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O Construtivismo e Prática Pedagógica

Por:   •  10/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.773 Palavras (8 Páginas)  •  289 Visualizações

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

O CONSTRUTIVISMO E A PRÁTICA PEDAGÓGICA

                                                                    Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Psicologia da Educação, Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica, Teorias e Práticas do Currículo e Prática Pedagógica Interdisciplinar: escola e sociedade

Orientador: Professores Regina Celia Adamuz; Wilson Sanches; Lucy Mara Conceição; Mari Clair Moro Nascimento; Luciane Bianchini; Fabiane Thais Muzardo

                                                       

                                                         Taubaté

2015

INTRODUÇÃO

O objetivo desta produção textual  é compreender o papel da escola e do profissional da educação como agente essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e democrática.

É importante compreender o porquê do processo de valorização do profissional da educação,dentro de uma sociedade cada vez mais escolarizada.Podemos visualizar uma crise dos profissionais da educação fruto de acontecimentos históricos em nossa sociedade.

Foi realizado a análise da charge , da leitura do texto disponibilizado no link e do poema: o professor sempre está errado.

Refletimos no trabalho como a sociedade vê a figura do professor em nosso país, como o professor pode trabalhar para a formação de uma escola que auxilie na formação de um cidadão mais ético e político, bem como o que a sociedade e o Estado podem fazer definivamente para valorizar o trabalho do professor.

A sociedade, o meio ambiente, como também o ser humano têm um alto grau de complexidade. Educar nos dias atuais implica ajudar as pessoas a perceberem as dificuldades, a realidade da sociedade, a tomarem consciência da fragilidade humana, a tolerar e conviver com os outros numa vida baseada na justiça e solidariedade.

DESENVOLVIMENTO

Considerando as entrevistas realizadas, discutimos acerca das formas com que as crianças aprendem e como os professores ensinam. A presença ativa do aluno diante do conteúdo é essencial, portanto não basta somente ter contato com o conhecimento para adquiri-lo. É preciso "agir sobre o objeto e transformá-lo", como diz Jean Piaget (1896-1980). Foi o cientista suíço quem cunhou o termo construtivismo, comparando a construção de conhecimento à de uma casa, que deve ter materiais próprios e a ação de pessoas para que seja erguida.

Pela concepção construtivista, o professor deve criar contextos, conceber ações e desafiar os alunos para que a aprendizagem ocorra sendo o aluno o sujeito de sua aprendizagem. "O conhecimento não é incorporado diretamente pelo aluno: pressupõe uma atividade, por parte de quem aprende, que organize e integre os novos conhecimentos aos já existentes", escreve Teresa Mauri em O Construtivismo na Sala de Aula. 

É claro que, para que sejam constatados os avanços dos alunos, o professor precisa considerar as demandas das turmas, propor questões e desafios, pensar formas de promover ações que gerem o aprendizado. O educador deve dominar sua área e perceber os processos pelos quais o aluno aprende os mais diversos conteúdos. 

De acordo com Macadar (apud GROSSI & BORDINI, 1992, p. 198), a proposta construtivista vem estabelecer uma nova relação entre quem aprende e quem ensina. A escola é considerada um lugar onde a criança é estimulada a “construir” seu próprio conhecimento, organizando seus espaços.

Na abordagem interacionista, o ser humano não é produto apenas de seus genes nem produto apenas dos estímulos do ambiente e sim uma verdadeira construção de ambos, já na perspectiva construtivista, o conhecimento se constitui através da interação do sujeito com o meio físico e social, com o mundo dos objetos e das relações sociais.

Até alguns anos atrás, a instituição escolar tinha como detentor do saber apenas o professor, e somente este poderia ensinar e caberia ao aluno ouvir para aprender. Com vistas à proposta construtivista, esta relação se altera, o aluno passa a ter liberdade para se expressar, se colocar e o professor passa a ser um mediador neste processo de ensino-aprendizagem.

Quanto ao processo de avaliação, na perspectiva da proposta construtivista, constatamos que avaliar é acompanhar e valorizar integralmente o processo de construção do conhecimento do aluno, prevalecendo o âmbito qualitativo e não quantitativo. O erro é parte importante da aprendizagem, pois demonstra ao professor como o aluno chegou a tal resposta e, portanto como elaborou o conhecimento consistindo em um erro construtivo. Desta forma, o professor elabora um plano de trabalho para que o aluno perceba o erro e vença as barreiras e/ou dificuldades em busca da construção do conhecimento. As observações subsidiarão o acompanhamento dos educandos destacando-se a necessidade da avaliação ser contínua, verificando os vários momentos de desenvolvimento do aluno comparando-os com o seu próprio desenvolvimento e não comparando com o seu rendimento baseado em parâmetros externos. O aluno é um ser único e tem seu ritmo. Prioriza-se o bem coletivo e o crescimento de todos, onde os alunos possam ter as mesmas chances e oportunidades e onde ninguém é melhor que ninguém. Dessa forma, o aluno vai internalizando concepções que levam à socialização e o professor poderá exercitar a flexibilidade e a construção interdisciplinar.

Para que a atuação do professor venha de encontro com os objetivos educacionais, é imprescindível considerar o currículo escolar como um projeto educativo que favoreça o planejamento e a implementação de experiências educacionais oriundas de uma seleção cultural de conhecimentos relevantes socialmente. O currículo é o instrumento que vai direcionar a formação do cidadão.

Segundo os epistemólogos construtivistas, o conhecimento não é simplesmente depositado em nossa mente, nem é algo que já nasce conosco. É o resultado da interação entre organismo e ambiente. Construir é criar ações físicas e mentais para lidar com os elementos da realidade de acordo com uma adaptação mútua e contínua entre organismo e ambiente.

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