantos escondida, pois a patroa não

gostava de criança. Após a morte da mãe, Negrinha ficou sob os cuidados da

patroa, Dona Inácia.

Dona Inácia era uma mulher gorda, rica e mimada por padres, tendo até lugar

especial na igreja e espaço reservado no céu, era viúva e não tinha filhos, não

suportava choro de criança.

Negrinha era acostumada com maus tratos e agressões. A única alegria era quando

batia o horário no relógio e saia o “cuco” de dentro cantando.

Certa vez as sobrinhas de Dona Inácia estavam de férias na casa, eram lindas

meninas, ricas, loiras e com uma ótima criação. As meninas corriam pela casa com

alegria. Negrinha observava a alegria das meninas e não viu mal algum em se juntar

as meninas, rapidamente Dona Inácia com beliscões e xingamento colocou

Negrinha em seu “devido” lugar.

As sobrinhas da patroa perguntaram quem era a menina.

A pobre Negrinha se encantou com a boneca, algo que nunca viu. Como eram

bondosas, as meninas deixaram Negrinha brincar com a boneca. Estranhamente, a

patroa percebeu a felicidade da menina e a deixou brincar com as sobrinhas no

jardim.

O tempo que passou as férias na casa, representou a felicidade da Negrinha.

Porém, com o fim das férias a boneca foi embora com as sobrinhas da patroa,

tirando da menina a única fonte de felicidade que ela continha. Assim a pobre

menina caiu na tristeza novamente, parando de se alimentar, até que não lhe restou

forças, tendo como resultado sua morte e rendendo lembranças a Dona Inácia e

suas sobrinhas.

O conto é uma referência do intenso progresso econômico-social pelo qual o Brasil

estava passando nas primeiras décadas do século XX, o qual o autor compara com

os tempos da escravidão. A mão de obra não era valorizada se parecendo muito

com o Brasil do século XX, com a diferença de que os trabalhadores eram

remunerados.

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