O COORDENADOR PEDAGÓGICO: APORTES À PROPOSIÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

FACULDADE DO ESPIRÍTO SANTO- FAES

DOCENTE: Ms. Rosangela Cardoso Silva

DISCENTE: Ian Freitas de Souza

O COORDENADOR PEDAGÓGICO: APORTES À PROPOSIÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS^[1]

Citação 01: Há um consenso, dentro e fora do Brasil, sobre a importância da coordenação/orientação pedagógica no contexto escolar, mesmo quando esta não é feita por alguém destacado nominalmente para essa atividade na escola. Pesquisas realizadas na França, Canadá, Portugal, Moçambique e Chile (PLACCO, ALMEIDA, SOUZA, 2011) mostram que há sempre um profissional que articula a formação na escola e que, em alguns casos, ele é também responsável por ela. Esse profissional, a nosso ver, tem um papel que se assemelha ao do coordenador pedagógico no Brasil (p. 06, 2013)

Comentário: O coordenador pedagógico é uma figura de grande importância na comunidade escolar, responsável pela organização, relacionamento e desempenho do corpo docente e da escola. No entanto, seu papel acaba não sendo bem definido em algumas instituições, gerando problemas de atuação que é centrada na articulação do projeto pedagógico da escola e da rede onde está inserida.

Citação 02: O que temos observado, corroborando achados de muitas outras pesquisas, é que, por vezes, o investimento feito pelo governo para implementar propostas, projetos, formações, etc. não resulta em avanços por falta de mediação dentro da escola – tarefa que poderia ser assumida pelo profissional que ocupa a função coordenadora [...] (p. 05, 2013).

Comentário: Estamos diante de muitos avanços do ponto de vista de políticas públicas que incentivem a formação e atuação do coordenador pedagógico, mas este profissional ainda precisa lutar pela autonomia e desempenho do seu trabalho, que por muitas vezes é mal interpretado dentro do próprio meio de trabalho, sendo visto pelos colegas professores como fiscais de serviço.

Citação 03: Essa é uma das questões que será abordada neste artigo, em que se pretende mostrar que o coordenador pedagógico tem papel fundamental na gestão dos processos escolares, sobretudo na formação de professores, e que o investimento na formação continuada dos docentes é um dos caminhos para a melhoria da qualidade da educação básica no país – o que exige também investimento na formação inicial e continuada do próprio coordenador (p. 06, 2013).

Comentário: O profissional de coordenação pedagógica é um canal de formação continuada, hoje alguns estados e municípios é adotado o sistema de leques de conhecimento, ao invés do município oferecer formações parciais a todos os professores, dão preferência a formação do coordenador, onde o mesmo seguida será responsável por formar o seu corpo docente, isso represente economia de tempo, dinheiro e potencializarão dos esforços.

Citação 04: [...]com destaque para sua formação e atribuições, com base na mesma pesquisa. Busca-se, assim, oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas que viabilizem a presença de coordenadores pedagógicos em todas as escolas do Brasil, exercendo funções articuladora, formadora e transformadora – como previsto em lei (p. 06, 2013).

Comentário: Como já citado, hoje nos deparamos com vários artigos de lei que solicitam a presença do coordenador pedagógico, isso diante do reconhecimento da importância da sua função. Mas existem lugares que o enxergam apenas como um profissional que precisa existir por questões burocráticas, não cobrando dos mesmos uma formação adequada para a função.

Citação 05: Duas dessas estratégias dizem respeito à atuação de profissional com função semelhante à do coordenador pedagógico: “apoio presencial ao professor” e “coordenação de pais”. O apoio ao professor é oferecido por um tutor, ou seja, um profissional com experiência em educação, que pode ser alguém do quadro docente da escola promovido ao cargo ou um prestador de serviços contratado pela escola para esse fim. O estudo conclui que “a formação continuada em serviço, feita no dia a dia da escola, produz resultados mais efetivos de melhoria do ensino do que oficinas e cursos oferecidos aos professores” (p. 07, 2013).

Comentário: É importante que os profissionais da comunidade escolar tenham papeis bem definidos diante das suas funções estabelecidas. Mas isso não pode dar lugar a interpretações errôneas na formação desses profissionais, um professor, por exemplo, pode buscar formação continuada na área de supervisão pedagógica, isso enriquece sem campo de atuação e produz maior conhecimento sobre a educação.

Citação 06: Não só na história da educação brasileira, como na história de outros países, principalmente nos momentos de implementação de reformas educacionais, sempre se pensou na figura de um profissional para acompanhar essas mudanças nas escolas (p. 07, 2013).