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O EDUCADOR CONTEMPORÂNEO DIANTE DA INCLUSÃO

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.810 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

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O EDUCADOR CONTEMPORÂNEO DIANTE DA INCLUSÃO

Aluno

Professora Tutor

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

 Pedagogia (PED) – Prática do Módulo II

08/12/2012

RESUMO

O tema inclusão está em destaque e engloba vários pontos como Lei de Diretrizes e Bases, que regulamentam a educação no nosso país ; cultura, muito diversificada no Brasil;  dificuldades e distúrbios de aprendizagem, encontradas nas salas de aula, somando desafios aos educadores e ainda estratégias que contribuam com a  inclusão escolar, auxiliando para que essa aconteça reamentel e não fique somente na teoria. Temos alguns assuntos observados na própria LDB e outros obtraidos de caderno de estudos, citam-se esses tópicos para auxiliar o educador diante de situações que podem se apresentar no dia a dia, dizendo que podem ocorrer situações não citadas aqui, que deverão vir a ser objeto de estudo do educando.

Palavras-chave: Educador. Deficiência. Inclusão Escolar.

1 INTRODUÇÃO

Na atualidade o educador precisa manter-se mais atualizado do que nunca, vistos serem muitos os desafios que  batem à sua porta frequentemente.  Diante disso serão apresentados alguns assuntos importantes aos quais o professor deve estar atento, por exemplo, Leis de Diretrizes e Bases da educação que virá no início deste trabalho, onde serão citados uns artigos da mesma. Na sequência, se falará sobre dificuldades e distúrbios de aprendizagem no ponto 3, esclarecendo-se a diferença entre ambos. No tópico 4 se abordará sobre cultura, dando-se uma breve definição sobre etnocentrismo, relativismo cultural, multiculturalismo e interculturalismo. E no último tópico, serão discutidas estratégias que contribuam para a inclusão escolar propriamente dita.

2 LEI DE DIRETRIZES E BASES

Podemos dizer que ela foi mencionada pela 1ª vez  na Constituição de 1934, determinando os fins da educação, ou seja, regulamenta a educação nacional.Ela foi sancionada, promulgada e publicada em 20 de dezembro de 1961.Nos 20 anos de ditadura, a lei nº 4.024/61, que tinha 120 artigos, permaneceu com apenas 30 até 1996. Eis as principais leis de ensino durante esse período:  a) Lei nº 5.540/68, que regulamententava o ensino superior, destacando a criação do vestibular entre outros ; b) Lei nº 5.692/71, que legislava sobre 1º e 2º graus assegurando a ampliação da oferta do ensino fundamental( com a fusão dos antigos primário e ginásio, num único curso de 8 anos) e atribuiu ao antigo colegial a característica profissionalizante; c) Lei nº 7.044/82, que apresentava reformulações para o 2º grau, que agora passou a ser opção da escola e do aluno a profissionalização.  A LDB nº 9394/96 surgiu pela nessecidade de reformas na educação que havia sofrido grande desvalorização durante o regime militar. Ela torna a educação como um direito de todos e dever do Estado e da família.

3 DIFICULDADES E DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM

Pode-se observar também  dificuldades e distúrbios da aprendizagem, diferenciando-se  um do outro, sabendo que há confusão na compreensão dos mesmos.

