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O COTIDIANO ESCOLAR: RELAÇÕES DE GÊNERO E PROFISSÃO DOCENTE

Por:   •  22/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.211 Palavras (5 Páginas)  •  347 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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  Avaliação a Distância

   

Unidade Acadêmica: COTIDIANO ESCOLAR: RELAÇÕES DE GÊNERO E PROFISSÃO DOCENTE

Curso: Pedagogia

Professor:        

Nome: Data:

Nota:

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

1 - Na leitura do Livro Didático, você encontrou uma antiga cantiga popular, “O Cravo brigou com a Rosa”, embasando uma argumentação a respeito das ideias de gênero que nossa cultura projeta não apenas sobre as pessoas, mas também sobre as coisas. Vamos aprofundar essa discussão?

Reflita sobre a canção e procure pensar o que ela reflete das relações sociais de gênero e de nossos estereótipos de gênero (masculinidade e feminilidade). 

Elabore um texto de, no mínimo, 20 linhas com suas reflexões sobre as relações de gênero, baseado nas leituras da UA (3,0 pontos)

Todavia, ao pensarmos em gênero vamos encontrar um sistema disciplinário e normativo que define as bases do papel da mulher e que tem determinado sua posição na sociedade ao longo da história humana, à raiz de uma consequência biológica, a capacidade de gerar filhos. A partir disto, se estabelece um dos mais importantes mecanismos de controle e poder, o controle da reprodução, que não podendo ser desvinculada da mulher, determina “esse seu lugar social”.

    A questão de gênero é, antes de tudo, uma construção social e uma realização cultural. Essa construção sexista “masculino/feminino” coloca evidentemente o primeiro elemento em superioridade, propagando a noção simplista de “homem dominante versus mulher dominada”.

    Conclui-se que gênero é uma construção cultural e social e, como tal, sua representação e disseminação pelos meios comunicacionais é responsável pela construção de ideais sociais, valores, estereótipos e preconceitos.

Hoje ainda vivemos padrões de papeis femininos e masculinos diariamente. Se um bebê nasce menino, ganha presentes associados à cor azul. Se menina, rosa. Carrinhos para meninos, bonecas para meninas. Se o gênero constrói uma identidade do feminino e do masculino, ele pode prender homens e mulheres em papeis rígidos.

 O cravo brigou com a rosa não parece ter a menor duvida de que a rosa é feminina e o cravo masculino.

Nossa sociedade não classifica somente homens e mulheres como masculino e feminino, mas também atribui masculinidade e feminilidade para coisas além de pessoas.

A rosa vendo um ser frágil, delicado e o cravo sendo um ser forte em todas as situações.  

2 – Na atividade do segundo tópico foi solicitado que uma tabela fosse preenchida, assinalando quem na sua casa normalmente é responsável pelas atividades listadas.  (atualmente ou na sua infância).

Faça uma análise baseando-se nas atividades assinaladas e nas discussões do livro texto (mínimo 20 linhas) (3,0 pontos)

Com o resultado obtido pela tabela pude perceber que 90% das atividades são feitas por uma mulher. A ideia de que os homens são os provedores financeiros da família, e que as mulheres são as conservadoras do bem-estar do lar, isso persiste há séculos na sociedade brasileira e a nível mundial. Esse tipo cultura social faz com que recaia sobre as mulheres o chamado trabalho de cuidados. Na família, é comum que a mulher seja a responsável pelo cuidado das crianças, dos idosos e de um ente doente. Muitas deixam de trabalhar fora de casa para assumirem essa função, não remunerada e não reconhecida pela sociedade.

Existe uma construção social de relações de gênero que reafirma que a tarefa natural das mulheres é prover esses cuidados. E isso é reforçado o tempo todo pelos meios de comunicação, de que as mulheres nascem para cuidar, que têm mais jeito com os filhos. Mas isso é uma construção social, pois as mulheres e os homens são educados de formas diferentes e vão, ao longo de suas vidas, sendo direcionados para cumprir papéis diferenciados.

A divisão de tarefas independe da raça e da classe social. Ao contrário do que ocorre quando são analisados os dados de precarização, em que as mulheres negras e pobres sofrem mais do que as brancas de classe média, dentro de casa o único fator de desigualdade é o fato de ser homem ou mulher. Quando tratamos de diferenças entre homens e mulheres, precisamos considerar não apenas o mercado de trabalho, mas o mundo do trabalho, que envolve o mercado, a casa e os filhos.

3 – No Tópico de Estudo três, são apresentados três vídeos que compõem uma entrevista com a educadora Guacira Lopes Louro. Após assisti-los, faça uma consulta a uma escola de sua região, por meio de entrevista (coordenador, professor, alunos ou diretor), para que seja minimamente possível compreender como a discussão de Gênero está sendo conduzida.

Apresente na resposta:

  1. Sua análise das respostas

Entrevistado (a) Aluna Eliza do 9 ano do ensino fundamental 2.

O que é de menina?

 É do sexo feminino

O que é de menino?

É do sexo masculino

...

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