TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O CONHECIMENTO PSICOLÓGICO E PRÁTICA EDUCATIVA

Por:   •  7/11/2018  •  Resenha  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  336 Visualizações

Página 1 de 8

CONHECIMENTO PSICOLÓGICO E PRÁTICA EDUCATIVA

Desenvolvimento e aprendizagem

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a quinta parte do livro ”Desenvolvimento Psicológico e Educação”, que trata o conhecimento psicológico e a prática educativa – reunidos em três diferentes capítulos.

Neste livro, incorporam-se os avanços mais importantes alcançados durante anos na compreensão dos processos psicológicos envolvidos no ensino e na aprendizagem escolar. O resultado é uma obra que enfatiza as práticas educativas escolares, a dinâmica dos processos de construção do conhecimento na sala de aula, a importância dos conteúdos da aprendizagem e do ensino e as relações e interconexões entre educação escolar e outros contextos e cenários educativos.

O objetivo desse trabalho é mostrar a importância, assim como a necessidade de se estudar os conhecimentos psicológicos de forma mais intensa na formação docente. Uma vez que a psicologia é de fundamentação teórica que contribui para melhor compreender e explicar os comportamentos humanos, assim como os aspectos emocionais, atitudinais no processo de ensino e aprendizagem.m

Desenvolvimento

O primeiro capítulo deste livro trata da concepção construtivista da aprendizagem e do ensino

O Construtivismo pode ser caracterizado como uma corrente de pensamento que ganhou espaço, especialmente no campo das teorias pedagógicas, inspirada na obra de Jean Piaget. A grande contribuição do Construtivismo, pautado na obra de Piaget e na aplicação pedagógica das teorias construtivistas, em relação à educação é a de que a aprendizagem não acontece de forma passiva pelo aluno, cabendo ao professor a tarefa de criar possibilidades enquanto sujeito mediador da aprendizagem e promover situações problema que permitam o conflito e consequentemente avanço cognitivo de cada aluno na sua individualidade, promovendo o desenvolvimento das estruturas de pensamento, raciocínio lógico, julgamento e argumentação.

Inspirado em Jean Piaget, Coll orienta todo seu pensamento numa concepção construtivista de ensino-aprendizagem. Ele afirma que a preparação de um currículo precisa satisfazer todos os níveis da escola. Para ele o que importa é o que o aluno efetivamente aprende e não o conteúdo transmitido pelo professor.

Segundo o autor a concepção construtivista da aprendizagem e do ensino organiza-se em torno de três idéias fundamentais.

Em primeiro lugar, o aluno é o último responsável por seu próprio processo de aprendizagem. É ele quem constrói o conhecimento e nada pode substituí-lo nessa tarefa. O ensino está totalmente mediado pela atividade mental do aluno. O aluno não é somente ativo quando manipula, explora, descobre ou inventa, mas também quando lê ou escuta as explicações do professor. Evidentemente, nem todas as formas de ensinar favorecem por igual o desdobramento desta atividade, porém sua presença é indiscutível em todas as aprendizagens escolares.

Em segundo lugar a atividade mental construtiva do aluno é aplicada a conteúdos que já possuem um grau considerável de elaboração, ou seja, que são o resultado de um certo processo de construção em nível social. Praticamente a grande totalidade dos conteúdos que constituem o núcleo das aprendizagens escolares são saberes e firmas culturais, que tanto os professores como os alunos encontram em boa parte elaborados e definidos. Os alunos constroem ou reconstroem objetos de conhecimentos que de fato estão já construídos. Os alunos constroem o sistema da língua escrita, porém este sistema já está elaborado.

Em terceiro lugar, o fato de que a atividade construtiva do aluno seja aplicada a alguns conteúdos de aprendizagem preexistentes, que já estão em boa parte construídos e aceitos como saberes culturais, antes de se iniciar o processo educativo, condiciona o papel que o professor está chamado a desempenhar. .Sua função não pode limitar-se unicamente a criar as condições ótimas para que um aluno desenvolva uma atividade mental construtiva rica e diversa; o professor tentará, além disso, orientar e guiar esta atividade, com o fim de que a construção do aluno aproxime-se de forma progressiva do que significam e representam os conteúdos como saberes culturais. Deste modo, a tomada em consideração da atividade construtiva do aluno obriga a substituir a imagem clássica do professor, como transmissor de conhecimentos, pela do professor como orientador ou guia.

Para a construção do conhecimento aprender um conteúdo implica,do ponto de vista da psicologia cognitiva atual, atribuir um significado,construir uma representação. A construção do conhecimento na escola supõe, assim, um verdadeiro processo de "elaboração", no sentido de que o aluno seleciona e organiza as informações que chegam por diferentes canais, o professor entre outros, estabelecendo relações entre as mesmas. Nesta seleção e organização da informação e no estabelecimento de relações há um elemento que ocupa um lugar privilegiado: o conhecimento prévio pertinente que o aluno possui, no momento de iniciar a aprendizagem. Quando o aluno enfrenta um novo conteúdo a ser aprendido, o faz sempre armado com uma série de conceitos, concepções, representações e conhecimentos, adquiridos mo decorrer de suas experiências prévias, que utiliza como instrumento de leitura e interpretação e que determinam, em boa parte, que informações selecionará, como as organizará e que tipos de relações estabelecerá entre elas.

O processo de construção do conhecimento na escola implica três elementos: o aluno, o conteúdo e o professor. Deste modo, se é certo que o aluno é o responsável último pela aprendizagem, visto que é ele quem constrói ou não os significados, são impossíveis de entender o próprio processo de construção à margem das características próprias do conteúdo a ser aprendido e dos esforços do professor para conseguir com que o aluno construa significados relacionados com tal conteúdo.

O segundo capítulo trata da formação psicológica do professor

São estabelecidos os parâmetros que devem guiar a partir da formação dos futuros docentes para

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.3 Kb)   pdf (53.3 Kb)   docx (16 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com