O DESAFIO DE ENSINAR MATEMÁTICA
Por: adrfa • 31/5/2017 • Artigo • 5.534 Palavras (23 Páginas) • 362 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CURSO DE PEDAGOGIA
O DESAFIO DE ENSINAR MATEMÁTICA
Adriana de Andrades – RA: 439446
Letícia Vicentin Ângelo – RA: 434584
Orientadora Profª Luciana Ramos Rodrigues de Carvalho
Nova Andradina-MS, junho de 2016.
SUMÁRIO[pic 3]
RESUMO........................................................................................................... | 02 | |
1 | INTRODUÇÃO................................................................................................ | 02 |
2 | REVISÃO DE LITERATURA......................................................................... | 03 |
2.1 | Jogos e Brincadeiras: conceito e diferenciação..................................................... | 03 |
2.2 | A Atividade Lúdica no Processo de Ensino/Aprendizagem..................................... | 04 |
2.2.1 | A utilização do lúdico no ensino da Matemática: o que dizem os especialistas....... | 06 |
2.2.2 | A adoção do lúdico no ensino da Matemática........................................................ | 10 |
2.2.3 | Jogos que podem ser utilizados no ensino da Matemática....................................... | 11 |
3 | MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. | 13 |
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................ | 14 |
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ | 14 |
REFERÊNCIAS................................................................................................. | 15 |
O DESAFIO DE ENSINAR MATEMÁTICA
ADRIANA DE ANDRADES[1]
LETÍCIA VICENTIN ÂNGELO [2]
RESUMO
O objetivo da presente pesquisa foi o de identificar a contribuição dos jogos e das brincadeiras na aprendizagem de conteúdos matemáticos através dos seguintes procedimentos: conceituar e estabelecer a diferença entre jogos e brincadeiras; descrever como a atividade lúdica contribui para o desenvolvimento e aprendizagem da criança; investigar, junto a uma escola no Município de Nova Andradina, como os professores do Ensino Fundamental I fazem uso desse recurso; identificar e sugerir jogos e brincadeiras que podem ser usados no ensino da matemática. Para tanto, foram realizadas consultas em livros e artigos científicos disponíveis em bibliotecas públicas (UEMS) e em material científico disponível na rede mundial de computadores e também uma entrevista semiestruturada com duas professoras do Ensino Fundamental de uma escola privada. Ao final, concluiu-se que os jogos e brincadeiras podem ser grandes facilitadores de aprendizagem da Matemática, porém, os jogos são os que mais se aplicam ao ensino dessa disciplina.
Palavras-chave: Jogos. Brincadeiras. Aprendizagem da Matemática.
1 INTRODUÇÃO
Para muitos alunos, aprender matemática se constitui em um verdadeiro pesadelo. Trata-se de uma disciplina complexa, onde, se não se aprender bem o conteúdo básico, torna-se quase impossível aprender os conteúdos subsequentes.
Quando se fala em séries iniciais, o bom aprendizado da matemática pressupõe o conhecimento dos números e sua progressão assim como a compreensão do funcionamento das operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão. O domínio desses conteúdos, quase sempre garante o aprendizado de outros mais complexos.
Com base nesses pressupostos, o presente artigo propõe identificar a contribuição dos jogos e das brincadeiras na aprendizagem de conteúdos matemáticos. Em termos específicos, a pesquisa propõe: conceituar e estabelecer a diferença entre jogos e brincadeiras; descrever, com base na literatura disponível, como a atividade lúdica contribui para o desenvolvimento e aprendizagem da criança; investigar, junto a uma escola no Município de Nova Andradina, como os professores do Ensino Fundamental I fazem uso desse recurso; identificar e sugerir jogos e brincadeiras que podem ser usados no ensino da matemática.
A presente pesquisa foi desenvolvida no período de agosto de 2015 a junho de 2016 e constou de três fases: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e análise/compilação dos dados coletados.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Jogos e Brincadeiras: conceito e diferenciação
Cada vez mais educadores têm se mostrado predispostos à utilização do lúdico como prática pedagógica. O lúdico contempla os jogos e as brincadeiras. Contudo, apesar de serem atividades distintas, ainda há muita confusão no que se refere à semântica dessas duas palavras.
Brincar e jogar: dois termos distintos em português e fundidos nas línguas de cuja cultura somos devedores: o francês (jouer) e o inglês (play). Por causa disso, frequentemente desperdiçamos a diferenciação de ordem psicogenética que a nossa língua nos permite: brincar é anterior a jogar, conduta social que supõe regras. Brincar é forma mais livre e individual, que designa as formas mais primitivas de exercício funcional, como a lalação. (DANTAS, 2002, 111)
Nesse sentido, compreende-se que o ato de brincar ocorre primeiro. Embora se tratem de duas atividades comuns na infância, na concepção de Dantas (2002), a criança aprende a brincar antes de jogar. Mochiuti (2007), por sua vez, argumenta que a expressão difere de acordo com o contexto.
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