O Desenvolvimento da Criança
Por: Jéssica Farias • 13/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.882 Palavras (16 Páginas) • 388 Visualizações
Universidade Paulista – Unip
Curso de Pedagogia
Jessica Farias dos Santos RA: N2719E-6 / Turma: P1
Lilian da Silva Cândido RA: D759FG-7/ Turma: P1
Isabel Cristina RA: D6323E-2 / Turma: P1
Rita de Cassia Santos RA: D56DCF-9 / Turma: P1
Aléxia Brito RA: N3220E-4/ Turma: Q1
Rafaela Miguel RA: N31324-2/ Turma: Q1
Luiz Carlos RA: D53FEE-1/ Turma: Q1
Reflexão Critica de Estudo de Caso
Situação Problema: Salim
Santos – SP
2018
Sumário
1. Introdução.................................................................................................3
2. O desenvolvimento da criança..................................................................4
2.1 O desenvolvimento da criança de 8 anos...............................................4
2.1.1 O desenvolvimento cognitivo...............................................................5
2.1.2 Desenvolvimento Social, motor e sexual.............................................5
3. Bloqueio cognitivo por motivos emocionais..............................................7
3.1 O desenvolvimento da criança de 3 anos e o aspecto cognitivo............8
4. A importância da família ...........................................................................9
4.1 Personalidade e relação afetiva..............................................................9
4.1.1 O processo de divórcio dos pais..........................................................10
5. Papel da escola e intervenção..................................................................11
6. Conclusão.................................................................................................12
7. Referencias Bibliográficas........................................................................13
1. Introdução
Este trabalho visa a compreensão do desenvolvimento humano na fase que corresponde à Terceira Infância. Conforme estudado em sala de aula, em artigos e livros, faremos uma reflexão sobre determinada situação problema, eliminando o julgamento e o senso comum ao avaliar o caso. Usamos como referencial teórico pesquisas bibliográficas e pesquisas na web a fim de analisar o caso proposto.
O caso qual avaliamos, se refere a Salim, uma criança de 8 anos, cujo os pais estão em fase de divórcio, e buscam orientações para passar por este processo. Desde o início da separação dos pais, Salim vem apresentando uma série de problemas no comportamento escolar e familiar. Cabe a nós como educadores, saber de que forma a escola pode ajudar a criança na superação dos problemas emocionais que surgem durante o período da separação dos pais, e demais dificuldades apresentadas por Salim.
Salim, era uma criança muito amorosa e se saía muito bem nas atividades escolares antes do processo de divórcio começar. O que podemos perceber é que Salim possuía uma carência afetiva enorme por seus pais não serem tão presentes. Os pais por sua vez possuem grande dificuldades entre si e com o menino por serem um casal ocupado e por consequência ausentes na vida diária do menino.
A relação afetiva familiar é de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo e psicológico de uma criança, a falta dessa relação ou uma relação afetiva desestabilizada pode causar danos emocionais nessa criança.
O desenvolvimento afetivo, emocional e cognitivo da criança e a importância da família será discutido nesse estudo com a finalidade de obter um parecer e uma possível solução para o caso de Salim.
2. O desenvolvimento da criança: E as abordagens psicológicas
A psicologia do desenvolvimento considera fundamental o aspecto psicossocial para a formação da subjetividade.
O desenvolvimento psicossocial é constituído pelo desenvolvimento da personalidade, isto é, o padrão singular e relativamente duradouro de uma pessoa sentir, reagir e se comportar e pelo desenvolvimento social que se refere às mudanças nos relacionamentos com os outros.
Segundo o psicólogo do desenvolvimento Erik Erickson (1968) o desenvolvimento da personalidade é afetado por fatores biológicos e sociais ou por variáveis pessoais e situacionais. Ele ainda divide o desenvolvimento da personalidade em oito estágios psicossociais durante todo o ciclo vital e, em cada um deles, identificou uma crise determinada. Cada fase de desenvolvimento tem a sua crise ou momento decisivo particular que exige alguma mudança no comportamento ou na personalidade. O individuo pode responder á crise de maneira negativa ou positiva; neste ultimo caso ele consegue enfrentar com sucesso os conflitos dos próximos estágios.
Salim apresenta dificuldade em lidar com o não, como por exemplo quando tinha apenas 3 anos e chorava para dormir com os pais e quando tinha sua vontade negada esperava até a madrugada para ir dormir no meio de seus pais, que pela sonolência do momento, permitia. Aos 5 anos, Salim começou a frequentar a escola e escolhia quem ia busca-lo, e quando não tinha sua vontade atendida fazia um escândalo para assim consegui ganhar o que ele queria, fazendo com que o menino entendesse que para ter suas vontades atendidas ele precisava insistir e se mostrar desobediente aos seus pais. Essa atitude do menino mostra que sua crise de desenvolvimento não foi superada, ou seja, Salim não aprendeu a lidar com o fracasso de não ter suas vontades atendidas.
2.1 O desenvolvimento da criança de 8 anos.
De acordo Papalia e Feldman (2006) o desenvolvimento físico é mais lento na terceira infância do que nos anos anteriores. Existem grandes mudanças na altura e no peso, a nutrição e o sono adequados são essenciais para o crescimento normal e para uma boa saúde. Conforme a situação proposta, o desenvolvimento de Salim é esperado pela média correspondente à sua idade, portanto ele não apresenta nenhum aspecto físico inesperado.
2.1.1 O Desenvolvimento Cognitivo
No desenvolvimento cognitivo, na terceira infância ocorrem mudanças significativas durante esse período. De acordo com Jean Piaget (1896-1980) nesse período a criança se encontra em um estágio operatório-concreto. Por volta dos 7 anos, segundo Piaget, as crianças atingem o estágio operatório-concreto, em que fazem uso de operações mentais para resolver problemas concretos (reais). As crianças podem pensar logicamente porque conseguem levar em conta os vários aspectos de uma situação. Entretanto, a maneira de pensar delas é ainda limitada a situações reais no aqui e no agora.
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