O Ensino Da De Ciências Naturais Mitologias Ativas

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        O Ensino de ciências requer métodos de ensino inovadores que possam atender à complexidade do processo de ensino e não apenas memorizar o conteúdo. Os métodos tradicionais utilizados no ensino de ciências não conseguem cultivar o pensamento crítico dos alunos, nem podem desenvolver as competências dos alunos na resolução de problemas práticos da sociedade. Portanto, é necessário compreender métodos e estratégias de ensino que possam criar conexões entre o conhecimento escolar e o conhecimento cotidiano, a fim de utilizar efetivamente a ciência para o desenvolvimento social. Na sociedade atual, as pessoas atribuem grande importância aos conhecimentos científicos básicos como biologia, física, química, matemática, etc., mas ignoram o conhecimento do senso comum, o que permite combinar o conhecimento científico clássico com os cenários atuais.

Este aspecto vai contra a sociedade pós-moderna, que exige bom senso em aspectos como globalização, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, economia e política. Além disso, fazemos parte de uma sociedade que interage constantemente nas redes sociais, pois trocamos e-mails, horas de comunicação online e experiências de vida. É difícil para esse aluno se adaptar ao modelo de ensino tradicional que foca apenas em ouvir palestras.

Os novos valores e atitudes seguidas pela sociedade exigem a análise de novas possibilidades pedagógicas no sentido de minimizar as diferenças entre a sociedade e a educação.                 .

Como ciência humana, a educação caracteriza-se pelo pensamento crítico e pela subjetividade, buscando explicações da realidade por meio da discussão e compreensão dos fatos. No caso das ciências naturais, como física, química e biologia, procuram justificar os fatos na busca pela objetividade, ignorando crenças, valores e principalmente as experiências e habilidades pessoais de cada pessoa. Este conflito ideológico surge entre as humanidades, onde novos professores recebem formação (diplomas), e as ciências naturais, que procuram a objectividade e exigem que os alunos adotem novos processos de aprendizagem.                  

No ensino de ciências, esta aprendizagem da nova cultura tem três características. A primeira é que estamos perante uma sociedade da informação, a segunda é uma sociedade pluralista do conhecimento e a última é a aprendizagem contínua; os estudantes de educação científica não precisam tanto de informação, mas sim da capacidade de organizar a informação e interpretá-la para lhe dar significado.

Principalmente pela situação atual da nossa sociedade, que exige dos indivíduos pensar e agir de forma crítica e reflexiva. Porém, para implementar essas competências no ambiente escolar, o ensino precisa caminhar no sentido da articulação dos conteúdos e de sua aplicabilidade. Isso possibilita desenvolver as habilidades dos alunos e, assim, adquirir competência. Porém, esse fato só se torna viável se novos métodos de ensino forem adotados.

No ensino de ciências, os profissionais se entendem mais como graduados em biologia, química, física e matemática do que como professores, o que gera uma necessidade urgente de conhecer novas estratégias de ensino para superar as fragilidades dos cursos de formação inicial e tornarem-se futuros professores competentes nas atividades docentes.

Nas atividades de ensino é necessário perceber que os alunos são na verdade os sujeitos da aprendizagem, ou seja, os implementadores das ações, pois a aprendizagem é um processo interno que ocorre como resultado das ações do sujeito. Contudo, só os professores podem adquirir a capacidade de mediar, criar condições e promover a ação dos alunos.