O Desenvolvimento Neropsicomotor
Por: Kemillym • 24/4/2019 • Relatório de pesquisa • 1.171 Palavras (5 Páginas) • 111 Visualizações
Acadêmica: Kemillyn Correa
Relatório
Desenvolvimento Neropsicomotor
Na terceira semana inicia-se o desenvolvimento cerebral. No final do primeiro mês de gestação (04 semanas): Ocorre o fechamento do tubo neural, estrutura que começa a dar origem ao cérebro; se houver algum distúrbio nesse período, o bebê pode nascer anencéfalo (sem cérebro).
Entre dois e quatro meses de gestação: fase importante de proliferação de neurônios (células nervosas) que faz aumentar o tamanho do cérebro. Nesse período, o bebê pode reagir a sons. Acredita-se que 50% dos neurônios da vida adulta sejam formados nesse período. Problemas na multiplicação dessas células fazem com que o bebê corra o risco de desenvolver microcefalia (cérebro pequeno).
Entre cinco e seis meses de gestação: ocorre um processo chamado de migração de neurônios; essas células, que estão na parte central do cérebro, se deslocam para os lados e o órgão vai tomando forma. Problemas nessa fase podem gerar malformações cerebrais, responsáveis por quadros de paralisias, deficiência mental e convulsões.
A partir dos seis meses de gestação: fase de formação de circuitos, ou sinapses, pontes que ligam os neurônios. Também começam a se proliferar as células gliais que atuam no sistema de defesa, sustentação e nutrição dos neurônios. Distúrbios nesse período podem levar a retardo mental.
Dos seis meses até a vida adulta: ocorre a formação da mielina, substância que envolve o prolongamento do neurônio, chamado de axônio, e faz com que o impulso nervoso aconteça de maneira mais rápida e eficaz. A fase mais importante deste processo é até o primeiro ano de vida pós-natal, mas ele se estende até a vida adulta. Distúrbios motores estão relacionados ao comprometimento dessa fase.
Dos 3 aos 6 meses: Adquire o controle de seus 12 músculos oculomotores (movimentos mão-boca, mão-objeto); Início da intencionalidade do gesto relaciona-se com movimentos dirigidos a objetos do meio externo e na reprodução repetitiva destes movimentos, relacionado ao desenvolvimento funcional de áreas associativas do córtex frontal;
Do 6° ao 9° mês: Grande desenvolvimento das áreas motoras corticais, com ênfase nas áreas relacionadas à preensão manual e ao equilíbrio estático; remexe e apanha objetos(próximos) com os dedos, senta-se e engatinha; Maior integração associativa entre os estímulos visuais, auditivos e somestésicos.
No 9° mês: O bebê amplia o comando de suas pernas e pés e dispensa o apoio secundário para suas mãos e dedos, sustenta-se de pé e caminha com apoio.
Com 12 meses: Faz contato visual; fica em pé; pode caminhar com e ou sem apoio; procura objeto escondido (brincadeira social); fala 5 a 6 palavras(mínimo) – mamãe/papai; entende o significado do tchau e o faz;
Com 18 meses: Fala mais de seis palavras; expressa suas vontades; interage/socializa; pode apresentar ansiedade de separação – medo de ficar sozinha e chora quando o cuidador se afasta; aprende através da cópia/imita comportamentos;
Com 2 anos: A criança anda e corre; O desenvolvimento da fala começa a organizar as sequências motoras, ela articula palavras e enunciados verbais curtos (formula frases); Habilidade de comunicação; Segue instruções simples, aprende comandos; Adquire controle das fezes e urina e chega a um senso rudimentar de identidade pessoal. Compreende função do objeto;
Entre o 2° e o 3° ano: A criança fala através de frases, usando as palavras como instrumento de pensamento propensão positiva a compreender seu ambiente e a atender às exigências da cultura. A criança pode a partir dos três anos de vida, imitar movimentos das mãos do observador (abrir e fechar), mas ainda não é capaz de realizar tais movimentos de maneira alternada ou simultânea. Ela pode reproduzir canções, mais ainda não é capaz de reproduzir ritmos complexos com as mãos (coordenação audiomotora), o que só ocorre a partir do 5° ano de vida. A percepção visual começa mostrar melhor desempenho e a criança, a partir do 3° ano, é capaz de reproduzir um traço ou um círculo, mas sem identificar ângulos (confunde círculo com quadrado).
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