3.1 DIFICULDADES

São situações com causas familiares, pedagógicas, psicológicas, nutricionais, entre outros, que prejudicam a aprendizagem, o aluno não consegue assimilar o conteúdo ou o faz com mais lentidão. Fonseca (2002) fez um agrupamento destas causas: a)Emocional- a criança emocionalmente desajustada tende a obter fracos resultados escolares e, na medida em que os problemas emocionais desintegram o comportamento, consequentemente , cairá o potencial de aprendizagem. São importantes o encorajamento, a estimulação da iniciativa e o reforço positivo; b) Familiar- os sentimentos que os pais têm em relação à criança, durante os anos anteriores à escola , são de fundamental importância para o seu desenvolvimento posterior da criança e para sua aprendizagem escolar; c) Cultural- os hábitos de estudo e a valorização da escola são passados pela tradição cultural de cada família. Dependendo do grau de importância que se dá à escola, maior será o empenho da criança em estudar; d) Psicomotora- as atividades motoras desempenham na criança um papel importatíssimo em muitas de suas primeiras iniciativas intelectuais. Quando a criança inicia na escola uma aprendizagem formal, os déficits psicomotoresfiam mais claramente caracterizados. Ela precisa de ajuda constante do professor, uma maior estimulação; e) Cognitiva- A criança tem um nível de maturidade inferior ao normal, é mais lenta, podendo ter uma defasagem de um, dois até três anos em relação às outras crianças. Tem dificuldade no raciocínio matemático e pouca capacidade de abstração. É tensa e ansiosa.

3.2 DISTÚRBIOS

Little, médico americano, em 1861, talvez tenha sido o primeiro a falar sobre distúrbios da aprendizagem, ligando-os com lesão cerebral  que pode ser o suficiente para afetar a compreensão ou produção da linguagem conhecidos como afasia, cujo o principal sintoma é a dificuldade de leitura. Este distúrbio também  pode prejudicar a aquisição e uso de audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.

Crianças com distúrbios de aprendizagem  comumente apresentam necessidade educativa especial. Elas precisam de um atendimento especializado , mas, muitas vezes, este atendimento só as classes sociais mais elevadas conseguem. Algumas escolas públicas já contam com um psicólogo escolar na sua equipe, mas, infelizmente, ainda há várias escolas públicas em que o professor só pode contar com a ajuda da família do estudante e da equipe de gestão escolar, para superar estas dificuldades.(OLIVEIRA, Fernanda Germani de, 2011, pg. 175).

       

Concluimos então que o que diferencia crianças com distúrbio de aprendizagem das com dificuldades de aprendizagem é a disfunção neurológica.

4 CULTURA

          Os aspectos culturais têm grande destaque em vários setores, inclusive na escola, e podem vir a interferir no cotidiano da mesma. Cultura de um povo são costumes que regram a sua convivência, em geral. Em relação a estes aspectos podemos citar:

  • O etnocentrismo- ligado a atitudes e hábitos culturais que são visualizados de forma superior a de outros povos.

  • O relativismo cultural- é ver os costumes dos outros povos como legítimos, num mesmo patamar, nem superiores, nem inferiores. Só que uma cultura pode descordar dos valores de outra.
  • O  multiculturalismo- segundo Hall (2003, pg. 53) há vários tipos: o conservador que insiste em aceitar as tradições  e costumes da maioria; o liberal que busca integrar os diferentes grupos culturais à sociedade; o comercial pressupõe que, se a diversidade dos indivíduos de distintas comunidades for publicamente reconhecida, os problemas de diferença cultural serão resolvidos; o corporativo se importa com as diferença culturais da minoria; e o crítico enfoca o poder das opressões e os movimentos de resistência.
  • O interculturalismo- trata da interação entre as culturas, respeitando suas diferenças e aprendendo com as mesmas.

5 INCLUSÃO ESCOLAR

Na Grécia Antiga as crianças com deficiência eram vítimas de sacrifícios, abandonadas em montanhas ou viviam escondidas. Na Idade Média as crianças com necessidades especiais eram resultados de feitiçarias, porém a partir do Cristianismo, esse conceito foi desaparecendo. Na Idade Moderna eram considerados endemoniadas, mas com o passar do tempo ia se compreendendo a deficiência. A inclusão  escolar surgiu a partir dos anos 90 em duas conferências, uma delas na Espanha com a “Declaração de Salamanca”, rompendo com a educação fechada, abrindo-se a porta das escolas para receber as pessoas com necessidades especiais.

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