O Eja e Paulo Freire
Por: Mariana Bonioli • 27/4/2021 • Artigo • 390 Palavras (2 Páginas) • 223 Visualizações
A Educação de jovens e adultos ao longo de sua trajetória sempre esteve voltada para educação da classe popular trabalhadora, alunos que não puderam concluir sua formação escolar no tempo determinado como normal, alunos marginalizados por questões sociais diversas. Essas são algumas das características que a diferencia das demais áreas da educação. Hoje é reconhecida como modalidade e possui funções e leis próprias, como falado anteriormente, mas nem sempre foi assim.
A todo momento a EJA esteve articulada ao momento político que se passava no Brasil, assim as formas como eram executadas a medidas educacionais visavam a construção o ideal de povo necessário para o desenvolvimento da nação. Desta forma, as demandas para que jovens e adultos estivessem na escola, principalmente na alfabetização, variavam.
Destacamos entre suas características antigas, uma marcante era ser reconhecida como fábrica de eleitores. Formavam-se indivíduos alfabetizados que continuavam alienados, ou seja, não possuíam consciência política. Isto se deu por ela nunca ter como objetivo principal a formação crítica, pelo menos na prática, mas, em determinado momento formar mão de obra, ter certificado ou ser alfabetizado apenas.
Outra característica que sobrevive ao tempo e ainda está inserida na EJA é o caráter de suplência. Até 2008, quando foi revisada, a LDB já tinha nomeação de EJA, mas ainda tratava como supletivo, inclusive era citada como supletivo na lei. Isso constitui um dos seus principais desafios: superar seu caráter de suplencia e reafirmar-se como direito e uma modalidade da educação básica.
Encarando a EJA dessa forma é os alunos não eram compreendido o planekjamento curricular... nada abarcava a necessidade dos alunos.
Há também muitos alunos, sobretudo na rede púbica que não conseguem seguir o rítimo da escola e/ou não conseguem frequenta-la por trabalharem, ou por serem excluídos da escola, migrando para EJA, vendo essa modalidade como de aligeiramento de sua formação.
A educação de jovens e adultos sempre esteve voltada para educação da classe popular trabalhadora, alunos que não puderam concluir sua formação escolar no tempo determinado como, alunos marginalizados por questões sociais diversas.
O que penso?
funções reparadora, equalizadora e qualificadora (CNE/CEB nº11/2000) sejam efetivas para aqueles que a buscam. Dentro da legislação que a envolve são discutidas e reconhecidas suas características e necessidades, porém, na prática, nota-se uma precariedade no que diz respeito a sua execução plena.
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