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O CONCEITO DA INFÂNCIA NO SÉCULO XVI E NA ATUALIDADE

Por:   •  3/12/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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CONCEITO DA INFÂNCIA NO SÉCULO XVI E NA ATUALIDADE

CONCEITO DA INFÂNCIA NO SÉCULO XVI E NA ATUALIDADE

Imagem 1:

[pic 1]

Quadro As Meninas de Diego Velázquez (1665)

No quadro As meninas de Diego Velásquez (1665), fica nítida a função da criança no Século de Ouro Espanhol, período que foi realizada a pintura, as crianças eram apenas adultos em miniatura.

A criança era vista da pior forma possível. Nesta época não havia espaço para a família, mas na verdade o que não existiam eram os sentimentos e valores. A principal função da criança era: a conservação dos bens; a prática comum de um ofício; a ajuda mútua, entre homem e mulher, pois sozinhos não podiam sobreviver; ainda nos casos de crise, a proteção da honra e da vida. As crianças não tinham direitos, vontades ou se quer eram ouvidas.

Imagem 2:

[pic 2]

Crianças de Romero Brito

É de fácil leitura a mudança representada por esse quadro, pintado por Romero Brito, no século XXI. Na atualidade, as crianças são detentoras de direitos. Brincam se desenvolvem, cada uma no seu tempo, têm emoções. Possuem imenso valor para suas famílias, para muitos, tornam se a motivação da vida.

Por isso, nesse quadro existem cores fortes e vibrantes, representando a força e vitalidade da infância.

CONCLUSÃO

Infância, palavra de origem etimológica em Infante que significa SEM FALA. Criança vem de criação e tem significado de sujeito que se cria. São estas as definições referentes ao sentido etimológico das palavras, porém na atualidade tais conceitos não são mais suficientes para abrigar o significado que as mesmas têm construído na sociedade.

No Século XVI, na sociedade a criança foi tratada como “mini adulto”, pois não se tinha compreensão que esta era uma fase da vida que possui peculiaridades e, portanto, que as crianças precisavam de ações dotadas de sentidos e significadosespecíficos; Atualmente, encontramos ações diversas que expressam concepções dotadas de especificidades no trato com a criança, ou ainda, como o fato de que muitas famílias e escolas também continuam transformando-as em “mini adultos”, na tentativa de garantir um “futuro promissor”.

Ainda no Século XVI, o sentimento da infância não existia, mas isso não significa que as crianças fossem negligenciadas, abandonadas ou desprezadas. O sentimento da infância não significava o mesmo que afeição pelas crianças. Isso era feito de modo inconsciente. Em virtude disso, assim que a criança tinha condições de viver sem solicitar constantemente sua mãe ou sua ama, ela entrava na sociedade dos adultos e não se os diferenciava destes e assim, ela se confundia com os adultos.

A infância tem sido objeto de estudo desde o final do século XIX, nas áreas do conhecimento de História, Cultura, Psicologia, Educação, Medicina. Apenas no início do século XXI é que novas disciplinas, como as Ciências Sociais, as Neurociências e a Economia, assumiram um papel fundamental ao colocar as crianças como prioridades das políticas e dos investimentos em equipamentos educacionais, creches e formação de educadores.

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